A Máquina de Talentos da GE: Formando um CEO

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A curva da vitalidade da GE era visto como um elemento bastante controverso das práticas de RH pelo público externo, porém os executivos da GE relatavam estar acostumados com este mecanismo e que, de fato, eles a enxergavam como parte da cultura baseada em meritocracia. Mas, à medida que dirigia a corporação, Immelt começou a analisar mais o contingente de pessoas de que ele precisaria para tocar seus negócios com foco em um mundo cada vez mais globalizado e desafiador. Tendo em mente que os executivos da GE eram possivelmente os mais buscados do mundo e observando que vários de seus funcionários haviam sido contratados por outras empresas, ele começou a se questionar se a GE não estaria confiante demais em seus programas de recrutamento baseados nos EUA. Com o objetivo de aumentar a diversidade dentro da companhia, Immelt estava buscando maneiras de atrair e reter executivos não-americanos e, com isso, surgiam questões como se mais níveis organizacionais dentro da corporação deveriam ser criados, particularmente no exterior, ou se haveria outras maneiras de responder às necessidades de reconhecimento e recompensa financeira dos seus funcionários. Apesar de tais questões parecerem de menor importância frente às enormes demandas empresariais enfrentadas por uma empresa do porte da GE, Immelt estava consciente de que foram pequenos detalhes que possibilitaram a seus antecessores a criação desta espetacular e admirada máquina de formação de talentos conhecida com General Electric.

Este caso demonstra a estratégia de uma grande corporação em formar seus próprios executivos de acordo com a sua cultura e valores. É oportuno ressaltar que para esta estratégia obter sucesso, não basta a companhia contar com grandes talentos, é necessário investir pesado na sua formação e retenção e, principalmente, saber identificar quando estes estão aptos para de fato assumir posições de destaque dentro da maquinária da empresa. Falha em algum destes itens pode representar desperdício de recursos não somente financeiros, mas, sobretudo, pessoais para a corporação.