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Talento e Superdotação Resenha

Por:   •  27/11/2017  •  1.319 Palavras (6 Páginas)  •  321 Visualizações

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No ano de 1998, outra pesquisa publicada, também de Diamond, mostrou que as experiências vivenciadas em tenra idade, podem alterar a estrutura física do cérebro, principalmente as experiências intelectuais. Com base em seus estudos Diamond provou que o cérebro pode se aprimorar sempre que necessário.

Recentemente a cientista deu uma entrevista onde mencionou a importância dos estímulos para o desenvolvimento socioemocional da criança. Não obstante, suas pesquisas vêm mostrando que indivíduos muito inteligentes ou superdotados são biologicamente diferentes dos demais.

1.3 – A organização do cérebro:

O cérebro esta dividido em quatro sistemas maiores com diferenças radicais de estrutura e de química. Dois deles porém, não possuem rede de comunicação verbal.

Na área interna do cérebro encontra-se o primeiro sistema - o sistema autônomo, ligado ao controle da vida vegetativa. O segundo sistema chamado sistema límbico ou mente emocional, este contribui diretamente e significativamente para o processo de aprendizagem.

O terceiro sistema conhecido como neocórtex, utiliza a maior parte da massa cerebral, pois abriga os dois já citados. Ele também é responsável por realizar o processamento dos dados sensoriais, a tomada de decisões, o início e o controle das ações. Já o quarto sistema denominado córtex pré-frontal, é região mais desenvolvida e evoluída do neocórtex.

Diante desta separação nos colocamos diante de quatro cérebros diferentes. No entanto, fica a cargo dos pais e dos educadores proporcionar oportunidades para o pleno e efetivo desenvolvimento deste cérebro.

1.4 – Os hemisférios do cérebro:

Outro fator relevante para se compreender como se organiza a aprendizagem e o desenvolvimento da inteligência é entender os hemisférios do cérebro. Conhecendo-os, fica clara a necessidade de se ofertar diferentes experiências educacionais.

Roger Sperry cita em suas pesquisas, que mesmo diferentes, suas funções não são exclusivas, mas cada hemisfério pode ser considerado como especialistas em suas funções.

O hemisfério esquerdo em indivíduos destros e na maioria dos canhotos tem como objetivo, analítico, linear, preciso, lógico; lida com problemas abstratos e processa as informações de modo sequencial.

Já o hemisfério direito, é responsável pela orientação espacial, é criativo, artístico, global, simbólico, mais intuitivo e emocional, lida com problemas concretos, processa informações de modo analógico.

1.5 – Integração das funções dos hemisférios do cérebro:

Os hemisférios cerebrais são capazes de realizar especializações e generalizações, portanto, só a integração total do seu uso é que permitirá um desempenho louvável.

Para que o potencial seja desenvolvido com plenitude, deverão ocorrer oportunidades e experiências positivas de aprendizagem. Ambos os hemisférios deverão seguir em reciprocidade caso contrário, nenhum e nem o outro crescerá efetivamente como necessário.

Os conteúdos que serão aplicados pelos educadores deverão também, favorecer para que este processo ocorra. Lembrando sempre que cada hemisfério se responsabiliza por certas áreas específicas.

Vale ressaltar também, os estímulos positivos que tanto as atividades físicas, quanto as mentais, devem apresentar. Todo individuo depende dos dois hemisférios funcionando plenamente e consideravelmente integrando-se um com o outro.

Capítulo 3 – Superdotação

A superdotação está muito além do que realmente representa ser, portanto dever ter seu significado acentuado. Mesmo com esta nomenclatura estando em voga, alguns professores educadores não se sentem a vontade em usá-la.

Esta dificuldade não está somente em usar a palavra propriamente dita, mas também, em aceitar e identificar um aluno superdotado. Por outro lado, é possível encontrar em algumas instituições professores que utilizam o termo sem receio.

Talvez por desconhecerem, a tendência é de muitos identificarem como disfunção ou mesmo dificuldade. Estas características têm levado pais e educadores a direcionarem os superdotados para que se pareçam com a média normal.

Diante desta situação os indivíduos superdotados buscam se enquadrar a forma como se espera que eles sejam. Deve ser vista como preocupação, a isolação e a não aceitação vinda destes indivíduos, que buscam ser como os demais.

Neste caso, deve-se direcionar uma atenção diferenciada aos superdotados, já que eles não são iguais aos outros, seja na escola ou mesmo em casa.

Sendo assim, a proposta educacional especial, embasada em dar apoio e recursos para se desenvolver um trabalho inclusivo, deve-se então, compreender que há

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