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VISITA A OBRA EM ESTAGIO DE FORMA, CIMBRAMENTO E ESCORAMENTO

Por:   •  17/12/2018  •  2.265 Palavras (10 Páginas)  •  335 Visualizações

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Após a marcação dos eixos coordenados, esticam-se linhas de náilon para sua visualização e procede-se então à execução dos gastalhos. Nesta fase, a laje deve estar livre e devemos evitar o trânsito de pessoas não envolvidas na tarefa.

Utilizando sempre trenas metálicas ou de PVC, lançam-se as distâncias entre os eixos e os gastalhos, sempre em duas direções. O gastalho deve ser bem fixado, solidarizado com a laje. Pode-se trabalhar com gastalhos não nivelados (mais usual), nivelados ou com pescoços de concreto.

A escolha do tipo de gastalho a ser utilizado está ligada às características do projeto de fôrmas e ao planejamento executivo da estrutura. Apicoe a superfície de concreto na base dos pilares, removendo a nata de cimento vitrificada que fica após a concretagem.

4.2. Montagem das fôrmas de pilares

Fixe dois pontaletes-guia bitolados nas extremidades de um mesmo lado do gastalho, aprumando-os e travando-os com sarrafos nas duas direções do pilar. Marque nos pontaletes-guia o nível a que deve chegar a extremidade superior de cada painel do pilar, para conferência durante o processo de montagem.

Passe desmoldante nas faces internas da fôrma e posicione os painéis nos pontaletes-guia.

Coloque os demais montantes verticais terminando a montagem de uma das faces da fôrma. Monte os painéis menores (de fundo), pregando-os na primeira lateral de fôrma já montada. Quando o projeto prevê a utilização de painéis únicos, em que, para cada face da fôrma, a estruturação e a folha compensada formam uma peça única, a montagem se dá com o simples posicionamento do painel sobre o gastalho, e o prumo será feito após a montagem completa da fôrma.

Posicione a armação, não esquecendo os espaçadores. Coloque as galgas e distanciadores, que impedirão o estrangulamento da seção do pilar. Os distanciadores também têm a função de proteger e guiar a passagem dos travamentos da fôrma. Após a montagem dos distanciadores, fecha-se a última face da fôrma, travando todas as laterais.

O travamento pode ser feito com tensores e castanhas ou porcas e barras de ancoragem. Esta última opção é mais prática e segura e possui a vantagem de ter regulagem fina para ajuste. Nas bordas da fôrma, podemos utilizar sargentos de aço CA 50 com diâmetros a partir de 10 mm, de acordo com a largura do pilar, encunhados por pares de cunhas de madeira. Porém, aqui também é mais interessante a utilização dos próprios sanduíches de madeira, necessários à estruturação do painel, travados com barras e porcas de ancoragem. Tais detalhes devem ser previstos no projeto de fôrmas.

Após o fechamento da fôrma, procede-se ao ajuste do escoramento do conjunto. As faces montadas devem ser niveladas, verificando a necessidade de colocar mosquito na abertura da base do pilar. Verifica-se o prumo dos painéis em todas as faces, utilizando aparelhos (teodolito) ou um simples prumo de face. Se necessário, ajustamos as escoras (metálicas ou de madeira), levando o conjunto para a posição correta. Após a montagem das fôrmas de pilares, devemos proceder à inspeção de qualidade e controle dimensional, e, posteriormente, executar a montagem das fôrmas de vigas e lajes.

Vigas e lajes

Após a execução dos pilares procedemos à montagem das vigas e lajes. O início do trabalho ocorre com a montagem dos fundos de vigas. Para tal, lançam-se os painéis a partir das cabeças dos pilares, apoiando-os diretamente em alguns garfos do vão. O fundo da viga deve ser pregado na lateral das cabeças dos pilares e nos garfos, de forma que resulte a espessura do painel lateral da viga de um lado, e esta espessura acrescida de um espaço para o encunhamento do outro.

Pelo menos em um dos lados do fundo deve ser colocado um mosquito, para facilitar a posterior desforma. O encaixe dos fundos de vigas entre os pilares deve ser preciso e perfeito. Ajustadas as imperfeições, posicionam-se todos os garfos (ou escoras, ou torres metálicas), tomando o cuidado com espaçamento, prumo e alinhamento entre eles. Nivela-se o fundo da viga com cunhas de madeira aplicadas na base dos garfos e os travamos, ponteando um sarrafo. O procedimento para nivelar o fundo das vigas quando utilizamos escoramento metálico é mais fácil e preciso; tais equipamentos possuem uma rosca que permite o ajuste milimétrico da altura. Neste caso, a definição do tipo de escoramento deve ser feita com critério, levando-se em consideração todas as variáveis. A seguir, lance os painéis laterais, encostando-os na borda do painel de fundo. Pregue sarrafos-guia na lateral dos garfos a uma distância igual à altura da longarina, medida a partir do fundo do assoalho. Estas peças servirão de apoio para as longarinas da fôrma de laje. Posicione as escoras de madeira (ou metálicas, ou torres) conforme solicitação de projeto, obedecendo espaçamento, prumo e alinhamento entre elas. Lance, então, os barroteamentos principal e secundário seguindo o detalhamento de projeto. Sobre eles, lance o assoalho da laje do andar superior. Pregue as chapas compensadas nos sarrafos laterais das fôrmas de viga e nas transversinas (barrote secundário). Nivele os panos de lajes e verifique a contraflecha, quando o projeto solicitar. O nivelamento é feito ajustando-se a altura das escoras de apoio da fôrma por meio de cunhas. Quando utilizamos escoras metálicas ou torres, o ajuste é feito rosqueando a flange das peças. A melhor opção para a realização do nivelamento é a utilização de um aparelho de nível a laser na parte inferior da fôrma, onde podemos checar o nivelamento do cimbramento e fôrmas. Posteriormente, podemos posicionar o nível a laser na parte superior da fôrma para nivelar as taliscas ou mestras de concretagem e checar novamente o nivelamento do assoalho. A partir de então, inicie o trabalho de ajustes e travamentos. Trave as laterais das vigas com cunhas duplas pressionadas contra um dos dentes dos garfos. Tratando-se de vigas de bordas, é necessário travar os garfos com mãos- francesas ou tirantes. Quando forem vigas isoladas, é preciso assegurar a sua largura pregando sarrafos de travamento unindo as bordas superiores. Fixe na fôrma de laje os gabaritos de furação elétrica e hidráulica. Passe desmoldante em toda a superfície do assoalho e libere a fôrma para as checagens e o lançamento da armação.

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CONCEITO DE CIMBRAMENTO

São as estruturas de sustentação das formas em obras prediais em concreto armado. Estas estruturas são executadas com o objetivo

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