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Os tipos de malárias mais comuns na região norte, seus estágios de evolução e as formas de analisar os diferentes tipos de plasmódiuns no esfregaço sanguíneo

Por:   •  10/6/2018  •  1.034 Palavras (5 Páginas)  •  476 Visualizações

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No trofozoita vivax maduro, observa-se um aumento no tamanho da hemácia, forma ameboide do trofozoita móvel, grande, ameboide e com vacúolo presente. Apresenta grânulos finos de pigmento malárico escuro no citoplasma, geralmente identificados como formas irregulares, e as características granulações de Schuffner o que demonstra a maturação do estágio do trofozoita.

As Granulações de Schüffner apresentam coloração rosa ou vermelha. Sua presença, claramente definida nas hemácias parasitadas pelo P. vivax ou P. ovale, é bom indicador de coloração satisfatória.

O aparecimento das granulações de Schüffner, bem características nas hemácias parasitadas pelo P. vivax ou P. ovale, depende do pH da água tamponada e do tempo de coloração (pH 7,0 a 7,2 e tempo superior a 30 minutos). A visualização das granulações de Schüffner é maior na periferia da gota espessa e camada delgada (esfregaço), principalmente nas amostras de sangue com anticoagulante.

P. esquizonte da vivax: Geralmente são vistos muitos merozoítos dentro da célula, grande, redondo e com menos de 12 núcleos (cromatinas) quando ainda jovem. Grânulos de pigmento fino, escuro e difuso pelo citoplasma. Quando maduro, apresenta 12 a 24 merozoítos (cromatinas maiores), irregularmente arranjados. Grânulos de pigmento malárico visualizado, às vezes, como pequena massa escura numa parte do citoplasma.

P. gametócito da vivax: Apresenta a morfologia bem diferente do gametócito da falcíparum. Sua forma é redonda ou oval, com única massa de cromatina triangular ou redonda, tamanho variável. Pigmento malárico fino, difuso e escuro sobre o citoplasma, as formas mais evoluídas podem ser maiores que o microlinfócito, não apresenta pigmento malárico fagocitado por leucócitos no sangue periférico.

Considerando que ainda existem laboratórios que utilizam de microscópios não eletrônicos para realizar diagnósticos. Quando se trata de malária é necessário que seja feita uma análise minuciosa para se chegar o mais rápido possível ao diagnóstico, uma vez que os sintomas da doença se confundem com outras doenças endêmicas. A malária quando não tratada a tempo, pode levar a óbito;

Referências Bibliográficas

NEVES, David Pereira Neves et al. Parasitologia humana. 10. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2000

FERREIRA, Walter A., ÁVILA, Sandra L. M. Dignóstico laboratorial: das Principais doenças infecciosas e auto – imunes. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2001

LEVENTHAL, Ruth. e CHEADLE, Russell F., Parasitologia Médica: Texto e Atlas. 4. ed. São Paulo: Traduzido pelo Editoral Premier, 2000

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