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VISITA OBRA DE ESTRUTURA MOLDADA IN LOCO CONSTRUTORA CAMPO VERDE

Por:   •  27/9/2018  •  4.696 Palavras (19 Páginas)  •  397 Visualizações

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Após análise da fundação sapatas da garagem, foi verificado que ela são do tipo corrida, e foram usada sapatas de 25m (Vinte e Cinco Metros) na construção do prédio. Foram usados variados blocos e sapatas, ambos de diferentes tamanhos. O orçamento da estaca é feito através do metro escavado e a quebra da estaca acima do solo é chamada de arrasamento. O orçamento é feito através do metro cubico do concreto, independentemente do tipo e tamanho da armação.

Para as lajes são utilizadas as cubetas, que são instaladas durante a construção usando trilhos para segura-las, dependendo do tempo de cura do concreto, são utilizados ainda escoras, para segurar a laje. Com a utilização das cubetas, as lajes ficam com uma espessura menor, provocando uma redução na utilização do concreto e do aço, consegue-se também a diminuição no uso de vigas. Quando a laje está pronta, os trilhos são retirados, e as cubetas também. Podendo ser utilizados em outras obras.

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2 . ESTRUTURA MOLDADA IN LOCO

2.1 Locação de Obra

A locação da obra tem como início o processo de transferência da planta baixa do projeto da edificação para o terreno, ou seja:

• Recuos;

• Afastamentos;

• Alicerces;

• Paredes;

• Aberturas, etc.

[pic 4][pic 5]

2.1.1. Referência de nível (RN)

Ponto marcado em algum elemento fixo que dá a referência de altura. Sem instrumentos topográficos: A demarcação é feita a partir do ponto de referência, usando-se 3 coordenadas, duas planimétricas, e uma altimétrica. A medição das distâncias é feita com trenas que tenham medidas suficientemente estáveis:

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- Trena de aço;

- Trena de plástico armada com fibra de vidro;

- Aparelho de nível;

- Nível de mangueira + fio de prumo+régua de referência

2.1.2. Elementos auxiliares para a demarcação (Gabarito de Obra)

• Cravação de pontaletes a intervalos regulares alinhados e distantes aproximadamente 1,20m da borda exterior da edificação; • Esquadro correto do alinhamento dos eixos perpendiculares; • Colocação de tábuas niveladas; • Marcação das coordenadas na tabeira com pregos; • Passagem de fios (nylon ou arame recozido nº18); • Descida das coordenadas planimétricas até o solo pelo fio de prumo.[pic 6]

[pic 7]

[pic 8]

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[pic 9]

2.2 Formas

São elementos provisórios, geralmente de madeira, destinados a dar forma e suporte aos elementos de concreto até a sua solidificação, seja em pilares, vigas, lajes, etc.

Na construção civil, sempre foi consenso deixar para que encarregados e mestres ficassem responsáveis pela definição das fôrmas, acreditando-se no critério adotado para dimensionamento prático fosse suficiente para garantir a estabilidade das estruturas provisórias. Pouca atenção foi dispensada para os custos decorrentes da falta de um rigor maior no trato das fôrmas. Atualmente, com o alto custo da madeira, a necessidade de maior qualidade, a redução das perdas, redução de prazos de entrega, meio ambiente, etc, é imperioso que o engenheiro dê a devida importância ao dimensionamento das fôrmas e escoramentos provisórios considerando os planos de montagem e desmontagem e o reaproveitamento na mesma obra.

2.2.1 Formas de Lajes

Nas lajes do Cube³ foram utilizadas cubetas plásticas, que são formas produzidas em moldes, geralmente quadradas ou retangulares de polipropileno. No Brasil essa técnica é usada a pouco mais e dez anos, substituindo o uso da madeira, que tem grande custo, é descartável e gera um grande impacto no meio ambiente.

Na montagem e instalação das cubetas, a obra utiliza-se de trilhos (ou réguas) metálicos, com um apoio de escoras metálicas. Essas escoras são tubulares extensíveis com ajuste a cada 10 cm e chapas soldadas na base para servir como calço. Não se deve utilizar pregos na fixação das formas, a montagem correta dispensa qualquer elemento fixador e normalmente os fabricantes consideram danificadas peças devolvidas com furos ou pregos. Após instaladas as cubetas, é aplicado o desmoldante, isso vai facilitar na retirada das formas, evitando danos nas peças.

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A concretagem é feita em camadas, preenchendo primeiro as nervuras. Com isso você consegue visualizar os espaços onde serão feitas as vibrações. As vibrações devem ser feitas com vibrador de no máximo 25 mm, e deve ser feito nos encontros das nervuras, de preferência no ponto entre quatro formas. Isso é suficiente para o adensamento do concreto. Para desformar é preciso tomar muito cuidado para que a peça não caia de grandes alturas, e evitar que as ferramentas utilizadas não furem as peças. É recomendável que nunca force os cantos da forma, pois isso pode provocar danos a mesma, o ideal é ser feito a uma distância de 10 a 15 cm da quina. Para fazer o tratamento da laje, as rebarbas podem ser retiradas com lixadeiras ou talhadeiras finas, leves e bem amoladas, e rebaixos podem ser preenchidos com argamassa de rejunte ou de assentamento de cerâmica.

Vantagens no uso de formas de cubetas plásticas:

- São leves, fáceis de transportar e estocar

- Ganho de produtividade e de tempo, pois são rápidas para montar e desmontar, dispensando o uso de pregos e outros componentes

- São recicláveis permitindo grande número de reuso

- Gasto com desmoldantes reduzidos pois o plástico tem aderência próximo a

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