Relatório de Esgotamento Sanitário
Por: YdecRupolo • 21/11/2018 • 1.985 Palavras (8 Páginas) • 326 Visualizações
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2.3. Tipo de Ocupação
A região do Alto de Pinheiros está inserida na Zona Oeste do Município de São Paulo e pertence a Subprefeitura de Pinheiros. Distribui largas avenidas em suas diagonais e possui muitas áreas verdes desde suas calçadas até as praças sendo considerado um bairro-jardim.
Com curvas de níveis e um dimensionamento abrangente do sistema viário e hábil distribuição de áreas livres (praças, canteiros centrais nas avenidas e calçadas verdes) surgiu o bairro Alto de Pinheiros, no distrito de Alto de Pinheiros, constituindo-se em área residencial das classes média e alta da sociedade paulistana. A sua avenida principal, com canteiro central de largura superior às das pistas de rolamento, é hoje denominada Av. Pedroso de Moraes, onde se destaca um grande corredor comercial.
O espaço geográfico da Prefeitura Regional de Pinheiros tem 32,11 quilômetros quadrados que se estende da várzea do Rio Pinheiros até o divisor de águas da bacia do rio Tietê.
Conforme a lei municipal nº 11.220/92 são quatro os distritos que compõem a Prefeitura Regional: Alto de Pinheiros, Pinheiros, Jardim Paulista e Itaim Bibi. O distrito de Alto de Pinheiros estende-se desde a várzea do rio Pinheiros até o espigão, com cotas variando de 721 metros acima do nível do mar na marginal do rio até a de 818 metros no divisor de águas.
Tabela1 - Dados demográficos do distrito de Alto de Pinheiros. (Fonte: Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento)
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2.3. Infraestrutura
Na região de Alto de Pinheiros, o abastecimento de água é operado pela concessionária Sabesp, sendo realizado através da Estação de Tratamento de Água (ETA) – Cantareira situada em São Paulo, que possui uma estação de tratamento com capacidade de 33 mil litros de água por segundo destinados a 5,3 milhões de pessoas das Zonas Norte, Central e partes das Zonas Leste e Oeste da capital.
A estação de tratamento de esgoto (ETE) que abrange a região do Alto de Pinheiros desagua em Barueri, com capacidade para tratar 7.000 litros por segundo de efluentes, atende também a maior parte da cidade de São Paulo, incluindo os municípios de Jandira, Itapevi, Barueri, Carapicuíba, Osasco, Taboão da Serra e partes de Cotia e Embu.
O processo de tratamento é de lodo ativado convencional e em nível secundário, com grau de eficiência de cerca de 90% de remoção de carga orgânica.
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Na área de estudo o abastecimento é realizado através de redes de distribuição. Já para o tratamento da água, a área é dotada de redes coletoras, coletores secundários, até o lançamento na ETE de Barueri, junto à margem do Rio Tietê.
Na área de estudo o abastecimento é realizado através de redes de distribuição em formato de anéis e linhas tronco. Já para o tratamento da água, a área é dotada de redes coletoras, coletores secundários, tronco e interceptores até o lançamento na ETE de Suzano, junto à margem esquerda do Rio Tietê. A área em questão é servida por todos os melhoramentos públicos disponíveis na cidade, tais como: pavimentação asfáltica, com guias e sarjetas, bocas de lobo e tubulação.
2.4. Área de Drenagem
Como já dito, o Ribeirão do Una/Chico da Vargem corta o perímetro em estudo em duas porções, para as quais foram delimitadas duas sub-bacias, denominadas 1 e 2 na planta anexa, a primeira com uma área de 26,1289 ha e a segunda 21,9555 ha, totalizando 48,0867 ha.
O relevo das bacias é suave com baixas declividades. O seu ponto mais alto se encontra na cota 752,29 m e o mais baixo na cota 734,5m.
2.5. Dados Climatológicos
A temperatura média anual de São Paulo, onde se localiza a região de Pinheiros gira em torno dos 19ºC, sendo o mês mais frio julho (média de 12ºC) e o mais quente fevereiro (média de 24ºC), conforme dados obtidos no CEPAGRI – Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (UNICAMP).
Tabela 2 – Clima do Município de São Paulo
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Fonte: CEPAGRI – Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (UNICAMP).
2.6. Dados Hidro-Meteorológicos
Os dados hidro meteorológicos do Município de São Paulo foram obtidos através do “Banco de Dados Pluviométricos do Estado de São Paulo”, do DAEE.
Adiante, é apresenta Tabela 2 com a quantificação da média mensal de precipitação registrada nos anos de 1940 a 1969.
A partir deste levantamento, foram calculadas as médias de precipitação atingidas em cada mês da série histórica.
Os dados geográficos do pluviômetro em estudo são os seguintes:
PREFIXO: E3-080
NOME DO POSTO: RESERVATORIO CANTAREIRA (SABESP)
MUNICÍPIO: São Paulo
ALTITUDE: 840 metros
LATITUDE: 23° 27' 00''
LONGITUDE: 46° 37' 00''
Tabela 3 – Índice Mensal de Chuvas - Fonte: DAEE – “Banco de Dados Pluviométricos do Estado de São Paulo”.
Analisando os dados apresentados, pode-se concluir que o índice pluviométrico anual de São Paulo gira em torno de 1.175 mm, sendo que os meses de janeiro e dezembro são os períodos de chuvas mais intensas, enquanto nos meses de julho e agosto é identificado o período de estiagem.[pic 10]
3. CRITÉRIOS PARA O DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA
3.1. Dados Hidrológicos
Com os dados hidrológicos disponíveis para a região de São Paulo foram realizados os cálculos hidrológicos das vazões de enchente a serem utilizados como parâmetros de projeto basearam-se na relação chuva-deflúvio, através da utilização do Método Racional.
O Método Racional é utilizado para a estimativa das vazões de cheia em bacias que
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