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Artigo layout

Por:   •  18/4/2018  •  2.881 Palavras (12 Páginas)  •  297 Visualizações

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De acordo com Slack, Chambers e Johnston (2009), o arranjo físico de uma operação ou processo é como seus recursos transformadores são posicionados uns em relação aos outros e como várias tarefas da operação serão alocadas a esses recursos transformadores. Ou seja, de que forma os equipamentos, instalações, pessoas e matérias são posicionados, levando se em consideração o processo produtivo.

Ainda segundo os mesmos autores o objetivo de qualquer arranjo físico dependerá dos objetivos estratégicos de uma operação, mas existem alguns objetivos gerais que são relevantes a todas as operações: segurança inerente, extensão do fluxo, clareza de fluxo, conforto para os funcionários, coordenação gerencial, acessibilidade, uso do espaço e flexibilidade ao longo prazo.

Sistema Produtivo

Um Sistema Produtivo é basicamente “um elemento capaz de transformar alguns recursos de entrada (inputs) em produtos e/ou serviços como saídas (outputs)

A identificação do tipo de arranjo físico ideal será de acordo com as características do sistema produtivo, segundo Tubino (2009), a classificação dos sistemas produtivos tem por finalidade facilitar o entendimento das características inerentes a cada sistema de produção e sua relação com a complexidade das atividades de planejamento e controle desses sistemas.

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Figura 1: sistema de produção

Cada empresa adota um sistema de produção para realizar as suas operações e produzir seus produtos ou serviços da melhor maneira possível e, com isso, garantir sua eficiência e eficácia.

Fluxograma

De acordo com Barnes (1977), o fluxo de processo é uma técnica para se registrar um processo de maneira compacta, a fim de tornar possível sua melhor compreensão. Para isso Barnes utilizou as simbologias usadas por Gilbreth e posteriormente foi padronizado em 1947 pela American Society of Mechanical Engineer (ASME) em que veremos na Figura a seguir:

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Figura 2: Simbologia Fluxograma Operação/Vertical

Fonte: Adaptação de BARNES (1977) apud GILBRETH

O fluxograma segundo Slack, Chambers e Johnston (2009), podem ser usados para obter um melhor entendimento detalhado antes do melhoramento. Também segundo Slack et al., deve se analisar o ato de registrar, pois a má formulação do fluxo torna o processo confuso e mal organizado.

Mapofluxograma

O mapeamento de processos tipo mapofluxograma é usado principalmente quando existe interesse em analisar e destacar os tipos de atividades realizadas nos centros de trabalho por onde passam os itens em processamento.

Assim, o mapofluxograma do processo torna-se importante a partir do momento que o deslocamento torna-se parte relevante no processo (CORREIA et al, 2002).

Sua grande vantagem é a possibilidade de visualização das atividades atreladas ao layout da área. Este fator favorece, sobretudo, as atividades de transportes de matérias-primas, de componentes e de produtos acabados, que podem ter suas rotas definidas no mapa, permitindo que as melhorias possam ser propostas e que o layout de um atelier de produção, por exemplo, possa ser levado em consideração durante a fase de definição das melhorias dos processos (LEAL, 2003). Além, é claro, da relativa facilidade de aplicação desta técnica quando comparado aos outros métodos de mapeamento de processos.

Arranjo Físico (layout)

Dentre as disciplinas associadas ao projeto de um sistema de produção, destaca-se o projeto de arranjo físico (plant layout design), definido como o conjunto de atividades envolvidas na localização de departamentos de fabricação, linhas de produção, centros de trabalho, máquinas e funções auxiliares (ferramenta, manutenção, etc.) e na definição de rotas e meios de movimentação apropriados (MENIPAZ, 1984).

Para Rocha (2011 apud Muther (1986) e Slack, Chambers e Johnson (2002), o arranjo físico ou layout pode ser definido como o estudo do posicionamento relativo dos recursos produtivos, homens, máquinas e materiais, ou seja, é a combinação dos diversos equipamentos/máquinas, áreas ou atividades funcionais dispostas adequadamente. Decidisse onde colocar todas as instalações, máquinas equipamentos e pessoal da produção, preocupando-se com o posicionamento físico dos recursos de transformação, determinando a forma e a aparência desta unidade produtiva, e também o fluxo dos recursos transformados através das operações.

O arranjo físico de uma operação produtiva é a disposição física dos vários recursos produtivos utilizados para a produção de um bem ou serviço, tais como máquinas, equipamentos, instalações e pessoal (PISKE, 2008).

Um bom arranjo físico é de extrema importância para a estratégia de operação, onde um projeto bem planejado e elaborado de um layout é capaz de alcançar e alavancar desempenhos competitivos esperados.

Na literatura, podem ser encontrados diversos tipos de arranjos físicos, cada qual com suas vantagens, aplicações e formas.

No entanto, a grande maioria é derivada de quatro tipos básicos ou uma combinação dos mesmos: arranjo físico posicional, arranjo físico por processo, arranjo físico celular e arranjo físico por produto (SILVA, 2008).

Segundo Piske (2008), é necessário que seja definido o arranjo mais adequado de homens, equipamentos e materiais sobre uma determinada área física, dispondo esses elementos de forma a minimizar os transportes, eliminar os pontos críticos da produção e suprimir as demoras desnecessárias entre várias atividades.

A partir daí dá-se início a fase de elaboração do layout ou arranjo físico das instalações da empresa, onde se estabelece a posição relativa entre diversas áreas.

Depois pode-se definir claramente a localização de cada máquina, cada posto de trabalho, ou seja, definir o arranjo físico nada mais é do que decidir o local em que irão ser alocados: instalações, máquinas, equipamentos, insumos, matéria-prima e pessoal da produção.

METODOLOGIA

Qualquer espécie de pesquisa supõe e exige uma pesquisa bibliográfica

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