Time Lime - Acidente Deepwater Horizon
Por: Juliana2017 • 7/11/2018 • 1.777 Palavras (8 Páginas) • 329 Visualizações
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Estima-se que a primeira explosão que tenha ocorrido em segundos após a perda de potência, seguida rapidamente por uma segunda explosão (dentro de 10 segundos da primeira explosão). O incêndio do blowout do poço Macondo estava em andamento.
20 de abril, 21:52h - 23:22h
Quando a tripulação na ponte tomou conhecimento da gravidade da situação, uma chamada de socoroo foi feita pela Deepwater Horizon. De acordo com o testemunho prestado na Guarda Costeira Americana - Escritório de Gestão de Energia do Oceano, Regulação e Inspeção, vários alarmes e sistemas críticos de segurança não funcionaram como pretendido. Foi testemunhado que vários dos detectores de incêndio e gás da Deepwater Horizon não estavam funcionando ou tinham sido suspensos antes da explosão para evitar acordar a equipe no meio da noite devido a falsos alarmes. Isso implicava que os sensores foram capazes de detectar perigos e encaminhar as informações para o computador. No entanto, O computador não teria disparado automaticamente o alarme ao detectar um perigo, requerendo ativação manual para qualquer resposta adicional. A falha dos alarmes, juntamente com outros sistemas críticos de segurança, potencialmente compreendia o tempo para a equipe evacuar a sonda.
Depois da explosão, muitos dos membros não ouviram nenhum alarme e começaram a evacuar a plataforma assim que testemunharam o impacto do blowout. Durante este período houve um caos na ponte, enquanto a tripulação estava tentando avaliar a situação e realizar operações de emergência, como fechar o poço e desconectar da cabeça do poço. Enquanto os membros da tripulação da ponte estavam tentando avaliar a situação, muitas pessoas já estavam reunidas perto dos botes salva-vidas. Alguns membros estavam pendurados nos trilhos laterais prontos para saltar para o mar. Eventualmente, a ordem de reunir e evacuar foi dada, no entanto, em vez de esperar as ordens de evacuar e embarcar os botes salva-vidas, alguns membros já tinham saltado para o mar, ignorando qualquer plano de evacuação previamente praticado. Outros insistiam para que os botes salva-vidas fossem lançados apesar deles estarem apenas parcialmente cheios. Como a tripulação estava fazendo o seu caminho para as estações de reunião, muitas das vias de saída foram bloqueadas, e escadas foram prejudicadas, como resultado das explosões. Os sistemas de ventilação também foram relatados para a descarga de dióxido de carbono.
De acordo com testemunhos, o processo de evacuação foi caótico e esmagador. No entanto, o fato de que mais de 100 das 126 pessoas a bordo da Deepwater Horizon escaparam da plataforma vivas é um sinal de que o esforço de evacuação foi "muito bem".
Dois botes salva-vidas foram finalmente lançados com a permissão de um alto funcionário que estava visitando a plataforma no momento do incidente. Os barcos salva-vidas fizeram o seu caminho para o Damon Bankston, um navio de suporte próximo que anteriormente estava ligado à plataforma, mas foi avisado para recuar quando a tripulação já estava tendo problemas de controle, bem antes da explosão. Um oficial na ponte da Deepwater Horizon solicitou ajuda ao Damon Bankston, e em resposta uma Embarcação de Salvamento Rápido (FRC) foi lançado para ajudar a salvar aqueles no mar. Alguns dos membros que não podiam embarcar nos botes salva-vidas usaram uma balsa salva-vidas de 25 pés para evacuar, porém depois que a embarcação alcançou a água, a tripulação percebeu que uma linha da plataforma estava presa à embarcação e, portanto, eles não podiam evacuar a cena. O restante da equipe da sonda não teve escolha a não ser saltar para o mar. Em poucos minutos, a embarcação de resgate que tinha sido lançada pela tripulação do Damon Bankston foi capaz de resgatar as pessoas da água e fazer o seu caminho para a balsa de salvamento amarrada, cortar a linha, e rebocá-lo para a segurança.
A tripulação resgatada recebeu atenção médica a bordo do Damon Bankston, e os gravemente feridos foram levados pela Unidade de Evacuação Médica USCG que tinha chegado na cena aproximadamente às 23:22h. Dos 126 membros da tripulação a bordo da plataforma, 11 foram mortos com resultado da explosão. Os restantes 115 foram evacuados, incluindo 17 feridos.
Tentativas de fechamento após o blowout
21 de abril – 19 de setembro
Durante os próximos 83 dias, uma série de tentativas foram feitas para parar a entrada de petróleo no Golfo do México. Essas tentativas incluíram:
- Fechamento dax gavetas de corte cego e cisalhamento e a gaveta de tubos tubos variáveis do BOP com o ROV (falhou).
- Fechamento da extremidade do tubo de perfuração no fundo do mar (bem sucedido).
- Captura do óleo que saía do riser quebrado no fundo do mar com um dispositivo de contenção tipo caixa ligado a uma embarcação de perfuração acima (falhou).
- Captura do óleo que saía da extremidade do riser com um tubo de inserção (parcialmente bem sucedido).
- Captura do óleo que saía do topo do BOP, cortando a parte torta, o riser rompido e o tubo de perfuração que estava lá dentro e instalando um dispositivo de captura (chamado "Top Hat" e Lower Marine Riser Package - LMRP - Cap) (parcialmente bem sucedido).
- Matar o poço por injeção de lama pesada no BOP. O fluxo no Top Hat persistiu e a captação parcial do óleo continuou (falhou).
- Remoção do riser remanescente no topo do BOP e instação de uma tampa de vedação com um BOP acima. Esse procedimento conseguiu fechar o poço com apenas alguns pequenos vazamentos.
- Bombeamento de lama pesada
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