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Artigo - Os Tipos Vidro

Por:   •  29/9/2018  •  1.816 Palavras (8 Páginas)  •  344 Visualizações

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3.3.3 – Vidro impresso – durante a fabricação, é impresso um desenho em uma ou nas duas superfícies;

3.3.4 – Vidro fosco – translúcido, pelo tratamento mecânico ou químico em uma ou nas duas superfícies;

3.3.5 – Vidro espelhado – reflete totalmente os raios luminosos, em virtude do tratamento químico em uma das superfícies;

3.3.6 – Vidro gravado – por meio de tratamentos químicos ou mecânico apresenta ornamentos em uma das ou nas duas superfícies;

3.3.7 – Vidro esmaltado – ornamentado através da aplicação de esmalte vitrificável em uma ou nas duas superfícies;

3.3.8 – Vidro termo - refletor – colorido e refletor pelo tratamento químico em uma das faces, feito em alta temperatura.

3.4 Classificação quanto a cor

3.4.1 – Vidro incolor;

3.4.2 – Vidro colorido.

4 – Origem e Produção

4.1.Origem

A origem do vidro ainda nos dias atuais é uma incógnita e motivo de disputa entre os egípcios e os fenícios. Conta-se que ele foi descoberto por acaso, quando navegadores fenícios ao fazerem fogueiras em pedras de carbonato de cálcio sobre a areia de uma praia, perceberam que após ação da alta temperatura, durante a noite toda, se formou um liquido transparente: o VIDRO.

Nada foi comprovado cientificamente quanto a sua real origem. Única coisa que se sabe é que já existe a mais de 4000 anos, devido ter sido encontrados objetos de vidro em necrópoles egípcias. Afirma-se também que o seu aperfeiçoamento foi feito pelos Romanos na ilha de Murano, localizada próximo a Veneza, que naquela época já dominavam as técnicas da lapidação, pintura, coloração, gravuras e a moldagem do vidro por sopro.

4.1.1 - Origem do vidro no Brasil

A industrialização do vidro no Brasil teve início com a chegada dos Holandeses em 1624, nas cidades de Olinda e Recife-PE. Onde foi instalada a primeira oficina de fabricação de vidros, por quatro artesão que acompanhavam o Príncipe Maurício de Nassau. Suas fabricações iniciais foram de vidros para janelas, copos e frascos. No entanto, foi a partir do século XX que a indústria do vidro se desenvolveu, com a utilização de fornos contínuos, a recuperação de calor e equipados com máquinas semi ou totalmente automáticas para produção em grande escala.

4.2 Produção

A produção se inicia com a matéria-prima sendo levada a um misturador. A mistura resultante é levada ao forno de fusão, onde, sob o efeito do calor, se transforma em vidro e é conduzido às máquinas de conformação, que são utilizadas de acordo com o tipo de vidro que se pretende obter. Após conformada, a peça de vidro deve ser recozida, isto é, deve ser esfriada lentamente até a temperatura ambiente, aliviando, desta forma, as tensões que normalmente surgem durante a conformação e tornando a peça mais resistente.

5 – Propriedades e Composição

5.1 Composição

Tecnicamente, os vidros sílico-sodo-cálcicos, popularmente conhecidos como vidros comuns são muito utilizados em construções por diversas razões incluindo a sua própria composição regada de areia, calcário, barrilha (carboneto de sódio), alumina (óxido de alumínio) e corantes e descorantes. Sua composição química pode ser comparada com a crosta terrestre por ter os mesmos compostos presentes.

5.2 Propriedades

Diversas são suas propriedades seja física e mecânica. Dentre as físicas podemos citar a densidade, variada entre cristal ordinário 3,33kg/m³; vidro para óculos 2,46kg/m³; vidro ordinário 2,56kg/m³; vidro para garrafas 2,64kg/m³. Normalmente é aceita o valor de 2,5 o que dá uma massa e 2,5kg por m² de superfície e por milímetro de espessura para os vidros planos.

A dureza, determinada pela escala de Mohs, o vidro tem a dureza 5,5 entre Apatite (5) e Ortose (6); a resistência à abrasão, o vidro é 16 vezes mais resistente que o granito, por exemplo.

Em relação a propriedade mecânica citamos a elasticidade, também presente no vidro, porém é frágil, ou seja, submetido a uma flexão crescente, parte sem apresentar sinais precursores; resistente à tração, que varia entre 300 a 700 daN/cm² e para isso irá depender de alguns fatores como por exemplo, os componentes e suas proporções, a umidade, a temperatura, o estado da superfície, dentre outros; resistência à compressão, considerada muito elevada e não limita praticamente o campo das suas aplicações; resistência à flexão, o vidro é submetido a trabalhar em uma parte a compressão e a outra a tração. Para um vidro recozido polido, a resistência tem o valor de 40 Mpa (N/mm²) e para um vidro temperado (segundo a espessura, manufatura dos bordos) tem o valor de 120 a 200 Mpa (N/mm²), o vidro temperado tem o valor maior devido a oração de têmpera que coloca as superfícies do vidro em fortes compressões.

6 – Utilização

Hoje o vidro pode ser moldado de qualquer maneira: nos para-brisas e janelas dos automóveis, lâmpadas, garrafas, compotas, garrafões, frascos, recipientes, copos, janelas, lentes, tela de televisores e monitores, fibra ótica e etc.

O tipo mais utilizado na construção civil e indústria automobilística, é o laminado, para fabricar janelas, portas, divisórias, para-brisas, etc, pois possui mais resistência quanto ao vidro normal.

O vidro laminado possui duas camadas de vidro e entre elas uma película plástica denominada polivinil butiral (PVB), que não permite que o vidro se estilhace no momento da quebra.

Por ter essa película de proteção, esse tipo de vidro não é muito reaproveitado no Brasil, pois é mais resistente e requer um maquinário potente para que seja feito todo o processo de reciclagem, prensagem, trituração, etc., que gera um maior gasto de energia sendo necessário fazer a separação do vidro do PVB.

Foram feitos testes para o reaproveitamento do vidro em pó como agregado para proporcionar maior resistência ao combinar com outros tipos de matérias, como por exemplo, alumina Al2O3 encontrada no verniz. Esse agregado pode

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