Relatório de Ensaio Táctil Visual - Mecânica dos Solos

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Após o término do período de 3 min de agitação da amostra, observou-se a quantidade de líquido (H20) perdida durante o processo. Foi observado também o nível em que a amostra estava após ter sido agitada.

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A observação do nível de água e amostra na proveta foi repetida após 40 min e no outro dia, ou seja, 24h depois. Os valores obtidos podem ser verificados na tabela abaixo:

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Observando a tabela 2, é possível perceber que durante a agitação da amostra perdeu-se 21 ml de água, que provavelmente vazou durante o processo, já que a proveta foi vedada apenas com a mão de quem estava realizando.

É possível verificar também que com o decorrer do tempo a quantidade de amostra na proveta aumentou, o que se deve a desagregação que ocorreu pelo contado do solo com a água, ou seja, os 50 ml de amostra inicialmente adicionados à proveta não estavam completamente fracionados, porém após a adição de água, as partículas do solo foram “dissolvidas”, o que naturalmente causou o aumento de volume da amostra.

2°. ENSAIO DE PLASTICIDADE

Utilizando as amostras I, II, III, IV e V e água, foram moldados “rolinhos” em formato cilíndrico para cada amostra com dimensões aproximadas. Após a confecção dos “rolinhos”, um membro do grupo balançou cada amostra no ar até que se rompesse, nessa etapa foi cronometrado o tempo até o rompimento.

Classificou-se de acordo com os tipos de solo abaixo:

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Observando a Tabela 4, é possível verificar o tempo que cada amostra demorou para romper durante o procedimento. Através do tempo anotado e da Tabela 3, foi possível classificar cada amostra em relação ao tipo de solo.

3° TESTE DE ADERÊNCIA:

Foi preparada uma pasta de solo e água com as amostras I, II, III, IV, V, a qual foi aplicada na palma da mão e em seguida posta sob água corrente.

Classificou-se de acordo com os tipos de solo abaixo:

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Utilizando a Tabela 5, foi possível fazer a classificação de cada amostra em relação ao tipo de solo. Essa classificação pode ser verificada na tabela abaixo (Tabela 6).

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- DISCUSSÕES E RESULTADOS

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Conforme a Tabela 7 é possível notar algumas variações nos resultados de cada grupo, isso pode ter ocorrido devido à erros cometidos no procedimento, tais como:

- Perda de amostra e água na agitação da proveta;

- Amostras cilíndricas milimetricamente diferentes;

- Quantidade de agua utilizado para moldagem das amostras;

- Pressão da água corrente e quantidade de amostra na palma da mão divergente;

- Diferença de horas da verificação do resultado.

No caso do teste de classificação das cores, a maioria dos resultados dos grupos bateram ou foram bem próximos, porém, por ser um ensaio totalmente visual, é natural que alguns tons de cores tenham sido divergentes.

Pergunta feita em aula: Qual desses solos (amostras I, II, III, IV e V) seria utilizado para pintar uma casa de adobe?

Resposta: O solo a ser utilizado seria a amostra III (Arenoso Jardim Ouro Verde), pois ele não é um solo nem muito arenoso, nem muito argiloso.

- CONCLUSÃO

Através dos estudos e análises realizados, pode-se afirmar que os ensaios tátil-visuais são ótimas opções para casos em que a obra, ou o engenheiro não possui os equipamentos laborais necessários para realização dos processos. Apesar de, como o próprio nome já diz, serem apenas táteis ou visuais, os ensaios podem apresentar resultados satisfatórios, o que torna possível as análises necessárias em qualquer tipo de obra, seja simples ou mais complexa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT. ASSOSSIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Amostras de solos - preparação para ensaios de compactação e caracterização.

NBR 6457/86.

ABNT. ASSOSSIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Amostras de solos - preparação para ensaios de compactação e caracterização.

NBR 6457-1/86.

DNER-ME. DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. Solos – determinação do teor de umidade. DNER-ME 213/94.

Carvalho. G.P.A. Universidade Federal de Juiz de Fora. Caracterização