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OBRAS DE ARTE CORRENTE

Por:   •  2/10/2018  •  2.576 Palavras (11 Páginas)  •  379 Visualizações

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3 - OBJETIVO

Estudar o sistema de drenagem e entender como deve ser implantado o conjunto de infraestrutura de uma cidade para coletar, fazer o transporte e o lançamento final das águas superficiais, que inclui também os recursos hídricos e os talvegues. É formado por uma série de medidas que visam a diminuir os riscos a que estão expostas as populações, e reduzindo os prejuízos causados pelas inundações e proporcionando o desenvolvimento com harmonia, articulada e ambientalmente sustentável.

4 – PLANO DIRETOR DE DRENAGEM URBANA

O plano diretor de drenagem urbana tem como objetivo principal criar os mecanismos de gestão da infra-estrutura urbana, relacionados com o escoamento das águas pluviais, dos rios e córregos em área urbana. Com este planejamento tende a evitar perdas econômicas, melhorando as condições de saneamento e a qualidade do meio ambiente da cidade, dentro dos princípios econômicos, sociais e ambientais definidos pelo o Plano de Desenvolvimento Urbano.

O plano diretor Urbano tem como principais produtos;

- Regulamentação dos novos empreendimentos;

Plano estrutural e não estrutural para os impactos existentes nas bacias.

- Manual de drenagem Urbana:

A regulamentação consiste de decreto municipal que estabeleça os critérios básicos para o desenvolvimento da drenagem urbana para o novo empreendimento em cidade. Esta regulamentação tem como objetivo evitar que os impactos indesejáveis dividem a implantação de edificação e parcelamento dos solos inadequados, que sejam criados nas cidades. O plano de controle estabelece as alternativas de controle de cada bacia da cidade. Reduzindo o rico de inundação na cidade. O manual de drenagem representa o documento que tem a finalidade de orientar a implementação dos projetos de drenagem na cidade.

5 - O IMPACTO DA URBANIZAÇÃO NO SISTEMA DE DRENAGEM E SUA AVALIAÇÃO

O impacto causado pelas inundações vem crescendo muito devido às modificações antrópicas nas bacias hidrográficas e o crescimento da ocupação das áreas naturais de inundação. A urbanização vem crescendo e modificando o ciclo hidrológico, e alterando o balaço hídrico da bacia hidrográfica. O processo de urbanização tem o seu começo nas áreas mais baixas da bacia, que possui acesso e melhores condições para se construir que permite a instalação de comunidades. Depois da ocupação das áreas planas, a urbanização se avança para as regiões mais altas, modificando a vegetação natural por áreas impermeáveis, e com isso dificultando a retenção das águas de chuvas.

6 – PLANEJAMENTO URBANO

O planejamento urbano é implementado através do plano diretor da cidade e a densidade habitacional é o parâmetro de planejamento para cada subdivisão da cidade (bacias). A densidade é implementada através das seguintes restrições: índices de ocupação e índice de aproveitamento. O primeiro estabelece a área ocupada em planta e o segundo se refere ao solo criado ou seja a relação entre construída a área do terreno. Para transferência desses elementos para o modelo hidrológico, em macro-bacias urbanas, permitindo a estimativa dos cenários de planejamento urbano é necessário converter densidade habitacional em áreas impermeáveis. Como no planejamento urbano não são especificados o arruamento e a distribuição das quadras, mas os condicionantes da ocupação, tornou-se necessário estabelecer a relação entre essas variáveis para macro-bacias.

SCS (1975) utilizou a área impermeável e o tempo de concentração da bacia como os indicadores da alteração urbana, para simular os dois cenários em macro-bacias urbanas. Nesse modelo, os autores apresentam valores típicos de áreas impermeáveis, de acordo com o tipo de ocupação prevista (residencial, comercial e industrial). Para o tempo de concentração, são apresentados fatores de correção, de acordo com a área impermeável e a parcela da bacia com condutos pluviais.

Motta e tucci (1984) estabeleceram duas curvas para relacionarem áreas impermeáveis e densidade habitacional para a bacia do arroio dilúvio em Porto Alegre. Tucci (1989) estabeleceu essa relação para a cidade de são Paulo com base em dados de 11 bacias urbanas, na tabela 1 são apresentados os valores da curva ajustados. Os dados apresentados não fazem distinção entre o tipo de concentração urbana já que foram abordadas as áreas com menos de 2 km². A tabela retrará bacias com predominância da ocupação residencial e declividade média.

[pic 2]

Com base nos dados obtidos pela tabela 1, é possível estimar a alteração do hidrograma devido ao cenário futuro de desenvolvimento urbano, previsto nos planos diretores Planejamento Urbano para macro-bacias urbanas. Esse método quantitativo é essencial para estimar a vazão máxima e volume para os cenários atuais e futuros do desenvolvimento urbano e avaliar as medidas e controle.

7 – CONTROLE DE ENCHENTES URBANAS E DRENAGEM

O principal fator para que se ocorra enchentes em áreas urbanas é a urbanização, ela é produzida pela impermeabilização do solo e o aumento da capacidade de escoamento de drenagem através de condutos de canais devido a ocupação das áreas ribeirinhas: que são as enchentes naturais que ocorrem em rios de médio e grande porte. A população tende a ocupar o leito do rio devido a sequência de anos com enchentes pequenas ou pelo reduzido custo da área assim sofrendo prejuízos nos anos que à enchentes de maiores portes.

O plano de controle de enchentes de áreas ribeirinhas pode ser conduzido de duas maneiras por medidas estruturais e não-estruturais de acordo com os riscos e custos envolvidos (Simons et al, 1977, Tucci, 1993).

Medidas não-estruturais como o zoneamento de área de inundação. Nesse zoneamento são específicos os critérios de ocupação maior do rio.

Princípios do controle de enchentes: são princípios básicos que foram apresentados pela ABRH (1995) e Tucci (1995).

- Estabelecer o controle da bacia hidrográfica urbana e não de pontos isolados.

- Os cenários de análise deve contemplar o futuro desenvolvimento da bacia.

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