Fenomenos Quimicos e Físicos
Por: eduardamaia17 • 21/10/2018 • 2.001 Palavras (9 Páginas) • 295 Visualizações
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Parte A: Aquecimento do Magnésio
A temperatura ambiente a fita de magnésio apresentou coloração cinza clara, sem aparente corrosão.
Sabe-se da literatura que o magnésio é estável ao ar à temperatura ordinária por se recobrir de uma película de óxido, aderente e compacta, que o protege de ataque ulterior. O que pode ser observado na prática.
Durante a queima pode-se notar a liberação de energia na forma de luz. E o produto da reação apresentou coloração esbranquiçada e aspecto quebradiço, devido a oxidação do magnésio, que é quimicamente muito ativo. Este fenômeno é explicado por Ohlweiler , em forma de pó ou fita, o magnésio queima com chama brilhante a óxido: [pic 1]. Cerca de 10% da energia libertada toma a forma de radiação visível; a luz emitida é rica em radiações fotoquimicamente ativas.
O oxigênio reagiu quimicamente com o magnésio, alterando a composição, assim o fenômeno é uma reação química de síntese, pois duas substâncias reagiram produzindo uma única substância mais complexa.
Parte B: Fusão do Estanho
A temperatura ambiente o estanho apresentou uma coloração cinza, que após um tempo de aquecimento tornou-se amarela, ocorrendo aumento de volume e aparência quebradiça.
O estanho apresenta ponto de fusão igual a 232ºC. Porém quando aquecido a altas temperaturas, oxida-se lentamente, gerando o óxido estanoso.
Como a chama utilizada apresentava temperatura, em torno de 1500ºC, muito superior a de fusão do estanho, acredita-se ter ocorrido à oxidação do metal.
Durante o aquecimento pode-se observar o aumento do volume, que não é característico da transformação física de fusão. Ainda em contato com a chama o estanho apresentava-se sólido.
Assim, a transformação ocorrida é química de adição (síntese), pois o metal reagiu com o oxigênio, tendo como produto o óxido estanoso.
[pic 2]
Parte C: Combustão do Enxofre
Utilizou-se o enxofre na forma de pó, que apresentava coloração amarelada, após o aquecimento liberou um vapor amarelo e odor característico, tornando-se um líquido castanho.
A fusão do pó é um fenômeno físico, pois a composição do líquido se manteve a mesma. O gás desprendido é o dióxido de enxofre, produto da combustão, sendo uma reação química de síntese, segundo a equação:
[pic 3]
Parte D: Decomposição do Dicromato de Amônio
O dicromato de amônio apresentou-se em forma de pó de coloração alaranjada. Durante o aquecimento no Bico de Bunsen, houve a liberação de gás úmido, com odor característico. Observou-se que a coloração tornou-se esverdeada, havendo aumento de volume, após o aquecimento.
O Cr2O3 é um sólido verde. O método mais conveniente de preparação é por meio do aquecimento de dicromato de amônio, (NH4)2CR2O7, no assim chamado “experimento do vulcão”, usado em alguns fogos de artifício (uma vez iniciada a reação, quantidade suficiente de calor é produzido para que ela continue ocorrendo).
O fenômeno ocorrido é químico de análise ou decomposição, pois uma substância se decompõe em três substâncias mais simples.
[pic 4]
Parte E: Sublimação do Iodo
Observou-se que o iodo tornou-se vapor, violeta escuro. Não pode ser observada a passagem pela fase líquida, devido à alta temperatura da chama.
O que condiz com Russel , o Iodo é um sólido cinza escuro, com um brilho semimetálico. O odor de seu vapor pode ser facilmente percebido o I2 tem um ponto de fusão normal de 114 ºC e ponto de ebulição normal de 183ºC. Seu vapor é violeta escuro.
Após retirado da chama e resfriado, pode-se observar a formação de cristais com coloração cinza-escuro brilhante, nas paredes do béquer, característico do Iodo sólido.
A transformação é física de sublimação, ou seja, a passagem direta de sólido para gasoso ou vice versa, pois não o alterando quimicamente.
[pic 5]
Parte F: Reação Iodeto de Potássio e Nitrato de Chumbo
O iodeto de potássio e o nitrato de chumbo apresentavam-se incolores antes de serem misturados, sendo que após a reação encontravam-se como um líquido incolor e um colóide amarelo.
O nitrato de chumbo e o iodeto de potássio são ambos compostos iônicos. Quando dissolvidos em água, passam por uma dissociação completa, assim suas soluções aquosas contêm íons, e não “moléculas” de Pb(NO3)2 e KI. Quando as duas soluções são mixadas, os íons se misturam. Quando as soluções dos íons são combinadas, há uma reação imediata quando os íons Pb2+ reagem com os íons I-, produzindo um precipitado de pequenos cristais amarelos de PbI2. A reação é tão rápida que a cor amarela aparece assim que as soluções se encontram.
[pic 6]
Sendo esta uma reação entre íons, pode ser apropriadamente chamada de reação química iônica.
Durante o aquecimento pode-se observar o surgimento de duas fases, uma incolor, que aumentava com o passar do tempo e outra amarela que diminuía, sendo estas inversamente proporcionais.
De modo geral, pode-se dizer que a solubilidade dos precipitados aumenta com a temperatura. Assim, ao fornecer calor para o sistema, ocorreu a solubilização do PbI2, dissociando-se em Pb+2 e I-1. Como aumento da solubilidade é proporcional ao aumento de temperatura, e esta é gradativa, a coloração amarela diminui aos poucos.
A reação que ocorre é:
[pic 7]
Sendo esta também uma reação química iônica.
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Parte G: Perda de água de cristalização
A princípio pode-se observar a coloração azul dos cristais de sulfato cúprico pentahidratado. Durante o aquecimento verificou-se a dissipação de energia sonora, formando
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