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ÁREAS DE RISCO GEOLÓGICO E LEGISLAÇÃO

Por:   •  29/10/2018  •  1.745 Palavras (7 Páginas)  •  260 Visualizações

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- Cartografia Geotécnica de Risco – indica as áreas mais problemáticas e as providências que devem ser tomadas em relação a sua ocupação.

- Tipologia de obras adequadas à contenção de taludes e encostas

- Tipologia de projetos de ocupação urbana adequados a áreas topograficamente mais acidentadas

- Serviços e obras de redução de riscos de enchentes localizadas

- Mapeamento de situações críticas

- Metodologia e tecnologia de Planos de Defesa Civil

ESTRADAS EM ZONAS DE RISCO

É habitual encontrar estradas construídas em zonas de risco geológico como encostas de morros, próximas às bases de taludes, localizadas em alagadiços e sujeitos a inundações, etc.

Isso se dá pois é necessário que as rodovias liguem regiões e para que isso aconteça é inevitável, muitas vezes que elas passem pelas zonas de risco geológico.

Contudo as exigências sobre os projetos têm aumentado gradativamente, integrando vários conceitos que não eram prioridades. A segurança e conforto do motorista e a relação entre custo-benefício e menor impacto ambiental tem sido o enfoque dos engenheiros de projetos.

Diretrizes para a promoção da segurança viária foram tabelado, entre elas temos as mais associadas com geologia que são relacionadas a taludes:

[pic 2]

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LEGISLAÇÃO RELACIONADA A OCUPAÇÃO DE AREAS DE RISCO

Atualmente existem várias leis e normas a serem seguidas quando se pensa em ocupar áreas que são passíveis de serem atingidas por desastres. Entre elas temos:

- NBR 11682 - Esta norma fixa as condições exigíveis no estudo e controle da estabilidade de taludes em solo, rocha ou mistos, componentes de encostas naturais ou resultantes de cortes; abrange, também, as condições para projeto, execução, controle e conservação de obras de estabilização.

- NBR 5629 - Impõe condições exigíveis para tirantes e fundações ancorados no terreno, tanto para fins provisórios como permanentes.

- NBR 8044 – Fala sobre as condições a serem observadas durante os estudos e serviços necessários para o desenvolvimento de projetos geotécnicos, principalmente em projetos em que o terreno esteja relacionado com o desempenho da estrutura.

- NBR 9653 – Desenvolve uma metodologia para reduzir os riscos inerentes ao desmonte de rocha com uso de explosivos em minerações, estabelecendo parâmetros a um grau compatível com a tecnologia disponível para a segurança das populações vizinhas, referindo-se a danos estruturais e procedimentos recomendados quanto ao conforto ambiental.

Já nas Normas para o Projeto das Estradas de Rodagem, temos várias determinações quanto as áreas em que estas serão implantadas, entre estas estão as inclinações máximas em relação ao plano horizontal permitidas nos taludes dos cortes, além disso, a uma das principais classificações quanto ao tipo de estradas se dá pelo relevo no qual elas passam, que é diretamente ligado a geologia.

Além dessas normas temos também a LEI No 6.766, DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979 que fala sobre Parcelamento do Solo Urbano e no artigo ‘três’ fala sobre como não é permitida a apropriação de terras perante o parcelamento de solos em áreas de risco, como em terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por cento), terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação, entre outras exigências.

MAIORES DESASTRES BRASILEIROS:

Enchentes em Santa Catarina em 2008:

As enchentes em Santa Catarina em 2008 ocorreram depois do período de grandes chuvas durante o mês de novembro de 2008, afetando em torno de sessenta cidades e mais de 1,5 milhões de pessoas no estado de Santa Catarina, Brasil. 135 pessoas morreram duas estavam desaparecidas, 9.390 habitantes foram forçados a sair de suas casas para que não houvesse mais vítimas e 5.617 desabrigados.

Um total de 150.000 habitantes ficou sem eletricidade e ainda houve racionamento de água que estava sendo levada por caminhões em pelo menos uma cidade devido a problemas na purificação.

Os terrenos que receberam chuva equivalente a mil litros de água por m² vão demorar pelo menos seis meses para se estabilizar. Enquanto isso, o solo permanecerá instável e sujeito a novos deslizamentos.

Conforme a defesa civil de Santa Catarina, 106 mortes foram confirmadas até 29 de dezembro de 2008, sendo 135 mortes contando as 29 vítimas não-confirmadas pelo IML, até 29 de janeiro de 2009. [9] A seguir está a relação de óbitos, distribuídos por município, confirmados pelo IML

Deslizamento em Osasco em 2016:

O temporal que atingiu a Grande São Paulo na madrugada e manhã desta terça-feira (7) provocou o deslizamento de terra no Morro do Socó, em Osasco. Não há informações de feridos.

Em 2009, no mesmo morro, uma mulher e seus três filhos morreram depois que a casa em que eles moravam foi atingida por um deslizamento de terra.

Deslizamento em Angra dos Reis:

A chuva forte que desabou na Ilha Grande na noite de 31 de dezembro de 2009 impediu a queima de fogos na Pousada Sankay, na Praia do Bananal, mas não estragou a festa de réveillon. Reunidos no salão da pousada, os hóspedes jantaram, dançaram e, depois da meia noite, entraram no mar, para comemorar a chegada do novo ano. Às 3h40m do dia 1º de janeiro de 2010, a encosta atrás do hotel desabou. Toneladas de terra e pedras soterraram as instalações, matando 31 pessoas.

Sete casas nas vizinhanças também sumiram no deslizamento. No continente, a chuva fez mais estragos. Parte do Morro da Carioca, no centro de Angra dos Reis, veio abaixo. Outras 22 pessoas morreram.

No Morro da Carioca, mais de 250 famílias tiveram que abandonar suas casas, que corriam o risco de cair. Deste total, 198 foram demolidas. Nos dias que se seguiram, a prefeitura de Angra interditou 1.747 imóveis, todos localizados em áreas sujeitas a deslizamentos.

Deslizamento do Morro do Bumba:

Na

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