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PLANEJANDO ADEQUADAMENTE E ELIMINANDO OS RISCOS DE FALÊNCIA

Por:   •  20/10/2017  •  2.947 Palavras (12 Páginas)  •  428 Visualizações

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1. DESENVOLVIMENTO

1.1 Gestão empresarial e falência

A ideia de sucesso ou fracasso permeia as discussões sobre falência das empresas, porém segundo Kohler (2011) no caso da falência da Associação dos Produtores Alternativos de Ouro Preto (APA) isso é relativo, e depende de que ótica e perspectiva aquele que analisa conclui sua interpretação sobre o caso. Diversos fatores hão de ser estudados e considerados quando fazemos uma análise nesse sentido, pois quando falamos sobre um empreendimento devemos ter a real noção daquilo que ele representa e o que a sociedade e/ou público alvo espera dele. Temos de estar prontos para atender a demanda naquilo que é solicitado com eficiência e eficácia e isso só é possível se enxergarmos o negócio além das quatro paredes, devemos antever os reflexos de cada decisão tomada e de cada investimento realizado. A gestão empresarial não pode ser baseada apenas em números e resultados, claro que isso é importante porém uma empresa também e é feita daquilo que intangível como relacionamento com seus clientes, colaboradores e com a sociedade como um todo.

Segundo Kohler (2011) possivelmente, os produtores da APA estivessem interessados em aprender a manejar as SAFs (Sistemas Agroflorestais), no intuito de colocá-las a serviço da sua visão de mundo, mas não estavam preparados para tornarem-se uma vitrine do desenvolvimento sustentável da Amazônia, conforme planejado por algumas instituições.

Suas crenças e valores nos princípios de solidariedade e compartilhamento de responsabilidades, que visa, antes do sucesso econômico, à melhoria da qualidade de vida e o empowerment dos mais pobres, era o que os movia, porém as instituições relacionadas a eles esperavam algo mais, e é isso que temos que ter como exemplo, nossos clientes e parceiros sempre esperam algo mais de nós.

Todos os anos são criados no Brasil cerca de 1,2 milhão de novos empreendimentos, sendo 99% deles micro e pequenas empresas, de acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE, 2011).

Infelizmente temos uma cultura muito imediatista, onde temos uma visão no curto prazo, onde essa visão nos leva a erros importantes que não nos permite antever fatos que poderão mudar o comportamento do consumidor referente aos seus desejos ou orçamentos.

Segundo Blume (2013) A ausência de uma cultura de inovação, num mercado onde os clientes estão cada vez mais ávidos por novidades, pode ser determinante para a decadência de uma empresa, principalmente de pequeno porte.

O empreendedorismo é extremamente importante para a geração de riquezas e empregos no país, porém segundo Blume (2013), O Brasil registra os maiores índices de pessoas com iniciativa empreendedora, porém, a longevidade e a qualidade dos empreendimentos ainda estão muito longe de ser destaque. Os motivos de falências mais frequentes estão ligados à falta de planejamento, tanto antes de iniciar o negócio, quanto ao longo da vida da organização. O foco no curto prazo leva a empresa a erros importantes e não permite antever fatos que poderão mudar o comportamento do consumidor nos seus desejos ou nos seus orçamentos. A ausência de uma cultura de inovação, num mercado onde os clientes estão cada vez mais ávidos por novidades, pode ser determinante para a decadência de uma empresa, principalmente de pequeno porte.

Segundo Pereira (2014) na cultura americana, os empreendimentos são planejados durante meses a fio para concluir a então viabilidade ou não de um projeto. A falta de planejamento nos leva a agir por impulso, o que pode nos encaminhar para um iminente fracasso na hora de abrir as portas de uma empresa.

Uma boa gestão empresarial é de extrema importância para a sobrevivência dessas empresas pois não basta ser empreendedor, é preciso ter visão de negócio para que o mesmo não venha sucumbir diante das adversidades.

Quando olhamos as pequenas e microempresas individualmente é comum imaginarmos que elas têm reflexo relevante sobre a economia do país, porém se as considerarmos como uma grande massa geradora de emprego constataremos algo surpreendente. Segundo Sebrae (2006) elas representam 99% do total das empresas do país, 28% do faturamento do setor privado, 20% do PIB brasileiro e 2% do valor das exportações brasileiras.

Essa importância já tem sido reconhecida por boa parte dos profissionais segundo Malheiros, Ferla, Cunha (2005) A globalização dos mercados (Mercado Comum Europeu, Nafta, Mercosul) está mudando as trajetórias das carreiras profissionais, os níveis salariais, a estrutura e o funcionamento dos negócios e a própria natureza do trabalho e suas relações, desmoronando a ideia de que as melhores oportunidades de sucesso profissional estão apenas nas grandes corporações industriais. Essas oportunidades estão se deslocando para as empresas de pequeno porte, que tenham forte espírito empreendedor.

- Principais fatores que levam as empresas a falência

Nenhuma empresa tem sua falência decretada por acaso, para todo caso existe um histórico de erros e decisões equivocadas que as levam ao fracasso e à falência, quando falamos de pequenas empresas geralmente estamos nos referido a empresas com baixo capital inicial, o que impossibilita uma série de fatores que são imprescindíveis para o início planejado e adequado para cada tipo de negócio, sendo assim o empreendedor deve ser criativo para que assim possa de fato ser denominado como um empreendedor e não um aventureiro. Segundo Messias (2012), o empreendedor precisa ter um bom conhecimento do mercado em que atua, com grande percepção da sua clientela potencial, bem como de seus hábitos e costumes, para identificar os produtos que ela quer comprar. "O planejamento inicial é fundamental para garantir a sobrevida da empresa. Aquela que se prepara tem uma chance em quatro de sobreviver aos primeiros anos (25%) enquanto aquela que não se prepara tem uma chance em cinco (apenas 20%)", diz Messias. Alguns equívocos são fatais para o empreendedor tais como;

I - Desconhecimento do mercado:

De acordo com o professor Kalaf (2012), da Business School São Paulo (BSP), a maioria dos empreendedores que abrem a primeira empresa tem conhecimento técnico, mas não sabem gerenciar e não tem contato com o mercado no qual vão atuar. "Mesmo aqueles que estudam nas melhores universidades saem pouco preparados para gerenciar, sem noções de empreendedorismo", diz Kalaf. "O plano de negócios é fundamental para

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