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PROJETO DO SISTEMA DE COLETA E TRANSPORTE DE ESGOTO SANITÁRIO

Por:   •  2/5/2018  •  2.226 Palavras (9 Páginas)  •  414 Visualizações

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E levantando, por último, um dos pontos considerados mais importantes: o respeito às Áreas de Proteção Permanentes (APPs). Caso optássemos pela Alternativa 2, a rede passaria por esses trechos protegidos por lei, gerando impactos ambientais. Para a viabilização de tal escolha seria necessário obter uma licença adequada. Em contrapartida, a Alternativa 1 iria nos permitir uma menor construção nas APPs.

Sendo assim, a partir da análise de todas as vantagens e desvantagens de cada alternativa, bem como a ponderação dos principais critérios adotados comentados acima, optamos pela Alternativa 1.

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Extensões, Cotas e Declividades dos Trechos

A fim de determinarmos as declividades de cada um dos trechos de nosso traçado, primeiramente calculamos a extensão de cada trecho em metros. Em seguida, foram estimadas as cotas de cada ponto, aonde se encontram os órgãos acessórios, que podem ser poços de visitas, til condominial ou residencial. Para isso utilizamos as curvas de nível.

Dessa forma foi possível, então, calcular a declividade em cada trecho. Dividimos todos esses processos para os lados esquerdo e direito do rio, como pode ser visto nas tabelas abaixo.

Ainda acerca da Tabela 1 e 2, pode-se concluir que serão necessários 3332,20 metros de tubulação para o transporte de esgoto.

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Quantidade de lotes por trecho

Para a determinação da vazão demandada em cada trecho é necessário determinar a quantidade de lotes existentes. Sendo assim, com o valor do número de lotes daquele trecho, é necessário considerar a contribuição dos trechos anteriores, aquele no qual se deseja determinar a vazão demandada para dimensionamento da tubulação de esgoto.

Dessa forma, com o traçado definido pelo grupo e os trechos delimitados pelos pontos onde serão alocados os elementos de inspeção, logo a seguir, na Tabela 3, temos todos os trechos, com as devidas quantidades de lotes e as quantidades acumuladas.

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MEMORIAL DE CÁLCULO

[pic 4]

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MEMORIAL DESCRITIVO

[pic 5]

Colocar a cota de inundação no período crítico

NOTAS: EE para o emissário

Verificação da lâmina, tensão trativa, velocidade de escoamento e velocidade crítica

A partir dos valores já calculados de vazão (L/s) e declividade dos coletores, pode-se calcular Q/Declividade. Com o valor obtido e com o auxílio da Tabela 01, foi determinado o como o valor mínimo para a tubulação de coleta de esgoto, de 100 mm, visando economia. A partir da mesma Tabela 01, determinou-se o valor de V/Declividade e consequentemente o valor da velocidade de escoamento através da multiplicação do valor encontrado pela Declividade.[pic 6][pic 7][pic 8]

[pic 9]

Tabela 01: Planilha de cálculo da lâmina de esgoto.

Com a utilização da Tabela 02, foi verificado o valor de β correspondente ao Y/D já obtido. A partir daí, encontrou-se o valor do raio hidráulico (Rh) pela expressão:

[pic 10]

Onde: D: é o diâmetro da tubulação em m.

[pic 11]

Tabela 02: Planilha do Y/D e Rh/D.

Através dos valores encontrados para o raio hidráulico, foi possível determinar os valores de tensão trativa (Pa) pela seguinte equação:

[pic 12]

Onde: Rh: Raio hidráulico em m;

σ: é a tensão trativa em Pa.

Também foi possível determinar a velocidade crítica de escoamento pela formula:

[pic 13]

Onde: Vc: é a velocidade crítica em m/s;

g: é a aceleração da gravidade em m/s²;

Rh: é o raio hidráulico em m.

Foi realizado o cálculo de uma possível vazão adicional, fruto de ligações clandestinas, com um único propósito didático de verificação da influência da mesma, no dimensionamento, através da equação:

[pic 14]

Onde: QAdd: é a vazão adicional em L/s;

Tx: é a taxa de vazão adicional igual a 6 L/s.km.

Os valores determinados a partir do descrito acima, foi sintetizado na Tabelas 03a e 03b, abaixo, para todos os trechos da rede dimensionada:

Tabela 03a: Planilha do Y/D do projeto.[pic 15]

[pic 16]

Tabela 03b: Planilha com valores de velocidade crítica, velocidade e tensão trativa.

Calculo da Estação Elevatória

O cálculo da estação elevatória foi feito com um período de projeto adotado igual ao período da estação de esgoto, de 20 anos. Com este conhecimento e a partir da vazão de bombeamento já determinada anteriormente (2,69 L/s), pode-se com o auxílio da equação de Bresse, abaixo, determinar o diâmetro de recalque calculado. O valor de K foi adotado como 1,40.

[pic 17]

[pic 18]

[pic 19]

[pic 20]

[pic 21]

Foi utilizado um artifício para escolha do diâmetro de sucção e do diâmetro de recalque, onde foi adotado para o diâmetro de recalque um valor inferior ao diâmetro comercial referente ao calculado, no caso DRecalque = 50 mm. Para o diâmetro de sucção foi adotado o valor do diâmetro comercial calculado e igual a DSucção = 75 mm. Desta forma o valor de velocidade pertence ao intervalo indicado pela norma, como pode ser observado pelo cálculo abaixo:

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