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MODELOS DE RESTAURAÇÃO FLORESTAL

Por:   •  6/3/2018  •  1.620 Palavras (7 Páginas)  •  282 Visualizações

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Transposição da Chuva de Sementes

É pouco utilizado no Brasil.

Chuva de sementes é a quantidade de sementes que chega a um determinado local por dispersão e é a principal fonte de introdução de sementes no banco do solo.

Então, para a transposição é preciso coletar as sementes antes que elas caiam no solo, com a ajuda de coletores.

O próximo passo é a é a semeadura direta das sementes nas áreas que estão sendo recuperadas.

Utilização de Poleiros Naturais e Artificiais

É usado para atrair aves e morcegos para que estes dispersem as sementes. Cada poleiro servirá como local de pouso para pássaros e morcegos possibilitando que eles depositem sementes perto desses poleiros através de fezes e/ou material regurgitado.

Podem ser naturais ou artificiais.

Poleiros naturais são feitos pelo plantio de espécies arbóreas de rápido crescimento e que o formato da copa favoreça o pouso das aves. Espécies como o guapuruvu, o tamboril, e a crindiúva apresentam rápido crescimento; as duas primeiras atingem maior porte, podendo ser mais eficientes para o pouso de aves, já a terceira tem frutos atrativos para os pássaros.

Árvores isoladas em pastagens abandonadas devem ser consideradas poleiros naturais nos projetos de recuperação florestal.

Poleiros artificiais podem ser feitos com varas de bambu gigante ou postes de eucalipto, nas quais são colocadas vara finas de madeira. A altura do poleiro deve facilitar o pouso das aves, é indicada uma altura de 5 a 10m de altura.

Podem ser feitos furos de 4 a 5 cm nas pontas da vara de bambu para que as aves façam ninhos aumentando assim a atratividade dos poleiros.

PLANTIO ALEATÓRIO

No plantio aleatório das mudas não se tem espaçamento definido.

O plantio aleatório não garante que todas as espécies encontrem condições adequadas para a sua sobrevivência na área a ser recuperada, mas se aproxima mais de uma condição natural de regeneração.

Deve-se procurar distribuir as mudas no campo de uma forma mais regular, sem deixar grandes áreas com solo exposto e áreas com adensamento de mudas, e também não concentrar mudas de uma mesma espécie em determinados locais. Deve-se manter uma distância de 2 a 4 m entre as covas de plantio.

MODELOS SUCESSIONAIS

É a combinação de espécies de diferentes grupos ecológicos ou categorias sucessionais.

Esses modelos dizem que as espécies de início de sucessão, que não toleram sombra e que possuem crescimento rápido, devem fornecer condições ecológicas e sombreamento para que as espécies finais da sucessão se desenvolvam.

Plantios em linha com espécies pioneiras e não pioneiras

As espécies pioneiras fornecerão sombra para as não pioneiras que as substituirão ao longo do tempo.

Espera-se também que com o tempo a entrada natural de sementes na área ajudem a aumentar a diversidade de espécies.

São mais utilizados os espaçamentos de 3,0 x 2,0 m e 2,0 x 2,0 m.

O plantio de espécies pioneiras e de não pioneiras podem ser realizadas ao mesmo tempo ou em diferentes épocas.

Depois de dois anos do plantio das pioneiras se têm melhores condições de sombreamento para que as não pioneiras se desenvolvam no local.

Deve ser utilizado o maior número possível de espécies na utilização desse modelo de recuperação.

Usar um maior número de pioneiras apresenta vantagens ecológicas e econômicas, como por exemplo, em solos pobres e degradados as espécies pioneiras possuem maior grau de sobrevivência e de crescimento inicial das mudas, diminuindo os custos iniciais do projeto de recuperação.

As espécies pioneiras, além de sombrearem as mudas das espécies tardias, promovem a cobertura do solo nos primeiros anos após o plantio.

PLANTIO EM MÓDULOS

Nesse modelo as espécies são combinadas de acordo com os aspectos

sucessionais e/ou adaptativos.

É usado em áreas muito heterogêneas, onde ocorrem variações marcantes dos fatores fisiográficos, como umidade e fertilidade do solo.

Esse modelo visa o plantio de espécies melhor adaptadas ao ambiente que será recuperado, por exemplo, em áreas de brejo são implantados módulos com espécies adaptadas ao encharcamento permanente do solo.

PLANTIO ADENSADO

Usado em áreas que apresentam infestação de gramíneas agressivas.

O plantio é feito de forma adensada, com espaçamento de 1,0 x 1,0 m com linhas de espécies pioneiras, seguidas de linhas onde são intercaladas pioneiras e não pioneiras.

Nesse modelo é rápida à cobertura do solo, inibindo o crescimento das gramíneas.

Como o número de mudas é muito alto, o custo de implantação, nesse modelo, é mais elevado, mas a manutenção é menor porque o sombreamento inibe a infestação por invasoras.

Esse modelo é indicado para áreas muito degradadas, em que a cobertura rápida do solo é necessária para o controle da erosão, ou quando espécies herbáceas, principalmente gramíneas, apresentam crescimento muito agressivo, competindo com as mudas das espécies arbóreas.

SISTEMAS AGROFLORESTAIS (SAF)

É o cultivo de espécies arbóreas com culturas agrícolas e, ou, animais na mesma área ao mesmo tempo (época).

Classificação dos SAFs:

Silviagrícolas: consórcio de espécies arbóreas e culturas agrícolas;

Silvipastoris: consórcio de espécies arbóreas e animais;

Agrosilvipastoris: consórcio de espécies

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