Conversão de Veículos Automotores para Utilização de GNV como Combustível Alternativo

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2.1.2 Vantagens econômicas: 13

3 ÓRGÃOS REGULAMENTADORES, E EMPRESAS CREDENCIADAS PARA INSPEÇÃO DOS VEÍCULOS. 14

3.1 1Oficinas autorizadas para conversão 15

4 segurança 16

4.1 Cuidados ao adquirir e instalar o Cilindro 16

4.2Cuidados com os serviços de Conversão 16

4.3cuidados Gerais com as manutenções 17

5 CONCLUSÃO 18

6 REFERÊNCIAS 19

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1 INTRODUCAO

No Brasil a ideia do gás natural veicular (GNV) teve início entre os anos de 1980 a 1991 como combustível, onde foram criadas comitês governamentais para pesquisar a viabilidade da substituição do óleo diesel pelo GNV no transporte de cargas e passageiros, onde constataram muitas dificuldades inicialmente como a pouca oferta do produto e diferença irrisória entre os preços do óleo diesel e do GNV,provocando a inviabilidade da conversão das frotas e criando impasse de não investir em conversão de frotas e muito menos na construção de Postos de Serviço. (ABGNV,2004).

[...]com a demanda crescente do uso do GNV, e ainda com estrutura precária para distribuição e oferta faltou produto para abastecimento. Vindo este problema a se regularizar apenas em meados de 1994 e ao final de 1996 quando o plano real provocou o congelamento dos preços de combustíveis dentre estimulo para o usuário de que a economia feita pelo uso de GNV diminuiria, e ainda com concessão de isenção de impostos para os taxistas que aderissem ao uso de GNV, provocando uma grande renovação da frota de veículos, principalmente nos maiores capitais do Brasil. (SOUSA,2009).

Somente em 1997 aconteceu a liberação do uso de GNV para veículos particulares, onde aconteceu uma maior visão por parte dos proprietários de veículos das vantagens da utilização do GNV como combustível alternativo para substituto da gasolina e do álcool, ocorrendo também uma maior conscientização dos benefícios que o GNV traria ao meio ambiente. (SANTOS,2012).

Segundo RAMOS (2005):

[...] se no aspecto tecnológico, a conversão é considerada uma simples adaptação, o processo de legalização da conversão ainda passa por um emaranhado de ações: (i) antes de se converter o veículo deve-se solicitar uma autorização prévia ao DETRAN do Estado onde o veículo foi licenciado; em seguida (ii), procurar uma oficina Convertedora Homologada (CH) por Organismo de Inspeção creditado pelo INMETRO, e reconhecida pelo DETRAN (RAMOS,2005).

Para tanto foram criadas tecnologias de conversão e normas de utilização que são renovadas periodicamente e de acordo com as novas tecnologias empregadas pelos fabricantes, existem atualmente regulamentações como INMETRO, IBAMA, CONAMA e DENATRAN, órgãos que são responsáveis pelo controle e fiscalização de toda a frota nacional movida a GNV. Através da criação das regulamentações criadas pelos órgãos competentes foram criadas empresas convertedoras homologadas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) e também empresas acreditadas para realizarem as vistorias (inspeções) necessárias para garantirem que os veículos que utilizam o GNV como combustível estejam dentro das exigências das normas vigentes. (MENDES, 2004).

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2 GÁS NATURAL VEICULAR

Atualmente o Gás Natural Veicular está conquistando cada vez mais o mercado, dispondo de características como a economia em relação aos demais combustíveis do mercado. É um combustível alternativo para veículos que, em relação à gasolina, pode proporcionar economia entre 50% e 60%, chegando a ser ainda mais eficiente devido a grandes investimentos tecnológicos (FRANCISCO, 2017).

“O gás é incolor e inodoro em seu estado natural. O cheiro característico (mistura de mercaptana) é inserido em sua composição para facilitar a identificação de eventuais vazamentos” (GASMIG, s.d).

Conforme são descritos é facilmente percebido que ao utilizar o GNV os níveis de poluição da atmosfera são bem menores, pois sua queima é praticamente total ou seja completa, e libera durante seu processo de queima apenas dióxido de carbono (CO2) e água (H2O). Este fato ocorre por ser um combustível gasoso e ser dotado de um sistema de alimentação e abastecimento do motor completamente isolado da atmosfera proporcionando menores perdas durante sua manipulação tanto no processo de abastecimento no posto quanto de estocagem do produto. Se utilizamos o GNV de forma adequada e se confrontarmos e compararmos com os tradicionais, conseguiremos diminuir as emissões de monóxido de carbono (CO) em 76%, de oxido de nitrogênio (NOx) em 84% e de hidrocarbonetos pesados (CnHm) em 88%, praticamente eliminando as emissões de benzeno e formaldeídos cancerígenos (ABGNV,2004).

Devemos destacar que o GNV em grandes concentrações pode apresentar risco de asfixia, incêndio e explosão, esta última principalmente em função da sua pressão de armazenagem. Em consequência disso por ser apresentar odor característico, são misturados a ele agentes de odorização para facilitar a percepção de vazamentos até mesmos em baixas concentrações. Procedimento este que é adotado em sua etapa de distribuição. a finalidade da odorização do GNV e exclusivamente para dar mais segurança e proporcionar ações emergências a tempo de se evitar qualquer tipo de ocorrência negativa ao meio ambiente e a saúde(GASMIG,s.d).

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2.1 Procedimento para conversão de veículos automotores para GNV

[...]. Os veículos automotores e motores deverão estar registrados e licenciados na forma da legislação vigente e possuir características apropriadas para receber, armazenar e consumir o Gás Natural Veicular. (CARDOSO,1996).

Conforme o Departamento de Trânsito de Minas Gerais é necessário uma autorização para a alteração de combustível, antes da conversão. Todas empresas que desejam realizar a mudança de um combustível para outro necessitam passar por uma vistoria