ATPS Física 2
Por: Kleber.Oliveira • 9/11/2017 • 1.864 Palavras (8 Páginas) • 325 Visualizações
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Além desse freio normal, o elevador também é costituido de um freio de segurança para situações emergênciais.
[pic 9]
Passo 3:
Pesquisar e estudar as normas técnicas vigentes sobre elevadores de passageiros, e pesquisar sobre o cálculo de tráfego de elevadores.
A normas vigentes de elevadores são classificadas:
- Norma NBR – 5666 (Elevadores Elétricos – Terminologia)
- Norma NBR – NM207 (Elevadores Elétricos de passageiros, requisitos de segurança para construção e instalação)
- Norma NBR – 5665 (Cálculo de tráfego nos elevadores e procedimentos)
- Norma NBR-NM 195 (Projeto, fabricação e instalação de escadas e esteiras rolantes e procedimentos)
O cálculo de tráfego de elevadores:
O que define o funcionamento de um elevador de passageiros são suas velocidade nomial e a capacidade do comportamento de pessoas, essa determinação é feita atraves do Cálculo de Tráfego, no Brasil normatizado pela NBR 5665. Essa norma tem com enfâse verificar as especificações básicas dos elevadores analisando a quantidade e capacidade de pessoas por pavimentos, atendimento, paradas, percurso, velocidade, sistemas de portas entre outros
A capacidade de tráfego (Ct), é definida pela quantidade de pessoas transportadas em 5 minutos por todos os elevadores do edifício.
CT = Ct1 + Ct2 + . . . + Ctn
Se os n elevadores possuírem as mesmas características, suas capacidades de transporte serão iguais e a capacidade de tráfego será:
CT = n . Ct = 300 . Cn T
- Intervalo de tráfego ( I ) é o Tempo Total de Viagem, dividido pelo número de elevadores.
IT = T / n
IT = intervalo de tráfego
T = tempo total de viagem, em segundos
n = número de elevadores do grupo
O intervalo de tráfego pode ser considerado na prática como tempo máximo que um passageiro pode esperar pelo carro, ou seja, é o máximo tempo de espera que ocorre entre a partida de um elevador e a chegada de outro em um pavimento.
- Tempo total de viagem (T) ,é o tempo total gasto pelo elevador por viagem, incluindo todas as manobras. É a soma dos itens a seguir:
T = T1 + T2 + T3 + T4
Onde temos:
Tempo de Percurso total (T1) é o tempo gasto pela cabina para percorrer o percurso, de ida e volta, sem parar em nenhum pavimento:
T1 = 2. S = tempo de percurso total V
S: é o percurso (em metros);
V: é a velocidade do elevador (em metros por segundo);
Tempo de Aceleração e retardamento (T2),é o tempo gasto nas operações de aceleração e desaceleração durante todo o percurso. É a metade do resultado obtido pela multiplicação do “número de paradas prováveis” pelo tempo de aceleração e retardamento de cada parada.
Tempo de Abertura e fechamento de portas (T3), é o tempo gasto nas operações de abertura e fechamento das portas em todo o percurso, é obtido pela multiplicação do “número de paradas prováveis” pelo tempo de abertura e fechamento das portas de cada parada
Tempo de Entrada e saída de passageiros (T4), é o tempo gasto para a entrada e saída de passageiros da cabina durante todo o percurso. É obtido pela multiplicação do valor correspondente à capacidade da cabina pelo tempo de entrada e saída de cada passageiro
Paradas prováveis: para elevadores convencionais, nos quais temos um elevador para cada caixa de corrida, o número de paradas prováveis que o elevador pode efetuar em uma viagem é função somente da capacidade da cabina (pessoas) e da quantidade de pavimentos (paradas atendidas). As paradas prováveis são determinadas (estimadas) com base no Cálculo de Probabilidades, através da seguinte fórmula
N = P - (P - 1) x ( P – 2 )© P – 1
onde:
N = número de paradas prováveis
P = número de paradas do elevador
c = Capacidade da cabina, excluindo o ascensorista se existir (sendo uma potência na fórmula considerada)
Passo 4:
Representar as forças que atuam no elevador, nomeando-as e as indicando em um diagrama de corpo livre (diagrama de forças).
[pic 10][pic 11]
ETAPA 2:
Força e Movimento:
A força peso (P=m.g) cria uma força normal de reação (Fn) perpendicular à superfície de contato. De acordo com a 1ª Lei de Newton o corpo, por inércia tende a manter o seu estado, de repouso ou MRU. E de acordo com a dinâmica a força resultante (Fr) é calculado por Fr=m.a, onde m é massa do corpo e a aceleração desenvolvida pelo corpo.
Há cinco casos possíveis:
- Elevador parado ou subindo e descendo com velocidades constantes (MRU):
A força normal aplicada em nossos pés é igual à nossa força peso, pois a única aceleração que estamos sentindo é a gravidade. A força resultante entre a normal e a peso é nula. FR = 0 --> FN = P
- Elevador iniciando a sua subida:
Nesse movimento o elevador faz força para cima tendo uma aceleração positiva, e como a resultante está para cima a força normal é maior que a do peso: FN > P --> FR = FN – P
- Elevador terminando seu movimento de subida:
Na parada o elevador desacelera tornando a resultante para baixo fazendo-o frear: P > FN --> FR = P - FN
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