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A Diferença entre motores com carburados e motores com injeção eletrônica

Por:   •  28/11/2018  •  1.869 Palavras (8 Páginas)  •  281 Visualizações

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A injeção veio para aposentar definitivamente o carburador. Com o uso da eletrônica é possível dosar a mistura ar-combustível, ponto a ponto, em todos os regimes de trabalho do motor, além de permitir desacelerações e retomadas suaves, sem as indesejáveis falhas por saídas de ar e combustíveis com misturas, impossíveis de se retirar com carburador num ambiente de limites baixos de emissões.

As injeções de mono ponto possuem um único bico injetor, instalado no corpo da borboleta de aceleração. Seu trabalho não é muito diferente do carburador: faz a mistura na entrada do coletor de admissão -- mas com maior precisão e mistura mais homogênea, pois a válvula de injeção age de acordo com o programa escrito no módulo eletrônico de comando.

Com a injeção ou multiponto, que adota um bico injetor para cada cilindro, são instalados próximos às válvulas de admissão, é possível um ganho da ordem de 15% em torque e potência. Isto é possível pois a mistura passa a ocorrer praticamente na entrada das válvulas de admissão, não se condensando pelo caminho. Aliado a um coletor de admissão redimensionado, o fluxo de ar -- menos denso por não estar misturado com o combustível -- ganha velocidade e o motor atinge uma eficiência maior.

A injeção multiponto ainda pode ou não ser sequencial, em que cada cilindro recebe a mistura no momento adequado, em função da ordem de ignição. Nos sistemas não sequenciais a injeção é dada simultaneamente em todos os cilindros, o que não é o ideal. Mas há casos, em que a injeção ocorre ao mesmo tempo em dois cilindros, sendo por isso chamadas de semi sequenciais.

A injeção multiponto é normalmente indicada por siglas como Mi, MPI (multi-point injection) e MPFI (multi-point fuel injection), mas há fabricantes como a Ford -- que utilizam para esse tipo a sigla EFI (electronic fuel injection), em geral associada a injeção monoponto. A GM escolheu SFI (sequential fuel injection) para seus sistemas sequenciais, já que toda injeção, para ser sequencial, precisa ser multiponto.

Ambos os sistemas têm vantagens e desvantagens. Os veículos equipadas com injeção eletrônica vencem em várias categorias. Conseguem calcular a mistura correta de acordo com a carga, as condições meteorológicas, altitude, velocidade, etc..., e melhoram o consumo e diminuem as emissões de gases, resultando numa combustão mais eficiente e econômica.

Há no entanto algumas desvantagens no que toca a alterações como a moto. Por exemplo, motos equipadas com injeção eletrônica não são desenhadas para outro tipo de peças se não forem as de origem, como o escape, ponteira ou outro filtro de ar. Quando isto acontece, o módulo na maioria das vezes deve ser reprogramado para os benefícios dessas novas peças possam ser postos em prática.

Mas porem nem toda a oficina tem à mão o equipamento necessário para fazer o “remapeamento” (regular o módulo da injeção novamente) do módulo. É necessário um técnico especializado com o equipamento adequado para fazer este tipo de alterações. Só assim se consegue uma afinação que o veiculo e as peças funcionem em perfeita sintonia e com os melhores rendimentos.

Voltando ao carburador, apesar deste não se modificar para adaptar a melhor mistura em condições adversas (como a diferentes altitudes ou condições meteorológicas), é mais fácil de funcionar com outro tipo de peças que não são as de origem. Consequentemente, o carburador permite maior liberdade para efetuar alterações do veiculo na própria garagem, sem ter de recorrer a técnicos especializados.

Atualmente, a maioria dos veículos vem equipada com injeção eletrônica pelo simples fato de fornecer a mistura precisa de combustível a qualquer altura, e tendo em conta que os fabricantes constroem veículos para o mundo inteiro com as mesmas especificações, torna-se mais eficiente construir um modelo com as mesmas especificações para o todo o globo, e que se auto ajustara às condições de cada país, sem que seja necessário recorrer a alterações, pela parte do importador.

Método:

Selecionou-se livros dos respectivos autores:Fábio Ribeiro Von Glehn, Curso de Injeção Eletrônica, Goiânia- março de 1999; Franco Brunetti, Motores de Combustão Interna, vol.1, São Paulo, 2012; que explicassem as diferenças entre carburadores e injeção eletrônica, esses livros foram pesquisados entre 12 e 24 de novembro, a pesquisa feita por William Zamboni Rodrigues. O material pesquisado encontra-se na biblioteca da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões-URI de Santo Ângelo. Buscou-se informar a diferença de carburadores e injeção eletrônica, as vantagens e as desvantagens.

Conclusão

As leis de controle de poluentes , estabelecidas pelos Órgãos de Controle mundiais, fixaram limites declinantes de contaminação , metas estas que só podem ser obtidas com o controle rigoroso da queima de combustível dentro do motor , e esse controle só pode ser feito utilizando-se sistemas de injeção eletrônica , atuados por intermédio de centrais (ECU) informatizadas, cujos softwares de gerenciamento estão sendo constantemente atualizados.

Então, podemos afirmar que, se não existisse o sistema de injeção eletrônica , os carros carburados ainda estariam sendo fabricados, e sem dúvida estariam atendendo as normas antipoluição vigentes.

Existem situações nas quais o carro carburado é superior ao injetado:

No carro injetado, ao pisar fundo no acelerador, a central (ECU) é informada de que o motorista pisou fundo no acelerador e neste momento ela "avança" o ponto de ignição e aumenta o tempo de permanência de abertura dos bicos injetores, para aumentar a mistura "ar+gasolina/álcool" e assim aumentar o giro do motor para o mesmo fazer a ultrapassagem.

No carro carburado, ao pisar fundo no acelerador, o próprio carburador injeta imediatamente uma quantidade extra de combustível ao mesmo tempo em que o ponto de ignição é avançado mecanicamente, e imediatamente o carro responde na hora, enquanto o com injeção acelera direitinho.

Mas, no entanto ter um carro injetado tem um custo maior que o de um carburado, mas tem as suas vantagens, o injetado acerta melhor a mistura e se torna mais econômico e menos poluente como um carburado, mas caso houver algum problema na injeção eletrônica tem que levar em algum profissional especializado, pois há uma aparelhagem certa

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