O SEMINÁRIO EXTENSÃO RURAL
Por: Rodrigo.Claudino • 10/12/2018 • 993 Palavras (4 Páginas) • 402 Visualizações
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O palestrante Rafael Paiva falou da Importância da extensão rural e da assistência técnica. A extensão Rural é um processo cooperativo, baseado em princípios educacionais, que tem por finalidade levar, diretamente, aos adultos e jovens do meio rural, ensinamentos sobre a agricultura, pecuária e economia doméstica, visando modificar hábitos e atitudes da família, nos aspectos técnico, econômico e social, possibilitando-lhe maior produção e melhorar a produtividade, elevando-lhe a renda e melhorando seu nível de vida”.
Portanto, antes de tudo, a extensão rural é um processo educacional que visa transferir conhecimentos ou tecnologia para as famílias rurais. Tem um caráter coletivo. Já a assistência técnica tem um caráter mais individual e limita-se a aplicar a tecnologia via técnico. Neste particular o profissional atua como o
detentor do saber e não transfere conhecimentos de forma efetiva para o produtor. De um modo geral a assistência técnica visa resolver problemas imediatos ou pontuais e cria uma acentuada dependência do produtor em relação ao técnico. A extensão rural, pelo contrário, ensina o produtor a resolver seus próprios problemas, instrumentalizando-o para otimizar o uso dos recursos disponíveis, tornando-o menos dependente de fatores externos. Também debateu a extensão rural como prática política de consolidação da reforma agrária.
Outro assunto discutido foi a evolução do espaço agrário Fluminense. Alguns dados estatísticos que ajudam a compreender as características centrais da organização do espaço fluminense: 96% da população reside em áreas urbanas; A região metropolitana concentra 75% da população, 80% do valor da produção industrial, 85% da arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sendo que 70% deste imposto é arrecadado na capital. Por outro lado, a participação do setor agrícola no Produto Interno Bruto (PIB) fluminense é inferior a 2%. O processo de “desruralização”, entendido como esvaziamento econômico e demográfico e perda de peso político e cultural, foi tão intenso no estado que entre 1940 e 2000, a população rural decresceu de 1.400.000 pessoas (38,8% do total em 1950) para 570.000 pessoas (4% do total em 1996).
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