O processo Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas.
Por: Lidieisa • 4/1/2018 • 1.099 Palavras (5 Páginas) • 423 Visualizações
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A Criatividade é criar e unir elementos dispersos num elemento novo e diferente, que exige um ego plástico capaz de aberturas para as novas experiências, ou seja, a criança age sobre os elementos a sua volta (brinquedos) para conseguir fins propostos. Essa dinâmica interna se expressa através do interjogo entre projeção e reintrojeção projetados, transformado em um produto diferente.
A Tolerância a frustação é detectada na hora do jogo pela possibilidade de aceitar instruções com as limitações que elas impõem, e pelo desenvolvimento da atividade lúdica. Essa capacidade esta relacionada com principio de prazer da realidade, onde a criança tende a descarga e à satisfação dos desejos, e o principio de realidade é o que regula a satisfação através das funções egoicas.
Na capacidade simbólica, o brincar é uma forma de expressão da mesma e a via de acesso ás fantasias inconscientes. A criança consegue através do brincar, a emergência destas fantasias através de objetos suficientemente afastados do conflito primitivo e que cumprem o papel de mediadores. Essa capacidade não somente valoriza a possibilidade de criar símbolos, mais também analisa-se a dinâmica de seu significado.
É essencial analisar a Adequação a realidade, pois permite avaliar possibilidades egoicas, embora ela passa a adaptar-se ou não ao limites que esta situação nos impõe, situações que são observáveis ao longo de toda a hora de jogo. Manifesta-se neste primeiro momento a possibilidade de desprender-se da mãe a atuar de acordo com a sua idade cronológica.
O brincar da criança psicótica tende que a dificuldade para brincar é o índice mais evidente nas características psicóticas presentes numa criança perturbada. A capacidade simbólica fica relegada pela predominância de equações simbólicas, os personagens (Brinquedos: bonecos) extremamente cruéis atuados pela criança estão em correspondência a um superego primitivo de características terrorificas e sádicas.
Já no brincar da criança neurótica há a possibilidade de expressão lúdica com reconhecimento parcial da realidade, encontra-se a capacidade simbólica desenvolvida, o que possibilita para a criança a capacidade de seus conflitos, sendo capaz de discriminar e evidenciar um melhor interjogo entre fantasia e realidade. Nessas crianças há uma tentativa de satisfazer o principio de prazer que gera culpa não tolerada pelo ego, fazendo com que se desloque o impulso para objetos substitutivos afastados do original.
E por fim, o brincar da criança normal, é de mera importância detectar as diferentes respostas da criança diante das situações que vão desde a grande desestruturação dadas pelas instruções da hora de jogo, até as situações mais dirigidas do resto do processo, estabelecendo diferenças diagnosticas e prognósticas.
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