Trabalho Paralisia cerebral
Por: Juliana2017 • 24/1/2018 • 2.020 Palavras (9 Páginas) • 395 Visualizações
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dos lábios e a deglutição regular da saliva.
Dentição: Pelo fato da criança ter dificuldade em movimentar a língua, a comida pode muito facilmente permanecer presa ao redor dos dentes aumentando a probabilidade dos mesmos se deteriorarem; a escovação regular dos dentes após cada refeição é ainda mais necessária.
Epilepsia ou ataques: Crianças com paralisia cerebral têm maior probabilidade de sofrer convulsão ou ataque em algum momento da vida. As convulsões podem ser divididas em ataques gerais, ou generalizadas, quando todo o corpo treme e a criança perde a consciência, e ataques menores, em que há um breve momento de perda da consciência, associado, talvez, ao revirar de olhos, e que podem passar despercebidos aos adultos.
Sistema motor: Os efeitos da lesão cerebral não afetam a maneira com que os membros e os músculos crescem. Por causa das anormalidades do sistema motor, se não houver ação apropriada, poderão ocorrer outras deformidades, que talvez impeçam o movimento. Há vários modos de amenizar ou modificar os efeitos da lesão cerebral. Planejando maneiras de manusear a criança para que os efeitos da lesão sejam atenuados o máximo possível.
Comportamento: Tendem a apresentar choros noturnos, são mais irritáveis nos primeiros anos de vida, as que não podem se mover não consegue manter a atenção por muito tempo.
Brincar: Quanto mais incapacitada for a criança, mental ou fisicamente, mais se deve esperar, a fim de estimulá-la adequadamente. Muita pressa ou repetição muito rápida podem detê-la na tentativa de fazer um esforço. Levando a mesma a cair em um padrão de comportamento passivo, tornando-se mera expectadora do mundo.
Distúrbio de aprendizagem leve, moderado ou severo: O processo de aprendizado deve ser permanentemente monitorado, pois, essa criança muitas vezes, demora para aprender a caminhar e a falar e, mais tarde, para desempenhar as tarefas escolares.
Aprendizagem
O desenvolvimento infantil é o conjunto de uma múltiplas experiências, que promovem na criança, imaginação, fantasia, criatividade, sensações de prazer e desprazer ao mesmo tempo em que ela deve transformar o seu contexto de modo participativo, num processo contínuo de interação e transformação. Desta forma a criança é inserido em uma cultura onde existem valores e regras sociais ocorrem durante o desenvolvimento infantil, processos de aprendizagem que evoluem da fase das respostas reflexas às respostas mais elaboradas e refinadas. Considerando que a criança adquire o conhecimento através da exploração do meio, da manipulação de objetos, da repetição de ações e do domínio do próprio esquema corporal com relação a situações de perigo, ela necessita do controle maturacional do sistema nervoso.
A criança com Paralisia Cerebral possui um atraso no desenvolvimento neuro-psico-motor, isto se deve a uma lesão no sistema nervoso central podendo ocorrer um comprometimento na área motora, sensorial e/ou cognitiva, implicando em alterações que comprometem a qualidade de movimento, percepções e capacidade de apreender e interpretar os estímulos ambientais, e muitas vezes as sequelas tornam-se agravadas pelas dificuldades que essas crianças apresentam em explorar o meio e em se comunicar com o mundo externo.
Pessoas portadoras de paralisia cerebral algumas vezes, são consideradas, deficientes mentais por não conseguirem expressar-se e nem interagirem funcionalmente, tornando-se limitadas ou impedidas de realizar as suas atividades mais básicas, as atividades da vida diária, tais como se vestir, comer, brincar, e comunicar-se, pois são na grande maioria incapazes de articular a fala ou de segurar um lápis para aprender a escrever, comprometendo, muitas vezes, o processo de aprendizagem e de alfabetização.
Psicologia perante a Paralisia Cerebral
A família
Presume-se que, a criança que sofre uma lesão cerebral, terá prejuízos em seu desenvolvimento, uma vez que estará condicionada as limitações na realização de suas experiências, podendo assim, comprometer aspectos que constituem o seu desenvolvimento, estrutura de personalidade e processo adaptativo. Assim sendo, cabe a melhoria efetiva dos procedimentos diagnósticos, seguido de intervenção precoce, visando diminuir ao máximo diminuir as possíveis seqüelas decorrentes de lesões pré, peri , ou pós-natais.
Neste sentido, a possibilidade de ter um filho, gera nos pais, expectativas, esperanças e preocupações - sobre seu futuro bebê, sobre o que o nascimento dessa criança significará em suas vidas. Independente do que os pais possam ter imaginado sobre esse filho, a realidade pode mudar tudo. Sendo assim, mediante a notícia de que a criança tem uma lesão cerebral, alterações deverão acometer o seu dinamismo interno, pelo fato de estarem se defrontando com uma "nova pessoa" com uma "nova função", que já não mais aquela até então preestabelecida, surgindo também a partir daí, uma "nova família" uma "família especial" em busca de uma reestruturação diante dessa nova situação imposta pelo ocorrido.
As transformações que ocorrem nas famílias de crianças com paralisia cerebral incluem a aceitação e o conformar-se com o que está acontecendo. Logo após o impacto de descobrir a condição crônica, a família tem a primeira tarefa: aceitar a condição da criança.
Por ainda não saber como proceder, a família tem o impulso de fazer tudo a qualquer custo para a criança. Em razão da falta do saber como lidar com a situação, a família procura estratégias e alternativas e, ao encontrar, gasta dinheiro, tempo e dedicação em qualquer coisa que acredita ser bom para a criança. Busca dar tudo de si e procura suporte social em associações e lugares frequentados por famílias que vivenciam semelhantes situações.
A Educação
Para dar conta das restrições motoras da criança com paralisia cerebral, vale adaptar os espaços da escola para permitir o acesso de uma cadeira de rodas, por exemplo. Na sala de aula use canetas e lápis mais grossos, envoltos em espuma e presos com elástico para facilitar o controle do aluno. Os papeis são fixados em pranchetas para dar firmeza e as folhas avulsas, nesse caso, são mais recomendáveis que os cadernos. O professor deve escrever com letras grandes e pedir para que o aluno com paralisia cerebral sente-se na frente, se possível, com uma carteira inclinada, que dá mobilidade e facilita a escrita.
Se o aluno apresentar
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