SÍNTESE DO CAPÍTULO "A FUNÇÃO DOS SONHOS"

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não considerar e não interpretar os sonhos, não acham relevante e não acreditam nos símbolos que eles trazem. Um exemplo trazido no capítulo sobre como as pessoas não dão importância para os sonhos, foi à experiência do autor na África Ocidental, em que os habitantes negavam que sonhavam e diziam que apenas os sonhos dos chefes da tribo e dos feiticeiros possuíam valor.

Assim, é nítido observar o quanto os sonhos não são levados pelas pessoas como algo do inconsciente que está se expressando, porém, não podemos acreditar em guias de interpretações de sonhos para traduzir os símbolos existentes nos sonhos. Cada indivíduo tem um inconsciente diferente, sendo assim, é impossível considerar que o mesmo símbolo do sonho de uma pessoa terá o mesmo significado para todos que sonharem com aquele determinado símbolo.

O sonho recorrente é outro fator apontado que deve ser levado em consideração, pois, este tipo de sonho é uma tentativa de compensação de algum trauma que tenha sido marcante ou de algum defeito que existe no sujeito e quando conseguimos interpretar aquele sonho é comum não se repetir mais.

Os sonhos de acordo com o Jung, nunca vão ser interpretados de forma perfeita e devem ser explorados de forma minuciosa e para ele os sonhos que ele tinha era um resumo da vida e do desenvolvimento de sua própria mente. Por isto, as análises dos sonhos não podem ser feitas de forma mecânica se não, a personalidade psíquica da pessoa que sonha será perdida.