Resenha documentário domesticas: Como se fosse da família

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Doméstico, trabalho decente

Documentário retrata a realidade de trabalhadoras domésticas negras e indígenas do Brasil, Bolívia, Guatemala e Paraguai na busca por direitos, respeito e dignidade. O filme visibiliza oportunidades e desafios dos países para a promoção dos direitos econômicos e empoderamento das mulheres. Produzido pela TV Brasil Internacional, a série jornalística contou com o financiamento e a assessoria técnica do UNIFEM Brasil e Cone Sul, através do Programa Regional Gênero, Raça, Etnia e Pobreza.

As trabalhadoras domésticas deixam as próprias casas, para darem total valor as casas dos empregadores, ou seja, no filme, é mostrado a realidade da profissão em 4 países da América latina, e a luta por direitos, e a falta deles, em : Brasil, Bolívia, Guatemala, Paraguai.

No Paraguai, as empregadas domésticas, trabalham duro, 12 horas por dia, ganham pouco, existe escravidão, maus tratos, discriminação, múltiplas tarefas, a qual não somente do lar. Na Bolivia, há melhoras, o governo Boliviano, adota uma lei que regulamenta um salário, mas mesmo deste modo, as tarefas realizadas pelas domésticas, são enormes, e valeriam um peso maior.

Em Guatemala, dentre os 4 países citados, é o país, onde o trabalho doméstico é mais precário, sem direito, baixos salários, assédio sexual, pobreza, onde muitas mulheres jovens e pobres da Guatemala são atraídas por ofertas de escravidão.

No Brasíl, as coisas em relação as domésticas, é o melhor dos 4 países citados, 25 por cento já possuem carteira assinada, estando a nação em uma boa posição de direitos para as trabalhadoras domésticas, existe com a aprovação da Lei Complementar nº 150, de 2015, que regulamentou a Emenda Constitucional n° 72, os empregados domésticos passaram a gozar de novos direitos. Alguns desses novos direitos passaram a ser usufruídos logo após a edição da lei, como por exemplo, o adicional noturno, intervalos para descanso e alimentação etc. Outros direitos só passaram a ser usufruídos pelos empregados domésticos a partir de outubro de 2015: FGTS, seguro-desemprego, salário família, existindo também curso de capacitação, para quem deseja se tornar trabalhadora do lar.