Resenha - Diversidade Sexual

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Resenhado por: Fernanda R.

O texto de Santomé, traz inicialmente ao que diz respeito das atitudes das pessoas, as suas análises e intervenções a realidade, que a atual definição dos domínios públicos tem feito com que elas levem em consideração os aspectos utilitaristas de tudo que escolhem. A mundialização dos mercados impõe uma racionalidade econômica que consiste em valorizar apenas as coisas que produzam benefícios econômicos, e isso se explica porque a educação pública passa para o segundo plano.

Em momentos de crises econômicas e de emprego, os primeiros discursos para justificar é sempre a mesma palavra: educação. Segundo o autor isso se explica por que todas as organizações econômicas supra nacionais, como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional, a OCDE etc., dedicam numerosas páginas em seus informes a ressaltar a imperiosa necessidade de se reformarem os sistemas educativos, para adequá-los às novas necessidades da economia de produção. Nessas circunstâncias os grupos de maior poder se põem a propagar que a política e, principalmente, os serviços públicos, são sempre ineficazes em termos de produção.

Em um dos parágrafos é citado que, ao mesmo tempo que se apostam em uma mercantilização do sistema educacional, surge a degradação das sociedades atuais, decadência mora, violência, e egoísmo por parte das pessoas que habitam países desenvolvidos. Com uma frequência excessiva, também costuma ser muito grande a resposta da sociedade aos comportamentos delituosos praticados por grupos marginalizados.

No último parágrafo da primeira parte do artigo, se refere a que não pode ser esquecido que o mercado está nas mãos de grupos que possuem poder econômico e se movem em um contexto institucional que controlam e orientam. Educar significa deixar os cidadãos com conhecimento, podendo os mesmos analisar o funcionamento da sociedade, e assim também poder expor sua opinião em orientações e estruturações. Educar é algo para incluir e gerar a capacidade de todos de se obter informação para criticar os modelos produtivos do Estado, principalmente quando não funcionam democraticamente e favorecem grupos sociais mais privilegiados.