RESENHA PSICODIAGNÓSTICO ESCOLAR

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Essa forma errônea da abordagem do problema da dificuldade de aprendizagem e de comportamento surge em conflitos internos vividos pela criança, culpando sua vida sócio econômica, sua família por ser desestruturada e por ter carência afetiva, colocando a responsabilidade em outros e não considerando o que se passa na escola querendo colocar a culpa em fatores orgânicos e psíquicos da criança. E muitos psicólogos camuflam tudo isso essa forma de abordar a queixa escolar.

As repetências escolares vêm acontecendo com frequência na maior parte em escolas publicas, para reverter esse quadro foi criada uma organização em ciclos esse ciclo se propõem em reduzir índices de reprovação e visa a uma organização curricular e didática que seja melhor para a criança e o adolescente com métodos mais eficazes para melhor absorção do conteúdo, respeitando o cognitivo, social e afetivo do aluno, mais o que se observa na prática é bem diferente não são aplicados esses métodos e nem tão pouco são dadas opções diferentes para o aluno e o que acaba gerando repetências no final do ciclo.

E no caso as repetências “serviriam” vamos dizer assim pra que no ano seguinte o aluno estivesse melhor preparado porque ele estará refazendo o aprendizado, mas ao contrário acaba tachando o aluno como diferente ou deficiente em relação aos demais. E pra piorar os psicodiagnósticos realizados pelos psicólogos em crianças com inadequação escolar, nem entre a referência da escola ou de estratégia utilizadas pelos professores para reverter o quadro desse aluno, e ainda a casos de laudos taxativos colaborando mais ainda para a estigmatização já sofrida pela criança repetente no seu ambiente escolar. Um erro grande onde o psicólogo que deveria estar dando todo o suporte necessário buscando e vendo de todos os lados o que realmente a criança necessita o porque das reprovações e de certos comportamentos, vendo se a escola não pode ter culpa por o aluno está desse jeito.

Esse sistema de ensino errado onde só jogam a culpa nas crianças e em seus pais, que não lida satisfatoriamente com a criança que não aprende e nem procura sanar suas dificuldades com atividades complementares e mais diversificadas para melhorar o desempenho da criança e acaba gerando no aluno um sentimento de não pertencer ali, de estar inadequado de ser “diferente”, porque os próprios professores acabam criando expectativas de alunos ideias, sendo que qualquer desvio dessa concepção preestabelecida sobre o comportamento esperado é visto como motivo para atendimento psicológico.