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RESENHA CRÍTICA: 7 MINUTOS DEPOIS DA MEIA NOITE

Por:   •  6/11/2018  •  1.003 Palavras (5 Páginas)  •  411 Visualizações

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Na psicanálise, Laplanche e Pontalis (2000) apud Franco e Mazorra (2007), a fantasia refere-se ao mundo imaginário, a seus conteúdos e à atividade criadora que o anima e que o sujeito faz parte. Assim, representando a realização de um desejo de modo mais ou menos deformado pelos mecanismos de defesa da psiquê, sendo construído de acordo com a realidade psíquica do sujeito que a constrói, numa interação constante com o mundo interno e externo, e por isso, pensa-se estar relacionada a constituição das fantasias à perda de um ou ambos os pais.

A fantasia de Connor teve o suporte da mãe desde o início, pois para uma fantasia infantil ser sustentada a mesma precisa desse suporte fraterno, de que alguém acredite que aquilo que se manifesta para ele é real. As crianças elaboram o luto de um modo próprio, é errôneo exigir-lhes o “modelo” adulto na elaboração do luto, pois a perda de um ente querido está relacionada a fatores intrapsíquicos, entre eles a fantasia, e externos, como a relação com a pessoa perdida, a relação com um responsável sobrevivente, dinâmica familiar, circunstância da perda, a forma como é comunicada a notícia à criança, de acordo com Franco e Mazorra (2007) et al. Deste modo, acredita-se que a fantasia tenha papel essencial na elaboração do luto infantil, de modo que auxilia a criança a expressar suas emoções, a compreender ao seu modo a perda, identificar as mudanças que acometem o seu novo ambiente e a irreversibilidade da morte, necessitando de suporte para suas fantasias, o processo de luto pode ser elaborado com uma amortização dos impactos da perda para criança.

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