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Psicobiologia, As bases biológicas e Cognição.

Por:   •  12/3/2018  •  1.450 Palavras (6 Páginas)  •  239 Visualizações

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Desenvolvimento

Há várias formas de explicar um mesmo fenômeno, dependendo da formação da cada investigador. A Psicologia trata de entender os organismos vivos como um tudo, intatos; de modo geral, o ambiente em que se submetem a prova é bastante simples. Podemos dar uma explicação em um nível, mas ao mesmo tempo recorrendo a informações de sistemas inferiores. Alguns psicólogos (condutistas) estão na contramão desta prática. B. F. Skinner dizia que não se mostrava interessado por nada que ocorresse embaixo da pele. O conhecimento biológico não é mais científico que o psicológico. Embora os reducionismos pareçam inevitáveis, a fisiologia não sempre é a que causa a conduta; esta influência é bidirecional, a fisiologia influi na conduta e a conduta na fisiologia. A mudança social dos animais contribui à mudança fisiológica. Sua falsa crença é que o todo não é mais que a soma das partes. Exemplo: achar que a sociedade é a simples soma dos indivíduos e que, estudando indivíduo por indivíduo, poderemos entender o funcionamento da mesma.

Quando falamos de avanços no entendimento do cérebro sempre pensamos no cérebro humano. No entanto, grande parte do conhecimento atual sobre o mesmo procede de estudos com animais. Muitos acham que o estudo do cérebro animal não é útil porque este é bem mais simples que o humano, que as capacidades cognitivas humanas são totalmente diferentes, que os humanos podem fazer coisas que os demais animais não. Consideram reducionismo tentar explicar o funcionamento humano através do animal.

Evolução, Cérebro e Memória.

À medida que avança o conhecimento da ciência sobre o cérebro, mais sabemos sobre os mecanismos de processamento neural de informação que estão implicados no controle do comportamento. É importante entender que a teoria da evolução de Darwin, publicada originalmente em 1871, fornece uma maneira teoricamente bem embasada para compreender as origens dos sistemas neurais que gerenciam o comportamento sexual. A chamada teoria da seleção sexual elaborada por Darwin permite explicar a evolução das características do comportamento reprodutivo e sexual em todos os animais, inclusive nos seres humanos, mesmo aqueles que parecem não conferir vantagem aparente. O exemplo clássico é a cauda do pavão que pode aumentar a probabilidade de predação, mas é um fator crucial também no aumento da probabilidade de obter acasalamentos e, consequentemente, passar seus genes para as futuras gerações. A teoria da seleção sexual tem sido utilizada recentemente para explicar uma enorme gama de características biológicas e comportamentais humanas. Desta forma, é possível entender o transtorno erétil à luz tanto dos conhecimentos da sua neurobiologia básica, quanto à luz da teoria da evolução.

A dependência química é um campo estudado pela psicobiologia que tem mais atenção, pois a dependência química gera influencia no comportamento humano: Pensamento, intuição, sensação e sentimento. Porém sonolência é um sinal cerebral que repete a necessidade de sono, e numa situação normal, pode ser definida como um estado fisiológico caracterizado pela diminuição na habilidade de manter a vigília e aumento da propensão ao sono e probabilidade de adormecer. A intensidade desse estado flutua ao longo do dia. Sentir-se sonolento durante o período da tarde é uma experiência frequente para muitos, mais facilmente percebida quando estamos envolvidos (ou tentando nos envolver) em tarefas monótonas, num ambiente com pouca estimulação. O sono é uma das áreas da psicobiologia, onde é estudado alterações e funções comportamentais relacionadas com a falta de excesso de sono do ser humano, como o sono modula as funções fisiológicas, ex: Estresse, terror noturno infantil, sonolência, irritação, baixo rendimento, frustração, tensão, etc.

A pesquisa básica que investiga a psicobiologia da memória está centrada em dois aspectos. O primeiro é aquele que diz respeito à identificação das áreas cerebrais envolvidas neste fenômeno bem como ao papel dos diferentes sistemas cerebrais na regulação do armazenamento das lembranças e na mediação dos diferentes tipos de memória. O segundo está relacionado à identificação das alterações celulares e bioquímicas que ocorrem entre neurônios durante as modificações induzidas pela aquisição da informação. A memória pode ser influenciada por alterações nas funções de determinados sistemas cerebrais, assim como por alterações entre interações celulares em áreas cerebrais específicas. Isto é, diferentes áreas do cérebro e diferentes neurotransmissores estão relacionados à memória, e até mesmo, a diferentes tipos de memória. Por exemplo, lesões do hipocampo, uma estrutura cerebral localizada na região medial do lóbulo temporal do cérebro humano, impedem seletivamente a memorização de novas informações sem afetar a aprendizagem perceptual e as habilidades motoras (Squire, 1987).

Conclusão

A Psicologia não poderia responder a essas questões, se não aliasse seus estudos aos da Biologia. Assim, a Psicobiologia é uma área de pesquisa comum às duas ciências, que procura desenvolver o conhecimento sobre as Bases Biológicas do Comportamento. Dentre os vários temas estudados pela Psicobiologia, podemos des­tacar a aprendizagem, a estimulação sensorial, os estados psicológicos, as drogas e as doenças mentais. A psicologia não é apenas a ciência do bem-estar, tendo como ponto de referência uma sociedade bem comportada. Se a psicologia usa como parâmetros de normalidade e de ajustamento os valores da classe dominante, então ela é, também, um veículo ideológico.

Referências:

Campos, R. H.de F. (1996). Em Busca de um Modelo Teórico para o Estudo da História da Psicologia no Contexto Sociocultural.

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