Psicanalise atps

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Um grande exemplo dado é o dos bebes que nos primeiros meses de vida veem o peito da mãe como “mau” já que eles não o amamentam sempre que são desejados, por isso ocasiona atitudes agressivas diante desta frustação, sentindo necessidade de vingança entendida por atitudes como expelir suas necessidades básicas acreditando atacar sua mãe, já que estão começando a ter controle de seus esfíncteres, tapas, unhadas ou até mesmo mordidas.

E ao mesmo tempo, a criança também pode ter a ideia de seio “bom”, o qual a atende sempre que sente fome. Está ideia dividida é necessária para a proteção do seio “bom”, pois assim todos os ataques são feitos ao seio “mau”, preservando o “bom”. O seio “mau” é então sentido, nas fantasias infantis, como se estivesse fragmentado, enquanto o “bom” continua visto como completo. Desta forma, assim, contribuindo para a formação da personalidade, na medida que é responsável pela formação do EGO, entendendo que não é sempre que vai conseguir tudo o que quer, adaptando-se as condições importas pelo meio, ou seja, entender a realidade dada e também cria o SUPEREGO percebendo que mais que isso tudo, existem regras, padrões morais e distinguindo o certo do errado, devido a suas percepções de realização de desejos; a negação de fatos dolorosos; a segurança em relação ao que sentem medos no mundo externo; o controle do poder, já que a criança, em fantasia, não apenas deseja um acontecimento como realmente acredita fazer com que ele aconteça.

Concluímos que as fantasias atuam na mente ao longo de toda a vida obtendo o desenvolvimento psíquico, por meio de vários conteúdos imaginários.

RÈVERIE NA TEORIA DE BION PARA A INTERAÇÃO DA CRIANÇA COM SEU CUIDADOR.

Na atuação do analista na relação terapêutica existem dois recursos que o analista e paciente devem cumprir, a ‘livre associação de ideias’ recomendada ao paciente, e a ‘atenção flutuante’ recomendada ao analista, estas desorganizam no paciente o discurso lógico e no analista a busca direcionada, essencial ao processo secundário.

A função continente aos conteúdos emocionais do paciente, são os conceitos de Holding (Winnicott) e Rêverie (Bion), conceitos que são distintos, mas com muita proximidade, onde há necessidade de um objeto externo que por meio do vínculo afetivo tenha capacidade de lidar com a pulsão e de se discriminar do outro, podendo assim dar suporte às angústias e às transferências, que buscam a integração individual, aceitação da independência relativa e possibilidade de lidar com angústias e esperar que novas colaborações ocorram.

As influências de Bion, psicanalista epistemológico interessado na elucidação dos processos do conhecimento da vida mental do analista, dentro e fora das sessões, caminhou a psicanalise do pulsional para o cognitivo não parecendo um extravio, começando das pulsões de Freu, a psicanalise mergulhou na apreensão dos objetos internos e externos, o conceito ‘memória e desejo’ enfatizou uma recomendação técnica que otimiza a postura do analista perante seu paciente. O analista, diz Bion deve se submeter a uma disciplina de abstenção de memória e desejo, até mesmo do desejo de compreender o paciente e de cura-lo. Na recomendação metodológica de Bion, inclui-se a forma de como o analista lida com sua própria transparência frente ao paciente, na sessão.

CONCLUSÃO

Concluímos que as fantasias já nascem com a criança e seguem até o fim da vida; porém é de grande importância que a criança consiga expressar essas fantasias, pois elas podem definir a personalidade.

Os conceitos de Holding e Rèviere são de extrema importância, para que o paciente possa dar suporte as suas angustias e transferências, se discriminando do outro

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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