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Praticas sociais e subjetividade

Por:   •  21/5/2018  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  446 Visualizações

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No Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998), a brincadeira está colocada como um dos princípios fundamentais, defendida como um direito, uma forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação entre as crianças Desta maneira, os objetos com os quais a criança se relaciona são significados em sua cultura e a relação estabelecida com eles se modifica à medida em que a ela se desenvolve o objeto, de certa forma, diz para a criança como deve agir.

Tratar do nascimento de um sujeito nos domínios da psicologia implica falar da sua colocação como objeto, para um discurso científico socialmente autorizado a enunciar verdades a respeito instâncias psicológicas que compõem este sujeito: o psiquismo, a cognição, a mente, a consciência, a identidade, o self, mas também, as percepções, as interpretações, e uma certa dimensão intrapsíquica, das emoções, do desejo, do inconsciente, o reino da subjetividade. Implica, portanto, enunciar o psicólogo, objetivando tais instâncias: construindo-as como realidades psíquicas, universalizando-as substancializando-as, ancorando-as nas objetividades do corpo e da natureza, bem ao estilo do modelo de ciência da época. (FILHO, 2007)

Como pudermos perceber durante o estágio que as crianças ao brincar estão expressando o seu meio e conviveu social através das brincadeiras, como as crianças que brincavam de casinha, de boneca, e ate mesmo de heróis, mas elas também estão mais presas na tecnologias atuais.

Discussão

No decorrer das observações, já conseguimos fazer uma síntese das referências de mídias, bibliográficas e o que foi observado até aqui. As brincadeiras estão inseridas num contexto social das crianças e tem papel fundamental em seu desempenho, o brincar tem como umas das atividades de maior referência no quesito aprendizado e desenvolvimento, é através dele que a criança expressa o que sente, vivem e compreende tudo o que vivencia ao seu redor.

O Brincar também faz parte do processo de socialização, é desse processo que a criança aprende a compartilhar e respeitar os espaço de cada um, como no exemplo que vimos um grupo de meninas compartilhando seus brinquedos, fazendo “comidinha” e oferendo aos pais. Segundo o francês Brougère, “o brincar é a educação espontânea da criança”, isso fica claro nas observações, percebemos que a criança interpreta sua realidade e projeta isso no brincar, acrescentamos ainda que ao mesmo tempo em que a criança aprende ela ensina através das brincadeiras.

Pois com a brincadeira a criança se socializa e faz amigos e começa a monta seu meio social e no brincar que a criança começa a se desenvolver para se prepara pra entra em uma sociedade, concluímos que no brincar a criança ira evoluir aos poucos a sua psique além de ter um desenvolvimento social mais amplo e entregando para ser uma ser humano completo.

Considerações Finais

Este estádio observamos crianças de três a sete anos no Parque do Carmo, a experiência foi muito agradável pois o ambiente era acolhedor, aconchegante onde durante a observação nos sentimos bem e confortáveis, este trabalho agregou muito para a nossa formação como psicólogos, por meio dele conseguimos identificar um elo entre a teria apresentada e as bibliografias trabalhadas no o contexto observado.

Pudemos identificar comportamentos diferenciados, entre as faixas etárias observadas comparados com o conteúdo teórico permitindo compreender as brincadeiras no desenvolvimento infantil como visto por Siaulys(2005), a brincadeira permite à criança vivenciar o lúdico e descobrir-se a si mesma, apreender a realidade, tornando-se capaz de desenvolver seu potencial criativo.

Quando por exemplo um trio de meninas de aparentemente ter de quatro a seis anos brincavam na caixa de areia e faziam que estavam fazendo comida com a areia e uma oferecia para a outra e para seus pais, mostrando que assim com para Vygotsky (1998), a criação de situações imaginárias na brincadeira surge da tensão entre o indivíduo e a sociedade e a brincadeira libera a criança das amarras da realidade imediata, dando-lhe oportunidade para controlar uma situação existente, desenvolvendo o lúdico através da brincadeira.

Bibliografia

Brincadeira e Desenvolvimento Infantil: Um Olhar Sociocultural Construtivista; Norma Lucia Neris de Queiroz; 2006

A Subjetividade Como Objeto Da(s) Psicologia(s); Kleber Prado Filho & Simone Martins; 2007

Amor, Culpa e Reparação; André Cardoso; ed. Elias M. de Rocha Barros; pag. 130; 1945

Monografia em meio eletrônico

Opinião – O Papel do Brincar na Infância; GIFE; Priscila Fernades; 2012; disponível em: HTTP://GIFE.ORG.BR/OPINIAO-O-PAPEL-DO-BRINCAR-NA-INFANCIA/> Acesso em: 20 out. 2016

Brincadeira na Infância Reflete em uma Vida Adulta mais Saudável; Crescer; Simone Tinti; 2015; disponível em: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI19186-10531,00.html> acesso em: 15 out 2016

Anexos

Relatos

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