PROCESSOS PSICOLÓGICOS BÁSICOS I: Consciência, Motivação e Emoção

...

O hipotálamo coordenada a ingestão de alimentos quando da percepção de fome pela queda do nível de açúcar no sangue, induz a produção do hormônio da fome, a Orixina e controla a produção de outros hormônios reguladores do apetite, como: Grelina - liberada pelo estomago vazio; Obestatina – também liberado pelo estomago, mas para informar de sua saciedade; PYY - secretado pelo trato digestório, com a mensagem “não estou com fome”; Leptina – liberada pelas células adiposas e diminui a sensação de prazer ao comer. O que comer está relacionado com a lembrança da última refeição. A fisiologia e o ambiente determinam o que comer, sabores são condicionados. Sofremos de certa ‘neofobia’ alimentar. Pode-se citar alguns transtornos alimentares, como por exemplo a anorexia nervosa, vivenciada mais pelas adolescentes que emagrecem cerca de 15% abaixo de seu peso ideal e se veem gordas, comem compulsivamente -> vomitam -> deprimem-se; já a bulimia nervosa acometem as jovens entorno de seus 20 anos, que flutuam seus pesos acima e abaixo do peso ideal e isso dificulta a percepção do transtorno. Comem compulsivamente em grande quantidade e submetem-se a purgação compensatória, forçando-se ao vomito, uso de laxante, jejum e prática de muito exercício físico.

Pesquisas mostram que o ciclo de resposta ao estímulo sexual corresponde a quatro estágios: fase de excitação; fase de platô; orgasmo e período refratário, período de descanso após o orgasmo. Os hormônios ativam o comportamento sexual, o estrogênio, na mulher, e o testosterona, no homem. “O interesse de uma pessoa por namorar e por sentir estimulação sexual geralmente aumenta com o fluxo de hormônio sexual na puberdade” (MYERS, P. 354). Material erótico e outros estímulos externos podem despertar excitação sexual tanto na mulher como no homem, porém material sexualmente explícito pode levar os indivíduos a perceberem seus parceiros menos atraentes e a desvalorizar seus relacionamentos. A direção do interesse sexual define a orientação sexual do indivíduo. Pesquisas comprovam que o hipotálamo de homem heterossexual tem células maiores que nos de homem homossexual. Myers também considera a influência genética na orientação sexual.

A necessidade de vida em grupo dispara o sentimento de conexão, de pertencimento, que para os nossos ancestrais tinha valor de sobrevivência, o grupo se protegia melhor dos predadores, a sociedade contemporânea controla o comportamento com a ameaça do ostracismo, exclusão social, exílio, prisão e confinamento solitário.

Quando conhecemos um indivíduo, a primeira pergunta que fazemos é o - que você faz? Então, segundo Freud, o trabalho identifica e ajuda a satisfazer vários níveis de necessidade de Masclow. Os psicólogos atuam nas empresas para criar métodos de seleção de novos empregados, desenvolvimento e avaliação de programas de treinamento, identificação das qualidades pessoais. Através de entrevistas subjetivas fomentam a ilusão do entrevistador; as estruturadas apontam as qualidades relevantes para os cargos e são melhores previsores de desempenho. Os psicólogos organizacionais atentos a satisfação e a produtividade dos trabalhadores para facilitar a relação organizacional. O estilo de liderança pode ser direcionado a metas, (tarefas) ou orientado ao grupo (social) ou ainda combinação dos dois.

EMOÇÃO

Emoções são uma mistura de ativação fisiológica (batimentos cardíacos acelerados), comportamentos expressivos (andar rápido), pensamento (será um assalto) e sentimentos (sensação de medo e depois alegria), mas como isso se dá? William James e Carl Lange contrariam o senso comum ao afirmarem “nós nos sentimos tristes porque choramos, zangados porque brigamos e assustados porque trememos”, primeiro a resposta fisiológica depois a emoção, mas para Philip Bard e Walter Cannon concluíram que as respostas fisiológicas e as experiências emocionais ocorrem simultaneamente e ainda a teoria dos dois fatores afirma que nossas emoções tem dois ingredientes: a excitação física e um rótulo cognitivo.

REFERÊNCIAS

MYERS, D. G. Psicologia. Tradução Daniel Argolo Estill, Heitor M. Corrêa; Revisão técnica Ângela Donato Oliveira. 9ed. Rio de Janeiro. LTC, 2014.