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Modelos de Intervenção Psicologica

Por:   •  7/5/2018  •  8.334 Palavras (34 Páginas)  •  544 Visualizações

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A rutura com os modelos comportamentais radicais

- Fatores que contribuíram para a integração da dimensão cognitiva nos modelos comportamentais:

- a incapacidade dos modelos não mediacionais explicar a grande variabilidade do comportamento humano;

- a necessidade de contemplar os processos internos de um modo cientificamente alternativo ao das conceções psicanalíticas do aparelho psíquico;

- a necessidade de desenvolver técnicas e metodologias que permitissem o alargamento do alvo da intervenção terapêutica para além dos limites impostos pela abordagem comportamental;

- a necessidade de tomar em linha de conta o crescimento substancial da investigação acerca dos processos cognitivos.

(Gonçalves, 1993)

Emergência do Modelo cognitivo comportamental

- Pressupostos

- Modelo Mediacional– somente uma pequena parte dos comportamentos de um indivíduo é publicamente observável. A nossa existência é composta de modo predominante por respostas privadas: pensamentos discursos, devaneios, fantasias. (Mahoney,1974)

- A atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada (ênfase nas estratégias para aceder aos processos cognitivos avaliando conteúdos e resultados).

- Mudanças cognitivas afetam o comportamento.

(Dobson & Dozois, 2003)

- Conceitos

- Crenças irracionais (Ellis)

- Esquemas mentais / Distorções cognitivas (Beck)

- Na compreensão dos comportamentos desadaptados procuramos identificar os fatores antecedentes (A) as crenças que estão subjacentes (B) às respostas fisiológicas, emocionais e cognitivas e comportamentais (C) que mantêm as dificuldades do cliente.

- Objetivos

- A intervenção centra-se na modificação de perceções, pensamentos e crenças errôneas que estão subjacentes às emoções perturbadoras expressas no sofrimento e sintomas do indivíduo.

- O terapeuta cognitivo valoriza a conversação e análise sobre a perspetiva e crenças dos sujeitos em tratamento, desafiando-o para a necessidade da sua modificação.

- Centralidade da relação terapêutica reconhecendo o papel ativo do cliente.

- Paradigmas (referência geral):

- Paradigma do condicionamento coberto (Covert conditioning -Cautela e Homme)

- Paradigma do Autocontrolo (Self management therapies) : Treino de Auto- instrução de Meichenbaum ; Modelo de Kanfer (1970) – treino de inoculação do stress.

- Paradigma das aptidões de confronto (problem solving therapies, coping skills) (D’Zurilla & Goldfried, Lazarus)

- Paradigma da Reestruturação Cognitiva: terapia racional emotiva de Ellis ; Terapia cognitiva de Beck.

Fim do sumário

Modelo cognitivo-comportamental

- Os estímulos têm impactos variados porque somos complexos

- Uma impressão traduz-se em emoções e cognições que se traduz em comportamentos

- Paralelismo entre comportamentos e pensamentos e emoções

- A componente interna e individual /idiossincrática que tem a ver com as nossas experiencias (que construímos ao longo da vida); o desenvolvimento e pautado por experiencias e desafios aos quais vou reagindo em unção das muitas variáveis (características pessoais, do ambiente) - modelo ecológico- o ambiente e complexo , aminha relação com o contexto

- Bronfenbrenner, o desenvolvimento e a transformação do individuo nos ambientes que o envolvem, que também se transformam

- Quando chegamos aos modelos cognitivos comportamentais na podemos ler as emoções as explicar os mesmos comportamentos

- Há tentativas de categorizar os comportamentos (DSM V), procurando regularidades

- Os modelos cognitivos comportamentais focam se na variabilidade, no aqui e no agora (sinais presentes), centracão nos sintomas (comportamentos que a pessoa traz) para descrever a desadaptação e o mal-estar.

- Vão tentar alterar quer comportamentos quer cognições

- Manuais empiricamente validados para agir sobre a fobia: a proposta deve ser moldada a proposta de cada um

- Modelos psicodinâmicos: lente para olhar o problema valoriza as experiências da infância que pudessem explicar uma fobia

- Modelos cognitivo comportamentais: o que a pessoa sente pensa e quantas vezes tem de enfrentar a fobia → assente no que e o racional (não vou ter medo de andar de avião porque eu ando de carro e isso e mais perigoso)→ a fobia não faz sentido porque não tem um a explicação logica

- Confrontar o individuo com a irracionalidade dos seus pensamentos e a insustentabilidade das suas emoções

- Ligação entre emoções, cognições e comportamento – o comportamento e explicado pelas emoções e cognições

- O mesmo comportamento pode estar associado a emoções e cognições diferentes

- Teorias de aprendizagem cognitiva e teorias de terapia cognitiva focam a importância dos fatores desenvolvimentais distais e fatores intrapsíquicos

- A cognição, a emoção e o comportamento são altamente interdependentes, interativos e intrínsecos ao processo psicológico

- Modelo de mediação: o comportamento é mediado por processos cognitivos que não são observáveis

Críticas à psicologia comportamental:

- Watson, Skinner- sujeito passivo; mesmo estímulo não dá origem aos mesmos comportamentos (experiencias→ por causa dos pensamentos, das emoções )

- O comportamento não pode ser explicado pelas suas consequências positivas ou negativas

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