INFANCIA

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“Não seria um passo desproporcional, portanto, encarar o pavor nocturus que ocorre na idade de dois ou três anos como ansiedade liberada no primeiro estágio de repressão do complexo de Édipo, cuja ligação e descarga depois prossegue de várias maneiras.” (KLEIN, 1996, p.106)

De acordo com Dr. Gesell "A mente revela-se por si mesma", esta teoria, estaria se referindo sobre seu estudo exibido em crianças e bebês. Ao qual tudo o que uma criança ou um bebê faça de idade pré escolar, estaria relacionado com um exemplo de atividade da sua mente. Identificando a forma de como os olhos das crianças e bebês se pestanejam, a mão agarra um objeto, sua cabeça roda, como senta-se, pôem-se de pé, engatinham ou andam, seria assim identificados como esquemas de comportamentos sobre suas partes do corpo reagidas por determinados estimulos.

Observando que os esquemas destes comportamentos fundamentais mudam com a idade baseada em cada criança, funções como comer, dormir ou eliminar, esperando diferentes niveis etários logo a partir do nascimento de cada um.Exemplificando o bebê como um organismo unitário, que cresce desde o principio sendo uma só unidade, onde seu corpo cresce de uma forma esquematizada e sua mente se desenvolve. Em seu periodo embrionário, as substancias vivas de seu organismo, dispõe-se sobre suas estruturas padronizadas. Quando estiver em seu tempo adequado, determinados impulsos irão passar através das fibras nervosas até as fibras musculares, dando a origem de seus movimentos, movimentos estes que terão já certo grau de esquematização.

A mente quando está em desenvolvimento, constitue-se por inumeros esquemas de comportamentos tornados possiveis, mediante a organização progressiva do sistema nervoso. Seus desenvolvimentos tanto fisicos ou mentais, implicam organização tendo-se como exemplo o desenvolvimento inicial dos olhos e das mãos, papel de grande importancia na vida mental do bebê e da criança.

O bebê, após seu nascimento, começa a olhar para os objetos, mesmo antes de ser capaz de tocá-los, seu olhar é uma reação ativa, mantem seus olhos em posição de um ponto para outro, para poder ver. Seus olhos assumem o comando da esquematização do comportamento, mas não estabelece uma relação perfeita com as coisas somente atráves do olhar. Precisa tocar, sentir impacto sobre a palma da sua mão, movendo seus dedos sobre as suas superficieis e arestas. Suas células nervosas estão localizadas na medulá- espinal e no cérebro. Cinco meses antes de o bebê nascer já se encontram formadas todas as células nervosas, que ele terá possuido em toda a sua existencia, e muitas já estarão preparadas para funcionamento. O bebê adquire suas crescentes capacidades através de forças intrínsecas do crescimento que modificou a arquitetura profunda do seu sistema nervoso.

O desenvolvimento tem fatores ambientais que favorecem infletem e modificam suas progressões, progressões e sequencias estas que vêm de dentro do seu organismo. O bebê ainda precisa dominar seus primeiros principios em que assenta a ciencia física, suas percepções são esquemas complexos de comportamento baseados em reações e coisas, ele não nasce com percepções perfeitas, elas se desenvolvem de acordo com suas experiencias e com a maturidade das suas células nervosas, sensórias, motrizes e conectivas. Para o bebê o mundo é “uma enorme, ruidosa e detestável confusão", suas experiencias comunicam-se com sua vida mental e seu mundo exterior,é destituido de formas.

Suas percepções relacionadas ao tempo e espaço são complexas, que ele levará anos para aperfeiçoá-las. Somente através de sua locomoção infatigável, engatinhando, andando e correndo o bebê constroi o sentido do aqui e além, de perto e de longe, de parede e de canto, de dentro e fora de casa. A criança domina lentamente e gradualmente certas expressões de lugar posições.

Uma criança de 18 meses começa a aprender o significado de "agora", mas só aos 2 anos ela começa entender o significado de "daqui a pouco", e aprende a esperar. As crianças mais novas esperam, tendo objetivo de retardar suas reações, já as mais velhas após os 2 anos, são capazes de retardar suas reações sozinhas. Aos 2 anos consegue também distinguir a diferença de um, e muitos. Ao chegar nos 3 anos,a criança começa a entender e colocar entre seu vocabulário a palavra " quando", empregando de forma interrogativa em suas frases, como por exemplo já é hora de ir à escola? Despertando a curiosidade de quando ela irá à escola. Usando muito também a palavra "hoje", como forma de saber quando irá fazer algo que queira, após os pais dizerem "hoje não", argumentando se poderá ser amanhã, depois, preliminando uma data para que possa saber, quando o que ela queira irá acontecer. Palavras relacionadas a tempo, ou que expressem formas argumentativas, vão surgindo em sua linguagem de acordo como a criança irá amadurecendo. A criança de 3 anos e meio tende a desequilibrar-se, cair, vacilar e tremer, perante sua fala, audição e visão. Ao se encontrar envolvida em complicações emocionais com os pais, seria individamente apressado pensar que seria alguma coisa em seu ambiente que o fizesse comportar-se dessa forma.

Uma criança de 4 anos já tem consciencia de que é maior do que uma criança de 3 anos, percebendo só mais tarde também que é mais velha. Consegue também destinguir pelo menos uma cor, geralmente referindo-se ao vermelho, e ao chegar aos 5 anos conhece " as cores". Apontando o vermelho, amarelo, azul e verde, achando-se a cor menos adiantada do que a textura. A criança tem de aprender o significado das palavras pelos mesmos demorados processos de desenvolvimento através dos quais esquematiza as percepções das coisas. Tempo, espaço, número, forma, textura, cor e causalidade, são os elementos principais do mundo das coisas em que a criança tem de se encontrar a si própria. A criança adquire o dominio destes elementos por graus demorados, primeiro através dos seus músculos de manuseamento e locomoção emitidos através dos olhos, das mãos e dos pés. Não conseguindo contar até três, enquanto