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Fichamento HIV - AIDS

Por:   •  23/10/2018  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  463 Visualizações

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um processo de longo prazo. Não acontecerá durante a minha vida, mas toca diretamente a alma do governo brasileiro.” (p. 1)

“A descentralização é uma faca de dois gumes. Às vezes é muito boa e às vezes muito ruim.” (p. 1)

ʺEla comparou publicamente o desempenho de São Paulo com o do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, sabendo que estes governos teriam que se explicar para a mídia por que eles não gastaram milhões em recursos federais para implantar programas de prevenção em quanto os casos de AIDS cresciamʺ. (p. 15)

ʺNo Brasil, as ONGs sabem falar com a imprensa sobre problemas nacionais, mas não são organizadas o suficiente para fazer pressão no governo localʺ, explicou Chequer. ʺHá cada vez mais necessidade das ONGs se organizarem e aprenderem o processo político. Localmente, não há pressão social o suficiente em termos de atividades de implantação e uso correto das verbasʺ. (p. 16)

4) Comentários

Levando em consideração que o HIV/AIDS aponta no Brasil no início da década de 1980, período de intensa mobilização política e social, as respostas iniciais à epidemia acontecem de formas diferentes e diversas nos estados brasileiros. A decisão do Governo Federal em assumir oficialmente o HIV/AIDS como uma séria questão de saúde pública resultou de pressões de estados e municípios onde crescia a epidemia, da mídia nacional e de grupos militantes que se formaram inicialmente. Através das ONG, mídias, sociedade, entre outros grupos organizados, passaram a praticar importante função na formulação das políticas públicas com relação à AIDS no Brasil. Essa representação foi se fortalecendo na primeira década da epidemia no país, à medida que a sociedade também se sustentava frente ao processo de participação, pressão e cobrança de seus direitos, embora hoje não mais adote o desempenho com toda plenitude.

Neste artigo, notamos que há no Brasil diversos esforços garantidos em lei e inúmeros incentivos do Governo Federal para que, de forma eficaz, tais políticas públicas rompam barreiras de diversas ordens e amplie o escopo legal, de modo a desenvolva e promova na prática, a melhoria das condições de assistência à saúde das pessoas com HIV/AIDS, por meio de uma ampla rede, com um emaranhado de nós que amparem e garantam o exercício amplo ao direito à saúde.

5) Ideação

Ainda é preciso ultrapassar no dia-a-dia-dia muitas barreiras para a realização de um cuidado integral e individualizado, que vise à promoção da saúde, seja pelas imensas diversidades regionais, seja pela falta de comunicação nas diferentes esferas governamentais.

A descentralização, talvez seja o maior desafio de todos, para que a luta contra o HIV/AIDS contemple, além das diferenças culturais, regionais e sociais, a permanência dos princípios igualitários e a implantação de programas e estratégias estaduais e municipais.

Nota-se que, a respeito das grandes conquistas em relação às políticas públicas de saúde no Brasil, há um extenso e complexo caminho em busca da qualidade da assistência às pessoas com HIV/AIDS, no qual a superação das desigualdades e iniquidades apresenta-se como desafio para todos os que defendem a vida como um direito de cidadania e bem público.

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