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Epidemiologia Sinais e Sintomas

Por:   •  8/4/2018  •  2.632 Palavras (11 Páginas)  •  459 Visualizações

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Possibilita indentificar aspectos particulares que favorecem o elevado risco: fatores biológicos, genéticos, ambientais e infecciosos ou outros que ajudem a explicar a taxa elevada.

Renda, desemprego, carência de assistência médica, abuso físico ou sexual, uso de droga, nível de educação, condições de moradia e vizinhança, etc

5) Estudo histórico

Busca de fatores de risco na tendência histórica.

O abuso de droga e suicídio tem ocorrido mais frequentemente nesta década?

Esses dois fenômenos estão ligados ou é coincidência?

Estudos Experimentais

6) Identificação de causas

Uma vez que fatores de risco foram identificados e uma provável causa tenha sido proposta é possível esquematizar intervenções e testar sua efetividade.

Redução do hábito de fumar pode levar a uma redução no desenvolvimento do câncer pulmonar.

Acesso ao sistema de saúde adequado previne ou ameniza sintomas de depressão?

Intervenções preventivas e terapêuticas para o abuso de drogas, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo.

7) Funcionamento de serviços de saúde

Informações sobre a utilização dos serviços de saúde, para identificar a extensão de doença não tratada;

Empecilhos para o atendimento;

Alocação de investimento público;

Avaliar o desempenho dos testes diagnósticos;

Existe efeito benéfico de um tipo de tratamento;

*Avaliação Diagnóstica

- O que é um caso?

- Na ausência de qualquer padrão definitivo para o estabelecimento da validade de um diagnóstico psiquiátrico,é difícil julgar o valor de um procedimento de diagnóstico.

- Segurança. Consentimento livre e esclarecido.

- Exequilibidade. Tamanho da amostra, acesso aos participantes, recursos financeiros, profissionais treinados.

- Confiabilidade. Entre examinadores ou entre exames para o mesmo examinador.

*Estudo de caso-controle

Útil como estágio exploratório para estudos prospectivos. Casos são identificados e os indivíduos que são similares em idade, sexo, situação sócio-econômica são comparados, como um grupo controle.

São utilizados para identificar a etiologia dos TM, avaliar tratamentos e serviços de saúde.

Parte do efeito (TM) para investigar as causas (exposição).

A morte de um dos pais na infância do paciente é um fator de risco para depressão?

Vantagens: tempo mais curto para desenvolver o estudo, pois a seleção dos participantes é feita após o surgimento do TM; custo baixo da pesquisa; eficiente para estudo de doenças raras; ausência de risco para o participante; possibilidade de investigação simultânea de diferentes hipóteses.

Desvantagens: seleção (casos e controles podem diferir por erros de seleção de participantes) e memória (lembrar história de exposição)

*Estudo de Coorts

Primeiramente identifica-se a população de estudo e os participantes são classificados em exposto e não exposto a um determinado fator de interesse.

Depois observa-se a incidência do TM para exposto e não exposto.

Desvantagem: Custo financeiro elevado e perda de pacientes (desistência, mudança ou migração)

*Estudo prospectivos

Formar uma amostra a partir da população mais jovem do que a idade típica de aparecimento do TM. Uma vez que o risco elevado tenha sido estabelecido, deve-se avaliar as características que são fatores de risco potencial. Estes estudos são difíceis e dispendiosos.

SINAIS E SINTOMAS EM PSICOPATOLOGIA

Linguagem

A linguagem da psicopatologia médica-psiquiátrica, que é a normativa na área, em função de ser a adotada pela OMS, se fundamenta na discriminação de sinais e sintomas relativamente invariantes dentre as apresentações

Sinais

São achados objetivos observados pelo profissional, por exemplo, aumento no consumo de alimentos, sono excessivo, inquietação motora, intensa relação com sentimento de grandeza etc.

Sintomas

São descrições de comportamentos encobertos, por exemplo, sentir-se deprimido, cansado, achar que alguém o persegue, sentir-se incapaz etc.

Quando um conjunto de sintomas e sinais ocorrem de maneira relativamente invariante tem-se o conceito de transtorno psiquiátrico.

A linguagem da psicopatologia não é precisa. Vários termos são utilizados com mais de um significado, como por exemplo, o termo depressão, que é utilizado como sinal e sintoma e também como uma nosografia ou transtorno. Por exemplo, depressão pode ser um sintoma nos quadros esquizofrênicos, mas pode também ser um transtorno específico. Ansiedade, anorexia e autismo, por exemplo, são termos que também padecem da mesma ambigüidade.

Um transtorno psiquiátrico não existe enquanto uma coisa. É um conceito criado por uma comunidade científica (médica) que indica um agrupamento que tem em comum a disposição de certos elementos, os sinais e os sintomas. Dessa forma o que a comunidade científica médica tenta criar é uma sistematização pública, de modo que outros profissionais possam observar e medir da mesma forma as variáveis do construto.

Todas essas categorias Psicopatológicas de classificação controlam o comportamento do clínico. Por isso é relevante a preocupação da comunidade clínica em estar refinando os conceitos referentes aos diversos transtornos Psicopatológicos, pois a especialização no

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