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ESTUDO DE CASO

Por:   •  8/10/2018  •  1.032 Palavras (5 Páginas)  •  222 Visualizações

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Nesse sentido, como profissional vejo que é importante trabalhar o controle do stress, aceitação da doença, identificar sinais de crise. Existe ainda a atuação do neuropsicólogo na avaliação da parte cognitiva do paciente, uma vez que crises recorrentes podem causar déficits cognitivos se não tratados. Os grupos terapêuticos têm por objetivo auxiliar no conhecimento de informações, discutir os medos, ansiedade e confusões das crises, sendo oportunidade para compartilhar ideias, expressar sentimentos e trocar experiências com outras pessoas que vivem situações similares, sendo uma doença que afeta o bem-estar biopsicossocial, ou seja, afeta a vida do paciente como um todo. Assim, a psicologia possui ferramentas para elaborar programas de intervenções especificas para essas áreas alteradas. O tratamento psicológico poderá ajudar o paciente a gerenciar os inúmeros "efeitos-colaterais" causados pela doença, como sentimento de inadequação social e até mesmo fobia social, uma vez que o paciente eventualmente evita sair à rua com o receio de novas crises. No tratamento de uma pessoa com crise convulsiva, devemos verificar como ela ocorre, em quais ambientes ocorre, se está no momento passando por stress ou algum fato novo ou perda de alguém.

QUESTÃO 03 (0,84 pontos)

Clinicamente falando, houve algo neste caso que lhe chamou atenção? Fundamente sua resposta, valendo-se dos seus conhecimentos em psicologia.

Aos 2 anos e 2 meses de idade teve sua primeira crise convulsiva sendo este um episódio tônico-clônico associado à febre. Além das crises, perdeu o controle esfincteriano, apresentou quadro de amnésia e déficit cognitivo. Apesar de ter recuperado todas estas funções, desde então, passou a ter crises diariamente, inclusive à noite enquanto dormia (tipo tônica). Sofria de quedas ao solo (tipo atônica). É importante considerar a agressividade e as tentativas de suicídio durante as crises e também as alucinações visuais antecedentes a algumas crises convulsivas.

QUESTÃO 04 (0,84 pontos)

Qual a sua hipótese diagnóstica sobre o caso de DBD? Fundamente sua resposta, valendo-se dos seus conhecimentos em neurociências.

Uma possível hipótese diagnostica sobre o caso seria Epilepsia do lobo temporal. No lobo temporal existem estruturas envolvidas com funções nobres, tais como memória, aprendizagem, comportamento (medo, raiva, agressividade, prazer), o que explica os sintomas do paciente: perda de consciência, alterações no comportamento e humor, quadro de amnesia e déficit cognitivo, relacionados às crises da epilepsia do lobo temporal. Às alucinações, a raiva e a agressividade está relacionada a epilepsia.

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