Desenvolvimento Vida Adulta Adolescencia
Por: Lidieisa • 5/3/2018 • 1.640 Palavras (7 Páginas) • 423 Visualizações
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Foram entrevistadas 487 adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos, adolescentes que moram nessa região. O resultado final dessa pesquisa apontou que o método contraceptivo é utilizado isoladamente ou em associação com outro método. As variáveis independentes utilizadas para o levantamento de dados foram: idade, cor da pele, classe social, estado civil, escolaridade em anos de estudo, situação conjugal, atividade remunerada, religião, gravidez não planejada e aborto.
A tabela a seguir mostra os resultados obtidos com a pesquisa:
IDADE PREDOMINANTE:
15 A 19 ANOS
EQUIVALENTE A: 51%
CLASSE PREDOMINANTE:
A e B
EQUIVALENTE A 59%
COR DE PELE PREDOMINANTE:
BRANCA
INÍCIO DA SEXUALIDADE:
15 ANOS
REFERÊNCIA A USO DE MÉTODO CONTRACEPTIVO POR ADOLESCENTES SEXUALMENTE ATIVAS:
75%
CONTRACEPTIVOS MAIS UTILIZADOS
ANTICONCEPCINOAL (62%)
PRESERVATIVO MASCULINO (38%)
ANTICONCEPCIONAL NÃO ORAL (INGETÁVEL OU ADESIVO 16%)
A conclusão final da pesquisa foi que o número de adolescentes sexualmente ativas sem uso de contracepção eficaz (25%) é preocupante.
Artigo 2: '' Avaliação do conhecimento contraceptivo entre adolescentes grávidas em uma unidade básica de saúde do Distrito Federal.''
O referido artigo, trata-se de uma pesquisa realizada no centro de saúde da cidade de Sobradinho II, compreendida no período de abril a maio de 2011. Que teve como amostra 50 adolescentes grávidas, com o objetivo de avaliar o conhecimento das adolescentes sobre os métodos contraceptivos em relação a ação dos mesmos, e sua importância.
A pesquisa é do tipo quantitativa, de caráter descritivo. E o método utilizado foi um questionário de 13 questões de múltipla escolha, abordando dados sobre métodos contraceptivos.
As adolescentes variaram de 13 a 19 anos, sendo que 56% tinham entre 15-17 anos, 38% ente 18-19 anos e 6% entre 13-14 anos.
Ao decorrer da pesquisa, as adolescentes informaram que na primeira relação sexual, 54% delas não utilizaram nenhum método contraceptivo e 44% alegaram ter usado algum método. Dentre os métodos mais utilizados na primeira relação sexual, 86,4% usaram preservativo masculino, 9,09% o anticoncepcional de emergência e 4,54% anticoncepcional oral .
Sobre a frequência de uso de métodos contraceptivos antes de engravidar, 40% usava métodos contraceptivos com frequência, 32% nunca usaram nenhum método e 28% usava métodos contraceptivos só as vezes. Sobre as que utilizavam métodos contraceptivos com frequência, prevaleceu 45% o anticoncepcional oral, 40% preservativo masculino, 30% anticoncepcional injetável e 5% anticoncepcional de emergência.
Das que alegaram não ter utilizado nenhum método na primeira relação sexual, a principal justificativa seria o fato de não ter pensado isso na hora, mesmo que 100% das adolescentes alegarem que era necessário usar algum método contraceptivo na relação.
Percebe-se que as jovens demostraram pouco conhecimento sobre o ciclo menstrual, apenas 4% identificaram corretamente o tempo de duração e apenas 23,5 % delas conseguiam identificar o período fértil. E o conhecimento do seu próprio corpo, ajuda a controlar o sistema reprodutivo e a entender melhor como funciona os métodos contraceptivos. Isso é reflexo da falta de uma educação sexual de qualidade.
Conforme foi constatado sobre forma correta de utilização do anticoncepcional oral, 82% das adolescentes souberam informar sobre seu uso. Porém, sobre a percepção de como agem, somente 22% souberam responder.
Conclui-se então, que apesar das adolescentes saberem da existência dos métodos contraceptivos e sua necessidade, as mesmas não demostraram conhecimento adequado referente a alguns métodos, pouca utilidade e uso indevido desses métodos.
Portanto, percebe-se um déficit na educação sexual dessas adolescentes, havendo necessidade de preparo e organização dos serviços de saúde, junto as escolas, para um maior esclarecimento dessas jovens.
Os artigos 1 e 2 foram escolhidos em comum acordo entre o grupo por tratar do tema escolhido. São artigos de fácil compreensão e com dados relevantes, que nos mostram o despreparo dos adolescentes num momento tão íntimo e importante.
5 COMPARAÇÃO DAS PESUISAS COM O TRECHO DIVULGADO NO LIVRO
Como podemos observar no artigo 1, considera-se questões mais abrangentes que o artigo 2 como idade, cor da pele, classe social, religião e outras coisas que podem ser um fator predominante para a iniciação sexual desses jovens. Podemos observar também que a idade de maior ocorrência do começo da vida sexual de ambos os artigos é de 15-19 anos, idade em que os hormônios estão fervilhando e há a necessidade do conhecimento do corpo. Outro fator de importante relevância é a falta do uso de contraceptivos pelas adolescentes após a primeira relação.
O segundo artigo relata que mais da metade das meninas não utilizaram nenhum método contraceptivo na primeira relação sexual, assim como é abordado na pesquisa citada do livro, na qual menos da metade das garotas utilizaram algum método. Questão essa, que não é abordada no primeiro artigo. Outro aspecto em comum do segundo artigo com o livro é o de que menos da metade das meninas demonstraram conhecimento sobre o período de maior fertilidade no ciclo menstrual. Falta de conhecimento esse que influencia na utilização de métodos contraceptivos, e seu uso correto. Pode-se perceber então a necessidade de tratar desse assunto com os jovens e adolescentes.
6 DISCUSSÃO
Segundo o trecho abordado no livro, O Ciclo Vital (Helen Bee), que é uma literatura americana, com dados e pesquisas internacionais, foi feita uma pesquisa na busca de dados semelhantes, aqui no Brasil.
Essa pesquisa foi embasada nesse trecho, [...]” muitas estão
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