As Práticas Emergentes do Psicólogo no Brasil
Por: kamys17 • 17/7/2018 • 3.405 Palavras (14 Páginas) • 296 Visualizações
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1.2 - Psicologia do Trânsito
Podemos dizer que a Psicologia do Trânsito é definida como o estudo cientifico do comportamento das pessoas envolvidas no transito e é consequência de numerosas pesquisas as quais estuda o comportamento de pedestres, do motorista amador e Professional, do motoqueiro, do ciclista, dos passageiros. É uma área de conhecimento que tem a finalidade de estudar o comportamento humano no contexto do trânsito, a partir de uma investigação dos processos externos e internos, e os fenômenos conscientes e inconscientes que ocorrem nesse contexto.
1.2.1 - Campos de atuação
Desenvolve pesquisa científica no campo dos processos psicológicos, psicossociais e psicofísicos relacionados ao problema do trânsito.
Realiza exames psicológicos de aptidão profissional em candidatos a habilitação para dirigir veículos automotores (“Psicotécnicos”).
Assessora no processo de elaboração e implantação de sistemas de sinalização de trânsito, especialmente no que concerne a questões de transmissão, recepção e retenção de informações.
Participa de equipes multiprofissionais voltadas à prevenção de acidentes de
trânsito.
Desenvolve, na esfera de sua competência, estudos e projetos de educação de trânsito.
Contribui nos estudos e pesquisas relacionados ao comportamento individual e coletivo na situação de trânsito, especialmente nos complexos urbanos.
Estuda as implicações psicológicas do alcoolismo e de outros distúrbios nas
situações de trânsito.
Avalia a relação causa-efeito na ocorrência de acidentes de trânsito, levantando atitudes-padrão nos envolvidos nessas ocorrências e sugerindo formas de atenuar as suas incidências.
Aplica e avalia novas técnicas de mensuração da capacidade psicológica dos
motoristas.
Colabora com a justiça e apresenta, quando solicitado, laudos, pareceres,
depoimentos etc;
Servindo como instrumentos comprobatórios para melhor aplicação da lei e
justiça;
Atua como perito em exames para motorista, objetivando sua readaptação ou
reabilitação profissional.
- – Psicologia Comunitária
A Psicologia Comunitária é uma aplicação da Psicologia Social, ou seja, estuda como as pessoas pensam, influenciam e se relacionam umas com as outras, na resolução de problemas sociais nas comunidades. É uma disciplina recente na história da Psicologia e abrange a Psicoterapia de grupos, Psiquiatria Social e Preventiva. A Psicologia Comunitária trabalha com sujeitos sociais em condições ambientais específicas, atentando para suas individualidades.
O objetivo da Psicologia Comunitária é melhorar as relações entre sujeito e as instituições sociais em sua ligação interna incluindo estudos na área de movimento de saúde mental comunitário e do movimento de ação comunitária social. Ela dedica-se a estudar, compreender e intervir no cenário de questões psicossociais que caracterizam sua comunidade.
A Psicologia Comunitária tem a finalidade de desenvolver uma consciência crítica nos sujeitos, através de um modelo interdisciplinar. É um trabalho realizado em grupos, e na comunidade, a fim de transformar o indivíduo em sujeito. No que concerne à Psicologia Comunitária, pode-se referenciar como uma área de atuação com a finalidade de aplicar as teorias e métodos da Psicologia Social no contexto de uma comunidade.
Nas últimas décadas, a Psicologia Comunitária tem se focalizado na criação de serviços adequados à população socialmente marginalizada, desenvolvendo técnicas inovadoras de prestação de serviços e estratégias de Empowerment (descentralização de poder, maior participação dos trabalhadores e maior autonomia) no sentido de facilitar a participação destes grupos.
Os aspectos éticos comunitário estão voltados para as necessidades da comunidade como um todo, implicam em questões éticas na construção do conhecimento e na possibilidade de gerar mudanças sociais que proporcione o bem-estar das comunidades. A ética profissional na área da Psicologia Comunitária tem um objetivo, uma tarefa de grande complexidade, que aborda questões teóricas, metodológicas e técnicas. É necessário que psicólogos assumam a responsabilidade social de suas ações, a clareza de seus princípios e valores.
Psicologia Comunitária surge como um trabalho alinhado à reflexão constante de profissionais comprometidos com o fortalecimento de grupos e comunidades afetadas por processos de exclusão e marginalização socioeconômica. Isso coloca desde o início, uma orientação clara sobre o que os profissionais podem fazer, e nesse sentido, um envolvimento ético importante em suas decisões operativas e procedimentais.
A ética na Psicologia Comunitária parte do reconhecimento da participação que é abordado não só como o direito fundamental que as pessoas têm, mais também como expressão do respeito à diferença.
O psicólogo deve contribuir para que pessoas e grupos comunitários ampliem suas possibilidades de se construírem criativamente, em seu âmbito social e convivência em todos os setores, tirando o foco das problemáticas estigmatizadas relacionados as comunidades desconstruindo o legado de assistencialismo que historicamente permeou a assistência social no pais e assim construir solidamente as políticas públicas aliada a Psicologia Comunitária.
- – Psicologia do Esporte
A Psicologia do Esporte tem como objetivo compreender e lidar com os fatores psíquicos que interferem nas ações do exercício físico e no esporte. O Psicólogo do Esporte precisa estar atento a tudo que diz respeito ao atleta. Precisa trabalhar toda a sua história de vida dentro do esporte e dentro da modalidade.
A psicologia do esporte atende o praticante do esporte nos âmbitos, psíquico e físico que andam juntos, atenta-se para influência de fatores cognitivos, emocionais e motivacionais, não apenas para um bom rendimento,
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