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ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO "A SABEDORIA DA RESISTÊNCIA"

Por:   •  2/4/2018  •  889 Palavras (4 Páginas)  •  427 Visualizações

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É de suma importância o terapeuta conseguir enxergar na resistência o seu valor criativo isso contradiz o pensamento tanto do terapeuta quando de seu paciente, com essa modelagem o paciente é convidado a apreciar uma parte até então rejeitada de si mesmo. Buscar descobrir na resistência qual mensagem pode ser revelada, contudo a mudança acontecerá. A partir desta “aceitação” é que o paciente chegará onde se deseja, o crescimento virá com o entendimento das partes opostas.

De acordo com Polster a transferência pode remeter o sujeito em situações anteriores, neste sentido o paciente se coloca na posição resistente ao terapeuta. Pois tais situações podem ser revividas com a falta de responsividade do terapeuta para com seus dilemas emocionais. Trazendo noticias traumáticas da falha original do self- objeto.

De acordo com o que nos apresenta Polster, a resistência transferencial é em grande parte uma função do “entre”, do encontro terapeuta e paciente. Nesta abordagem, entende-se a humanidade do terapeuta, que quando diante da situação de resistência do sujeito o terapeuta se coloca na posição de autoprotetor, ficando assim na defensiva.

A consciência a priori de que a resistência é mais uma forma de contato do que de destruição nos coloca diante dela, imediatamente, com um olhar de observardor do que com um olhar de proteção. Resistência não é um construto entendido idealmente de forma idêntica por todas as pessoas. Ela é relacional, por tanto sujeito a mudanças. Na relação entre terapeuta e cliente assume forma dialógicas ou individuais sendo sempre uma função do ambiente, ou seja, ela acontece no “entre” das fronteiras dos sujeitos, individualmente, entre si do sujeito com o terapeuta ou do terapeuta com o sujeito, como um todo e de todas essas possibilidades com o meio ambiente, é o que chamamos de resistência. Entendemos este conceito como processo natural e humano que pode acontecer entre dois seres em relação em qualquer circunstância e com os quais trabalhamos fenomenologicamente.

Abordamos no decorrer desse trabalho inúmeros aspectos que se relacionam com os conceitos sobre a resistência. A resistência é, portanto uma das formas que o individuo encontrou para conciliar desejos, proibição e realidade e assim manter-se no controle de suas emoções, embora, por vezes, tenha que pagar um alto preço para manter a sensação de que sua relação com o mundo se encontra equilibrada e o terapeuta tem um papel coadjuvante nessa relação fazendo que o paciente se encontre com essa resistência a fim de conhece-la e se apropriar dela para melhor compreende-la.

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