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A atuação do psicólogo nas organizações e no trabalho

Por:   •  17/8/2018  •  1.359 Palavras (6 Páginas)  •  370 Visualizações

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A denominada “Segunda Revolução Industrial” caracteriza-se pelo advento do motor a explosão interna, da utilização do petróleo e da eletricidade, que resultaram no desenvolvimento da indústria petroquímica, das maquinas de automação rígida, nos novos meios de transporte, de novas técnicas e meios de comunicação. O modelo taylorista-fordista constitui o paradigma de gestão e produção nesse período histórico.

É interessante assinalar que a psicologia industrial nasceu em berço comum com a administração cientifica, mostrando desde esse momento, como os dois campos científicos estão próximos e construíram trajetórias que, apesar de singular es apresentam muitas sobreposições e nomes que contribuíram para avanço de ambos os domínios .

Ao olhamos para a retrospectiva histórica de constituição do campo de POT, fica evidente que ela se desenvolveu buscando dar respostas a desafios específicos postos pelos contextos sócias, econômicos, políticos e tecnológicos que marcaram o século XX, adentrando o século XXI com desafios ainda mais intensos e preocupantes. É assim que qualquer campo cientifica e profissional se constrói e se transforma ao longo do tempo.

Constituição Histórica da psicologia organizacional e trabalho no Brasil

Até quase o fim do século XIX, a economia brasileira era essencialmente escravocrata. Com o aumento do fluxo migratório e a chegada dos imigrantes europeus, deu-se inicio ao cultivo de café e foram incrementadas as manufaturas e os pequenos negócios, sobretudo nas regiões Sul e sudeste. Um personagem proeminente nesse período foi Visconde de Mauá, cuja diversidade nos setores de atuação e razoável sucesso nos empreendimentos fez atrair capital estrangeiro.

A psicologia aplicada ao trabalho surgiu no cenário brasileiro dessa época, associadas as tentativas de racionalização e à procura de um caráter cientifico e inovador de controle dos processos produtivos, em decorrência das transformações embrionárias na economia brasileira, que, embora ainda fortemente de caráter agrário, já ensaiava seus passos inicias de industrialização, que só se tornaria impulso de meados do século XX.

O movimento identificado no Brasil, reproduz com algum atraso temporal o movimento mais geral no campo do cenário internacional. Sampaio (1998) e Freitas (2002) identificam três principais fases do desenvolvimento da área no Brasil.

- Psicologia Industrial: A partir dos anos de 1930 Psicotécnica Seleção e colocação de pessoal.

- Psicologia Organizacional: Ênfase na produtividade das empresas, ampliando o foco de atuação trabalho com grupos.

- Psicologia do trabalho: Maior ampliação do foco ,com ênfase nas questões de saúde preocupação para além das organizações

No primeiro período, Léon Walther trouxe a psicotécnica para o pais, que foi acolhida como instrumental para a viabilização das propostas tayloritas. Posteriormente, Henri Pieron desencadeou os estudos dos testes psicológicos também em curso sobre a psicotécnica foram ministrados na Escola Normal de São Paulo. As primeiras aplicações de testes ocorreram em 1924.

As aplicações de testes psicológicos, ou mais propriamente, do exame psicotécnico com a finalidade de selecionar empregados com a finalidade de selecionar empregados, expandiram-se rapidamente, em especial nas empresas ferroviárias.

A difusão das atividades de inserção dos psicólogos nos contextos de trabalho no país reproduziu a busca de racionalização que se generalizou na sociedade, sobretudo pela crença na aplicação de testes psicológicos, com claro e restrito objetivo econômico de aumentar e produtividade das empresas. Quando a profissão foi reconhecida legalmente, na década de 1960,o campo da psicologia aplicada ao trabalho já estava consolidado.

O segundo período, psicologia organizacional, nasce com a intensificação do processo de industrialização no País, iniciado sobretudo a partir da Era Varga. Acompanhou a consolidação das leis trabalhistas (CLT),que foi fruto da longa luta de classes operaria, na transição entre o século XIX e século XX, por melhores condições laborais para regulamentar direitos e benefícios dos trabalhadores.

Ocorre uma expansão das organizações produtivas brasileiras após a segunda Guerra, com a instalação e de multinacionais e com a presença do estado nas indústrias siderúrgica e petrolífera. Entretanto, a mão de obra continuava, em grande parte, desqualificada. As preocupações com a formação profissional só começaram a ganhar força a partir desse momento, atraindo também profissionais vinculados à psicologia.

As linhas gerais de atuação seguiram a tendência internacional de ampliação do foco dos postos de trabalho, para considerar as organizações, suas estruturas, sua dinâmica cultural e politica como elementos importantes nos resultados gerados.

a preocupação com as organizações (Produtividade, qualidade, competitividade), com a gestão ( modelos de gestão de pessoas de pessoas, politicas de pessoal)

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