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A Manografia de psicanalise

Por:   •  23/5/2018  •  13.742 Palavras (55 Páginas)  •  338 Visualizações

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5.1 – Avaliação da Neurose infantil segundo Anna Freud.........................................31

5.2 – A criança e seu lugar equivocado na família......................................................33

5.2.1 – Prazer no desprazer e a necessidade da intervenção paterna..........................35

5.2.2 – O sintoma da criança como revelador da estrutura familiar...........................37

5.3 – A importância da participação dos pais no processo terapêutico da criança.....38

6 – Ludoterapia: o jogo e o brincar no processo terapêutico da criança.....................40

6.1 Histórico da Ludoterapia ......................................................................................43

6.2 A importância da ludoterapia no tratamento de crianças vítimas

da violência ................................................................................................................44

6.3 A criança e o brincar segundo vera barros de oliveira ......................................................................... 33

6.3.1 O brincar do bebê com o próprio corpo............................................................. 34

6.3.2 A brincadeira simbólica ................................................................................ 34

6.3.2.1 A agressividade manifesta no brincar ............................................................ 35

6.3.3 O jogo de regras................................................................................................. 37

6.4 O jogo e o brincar segundo Melanie Klein ......................................................... 37

6.5 O jogo e o brincar segundo Winnicott ................................................................. 38

6.5.1 O Jogo dos Rabiscos de Winnicott.................................................................... 39

6.6 Decifrando a criança por meio dos desenhos infantis ......................................... 40

7- Decifrando a criança por meio dos sonhos infantis................................ 44

8 Diferenças do tratamento analítico (adulto / criança)

segundo ana Freud ......................................................................................................46

Conclusão............................................................................................................ 48

Referências....................................................................................................... 49

INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo dar alguns subsídios para se pensar sobre a criança sob a ótica da Psicanálise. Parte de uma breve compreensão histórica, fazendo uma revisão das teorias psicanalíticas sobre a criança e o brincar, além de sintetizar os principais manejos técnicos sugeridos por autores de grande relevância no campo da psicanálise.

1 – PANORAMA HISTÓRICO DA PSICANÁLISE INFANTIL.

A Psicanálise infantil evolui através de inúmeras fases, tendo sido enriquecido pelas contribuições de um sem número de homens e mulheres dedicados.

Freud proporcionou modificações às noções já existentes acerca da criança e da infância e, em 1933, retornou a discussão sobre a extensão do campo teórico e clínico da psicanálise para a prática analítica com as crianças.

A primeira análise realizada com uma criança foi a do Pequeno Hans (Sigmund Freud, em 1909) e teve grande importância por demonstrar que os métodos psicanalíticos podiam ser aplicados também às crianças. Naquela ocasião, Freud já mencionava que a criança é psicologicamente diferente do adulto, não possuindo ainda um Superego estruturado.Para ele, as resistências internas que combatemos no adulto ficam substituídas na criança por dificuldades externas.Mas, o interesse pela psicoterapia infantil só iria surgir, efetivamente, com os pós-freudianos.

2 – O APARELHO PSÍQUICO.

Freud denominou de aparelho psíquico, a atividade psíquica. E, segundo ele,este aparelho é formado por três sistemas principais, às vezes tão interligados, que se torna difícil determinar qual deles está desempenhando o papel predominante na conduta.

[pic 1]

2.1 – O ID

O id é o sistema original da personalidade. Compreende todos os componentes psicológicos presentes no nascimento, incluindo os instintos. É a partir do id que os outros dois sistemas (ego e superego) se desenvolvem. O id é o reservatório de toda a energia psíquica e fornece o poder para a operação dos outros dois sistemas; deriva suas energias a partir dos processos físicos. Ele opera de acordo o princípio do prazer, procurando a gratificação imediata das necessidades instintivas e redução da tensão física, indiferente à situação da realidade. Seu modo característico de funcionamento é através do processo primário do pensamento, isto é, procura a resposta direta e imediata a um estímulo instintivo, sem distinguir entre a realidade e a fantasia.

2.1.1 Característica do Id

1 – É o responsável pelo processo primário. Diante da manifestação do desejo, forma, no plano do imaginário, objeto que permitirá sua satisfação.

Um exemplo ilustrativo é o sonho, onde os desejos vão tentando uma satisfação alucinatória ao nível das imagens geradas. Já vimos que um desejo corresponde a uma carência que, ao ser satisfeita, gerará prazer. Os desejos não podem satisfazer-se com objetos apenas alucinatórios. Mas é necessário que uma imagem, ou seja, um objeto alucinatório seja gerado, para que o Ego, responsável pelas relações de realidade, possa satisfazê-lo na prática.

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