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A psicanálise e a adolescência

Por:   •  18/2/2018  •  1.095 Palavras (5 Páginas)  •  418 Visualizações

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leva ao desconhecido campo da vida adulta. Observou a autora que as primeiras ejaculações e a menarca seriam freqüentemente vistas como desconcertantes pelos adolescentes, principalmente pela sensação de não terem mais controle sobre seu próprio corpo. Para WINNICOTT (1975, 1988) haveria importância em uma série de fatores, tais como: desenvolvimento emocional do indivíduo, papel dos pais, a família como um processo natural em função das necessidades da infância, as escolas como extensões da vida familiar, o papel da família em sua relação com as necessidades do adolescente, a imaturidade do adolescente, a consecução gradativa da maturidade neste, a consecução pelo indivíduo de uma identificação com grupamentos sociais e com a sociedade, a estrutura da

sociedade, as abstrações da política, economia, filosofia, cultura, o mundo como superposição de inúmeros padrões individuais. Com relação à idéia da dependência, o indivíduo passaria gradativa e ordenadamente da dependência absoluta original para a independência relativa; a independência não se tornaria nunca absoluta. As pessoas psicologicamente sadias dependeriam para sua saúde e realização pessoal da lealdade a uma determinada área da sociedade. Com relação às fantasias, narrou WINNICOTT que, se na fantasia primitiva haveria a morte, na adolescência apareceria o assassinato. Crescer significaria ocupar o lugar do genitor, na fantasia inconsciente crescer seria mentalmente um ato agressivo. Abusar de drogas pode significar adaptar-se a essas obrigações, ou delas fugir, atenuando a realidade sob o efeito da droga psicoativa. A droga aliviaria a tensão do inconsciente sobre um ego omisso ou ainda mal estruturado para as funções que dele se espera naquela idade. Com relação ainda a esse crescer, o adolescente seria dogmaticamente imaturo e essa imaturidade seria um elemento essencial para a saúde na adolescência; só haveria uma cura para a imaturidade e esta seria a passagem do tempo. A sociedade precisaria ser abalada pelas aspirações daqueles que não são responsáveis. Enquanto o desenvolvimento se encontrasse em progresso as responsabilidades teriam que ser assumidas pelas figuras parentais. GELEERD (1957) chamou a atenção para as diferenças consideráveis na estrutura da personalidade entre adolescentes das diversas fases, mostrando que a fronteira entre essas seria de difícil demarcação. Antes de se fazer qualquer discussão sobre a adolescência dever-se-ia observar em que período estaria esse adolescente considerado. Ainda para MAHLER (1975), a individuação seria um processo em aberto e isso possibilitaria mudanças. Mudanças tais como, por exemplo, o efeito terapêutico da psicanálise. A quarta e última subfase de separação e individuação que os estudos da autora sistematizaram seria diferente das outras três subfases, principalmente por manter em aberto seu final.

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