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A psicanálise como método de investigação do psiquismo. A descoberta e a construção do conceito de inconsciente.

Por:   •  27/12/2017  •  1.416 Palavras (6 Páginas)  •  724 Visualizações

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à proposição de uma realidade psíquica, entendida como uma zona de pulsões, desejos, tendências e medos.

O consciente, por sua vez, é visto como um sistema do aparelho psíquico receptivo às informações interiores e exteriores, destacando a atenção, a percepção e o raciocínio.

A psicanálise causou grande reboliço por mexer com certos padrões morais, como por exemplo, a síndrome de Édipo, ajudando a entender traços importantes da personalidade, fatos que o ser humano pode tentar esconder, mascarar, mas que através do inconsciente são mostradas, o inconsciente é aquilo que nossa mente tenta suprir, e não trazer a tona, por ser algo penoso, constrangedor, doloroso, mas não é apenas ocupado apenas de memórias ruins, podem ser boas também, o inconsciente pode vir a tona através de palavras, gestos, atitudes, que o denunciam, ajudando assim a compreender melhor o ser, a psicanálise atua muito bem na sociedade, pois a maior busca do homem é compreender a si mesmo, e através dela adquirimos um bem para sociedade, vamos pensar num crime por exemplo, o criminoso pode tentar esconder seus traços de psicopatia, mas com intermédio dela conseguimos identificar significados ocultos, usando por exemplo a segunda teoria do aparelho psíquico, que relata sobre o id, ego, e superego, basicamente explicando o id são seus "instintos" desejos irracionais, egoístas, seus impulsos mais fortes, que são regulados pelo ego que os filtra, até chegar ao superego, que é o que permite vir a superfície o que é mais aceitável, moralmente, ou pela sociedade, de acordo com seus valores, ele causa o sentimento de culpa, então, podemos pensar que talvez um criminoso tenha algum desses sistemas afetados, o que o leva a cometer um crime.

A descoberta da sexualidade infantil se deu por meio de investigações procedidas por Freud na prática clínica, percebendo que os desejos e pensamentos reprimidos eram oriundos de conflitos sexuais da vida infantil, período esse que é afetado por marcas profundas na formação da pessoa. Ele identificou a função sexual desde o princípio da vida, definindo fases, a exemplo da oral, identificando a boca como zona de erotização, determinando que o prazer está na excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal na ingestão de alimentos, incorporando o objeto; a anal, quando o ânus é identificado como a zona de erotização, com relação ativa e passiva do objeto e controle de fonte de prazer nova dos esfíncteres uretral e anal; a fálica, quando o pênis torna-se essa zona, quando há interesse narcísico do menino e na menina à descoberta de sua ausência quando há compensação no desejo de ter um filho; a latência, que corresponde à diminuição das atividades sexuais possibilitando um intervalo na evolução da sexualidade, se prolongando até a puberdade; e a genital, quando o outro ou um objeto externo passa a ser o objeto da erotização em lugar do corpo, quando as meninas e meninos adquirem a consciência de suas identidades sexuais. Identifica ele que nessas fases ocorrem vários processos. Assim, o autor precisa que na estruturação da pessoa ocorram marcas oriundas dos conflitos de ordem sexual localizado na vida infantil. Por resultado, a observância do autor levou ao entendimento de que a função social ocorre a partir do nascimento, seu período é complexo e longo até o adulto, e que a libido é a energia dos instintos sexuais.

A segunda teoria do aparelho psíquico remodelou a teoria freudiana, em razão da introdução dos conceitos dos sistemas da personalidade a partir do id, ego e superego. O id é visto como o reservatório de energia psíquica, local regido pelo princípio do prazer e onde se encontram as pulsões de vida e morte. O ego é o equilíbrio entre o id e o superego, regulando por meio de suas funções básicas, quais sejam a memória, a percepção, o pensamento e os sentimentos, as condições da realidade. E o superego originado nas internalizações dos limites, proibições e autoridade, com referências às exigências culturais e sociais.

Os mecanismos de defesa freudianos são identificados como processos que são efetuados pelo ego no inconsciente, ocorrendo independentemente da vontade e distorcendo a realidade, como a formação reativa, o recalque, a projeção, a regressão e a racionalização.

Os métodos e formas psicanalíticas se dão por meio da interpretação da resistência e da transferência da livre associação. O método utilizado é interpretativo visando compreender o sintoma individual ou social e desvendar o real. Tem-se, portanto, como característica da psicanálise a interação dos conteúdos e deciframento do inconsciente nos conteúdos da consciência. A finalidade está no autoconhecimento para que o indivíduo possa lidar com seu sofrimento. Assim, a metodologia freudiana partia da investigação do inconsciente e estabelecia as relações que transitavam na realidade do paciente, estudando as formas de tratamento para os distúrbios psíquicos. Utilizava também a interpretação dos sonhos uma vez que este é a essência de um desejo reprimido da infância.

Referências:

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