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A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DO INDIVÍDUO COM NECESSIDADES ESPECIAIS

Por:   •  11/12/2018  •  2.975 Palavras (12 Páginas)  •  272 Visualizações

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A formação da identidade é como o indivíduo se percebe em comparação aos seus próximos e julga a maneira com é julgado e isso se faz desde a figura materna até a humanidade (pag. 37 e 38).

Para Erikson (1976 apud OLIVEIRA 2012) a definição da identidade é o sentimento de segurança interior sempre em desenvolvimento, engloba um sentido consciente de singularidade e inconsciente para manter uma solidariedade no contexto coletivo, a definição de identidade é experienciada como uma sensação de bem estar (pag. 38).

Na formação da identidade de pessoas com necessidades especiais traz a importância do contexto social, pois é reforçada pelas diferentes culturas, subculturas de uma mesma sociedade e pelos momentos históricos (pag. 38 e 39).

Nesse processo é comum salientar as diferenças individuais surgindo estereótipos e o preconceito sendo incorporado aos poucos na formação da identidade provocando a autodesvalorização e diminuindo o autoconceito (pag. 39).

5 – O PAPEL DA ESCOLA NA SOCIALIZAÇÃO E NA CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA.

Antigamente a educação e os ensinamentos eram passados por meio das gerações, conforme a habilidade que a família tinha, ficando restrito esse conhecimento de acordo com a cultura e a função social de cada família, hoje a educação é formada por diferentes origens, costumes, cultura e realidade socioeconômica. Tentando satisfazer as necessidades de cada geração contribuindo para a reestruturação social (pag. 43).

Portanto considerando esse tipo de conhecimento da época as pessoas com deficiência viveram em exclusão total, portanto nada mais justo que a escola agora vivenciar a inclusão dessas pessoas (pag. 43).

A cidadania é uma prática social e está ligada a valores, sentidos e identidades de cada sociedade, então conforme são organizados de acordo com cada sociedade ocorrem discriminações por determinados modo de vida, pessoas ou cultura etc (pag. 44).

Contudo educar para a cidadania é formar indivíduos conhecedores de seus direitos e deveres e capacitá-lo para a participação consciente na política, além disso, fornecer a capacidade necessária para acompanhar e contribuir para as modificações do mundo produtivo ajudando no crescimento econômico do país (pag. 44).

Quando se fala em educar para a cidadania principalmente para as pessoas com deficiência é fácil instituir democracia e cidadania entre grupos menores e iguais, não considerando a multiculturalidade de nossa sociedade atual, então educar para a cidadania seria considerar que a escola vai educar a pessoa para ser cidadão, pois, sem educação não há cidadania. Já educar na cidadania quer dizer que a pessoa já nasce cidadã e a escola vai favorecer para desempenhar essa função (pag. 44).

No que diz respeito às pessoas com necessidades que já nasceu cidadão, a escola vai assegurar o reconhecimento desse direito, portanto nas ações educativas da escola deve haver respeito às diferenças com as mesmas oportunidades para todos (pag. 45).

A ESCOLA E O EDUCAR, SOCIALIZAR E RECONSTRUIR

Reconstruir traz a ideia de melhorias de posturas, ações e práticas e estar disposto a perceber a realidade e a si mesmo, durante a vida o indivíduo está sempre se revisando e se reconstituindo. Portanto, a multiculturalidade é um conjunto de diferenças locais e sociais de uma mesma comunidade e para a escola o desafio é garantir uma educação com qualidade ao mesmo tempo em que respeita a diversidade cultural envolvida na expressão educação para todos (pag. 45).

Para tanto é preciso discutir a autonomia e as necessidades da pessoa com deficiência. Freire (2003 apud Oliveira) dizia que a autonomia vai se constituindo por meio das experiências e decisões tomadas, essa mudança acontece aos poucos, não em um momento determinado (pag. 45 e 46).

Por isso a escola é o caminho para essa transformação e construção da autonomia restabelecendo a cidadania e estabelecendo as relações em sociedade, proporcionando a constituição da autoestima. Nessa concepção de produção de conhecimento por meio das relações humanas, o professor precisa se questionar quem e para quê pretende formar, qual a percepção da realidade e como vai utilizar o pedagógico no espaço escolar (pag. 46).

Ser cidadão é estar participante das ações e decisões do meio social que vive visando o bem comum a comunidade. Freire (2003, apud OLIVEIRA, 2012) afirma que ensinar não é transmitir, mas criar possibilidades para sua produção. Isto é, os conhecimentos são ferramentas de apoio para a formação do indivíduo (pag. 47).

Portanto a escola e o educador têm grande importância no papel da formação do cidadão e cabe ao indivíduo fazer parte deste contexto, de maneira atuante e participativa mesmo considerando essa transição de fases de exclusão, integração e inclusão que o país se encontra (pag. 47 e 48).

6 – O RESPALDO E AS BASES LEGAIS PARA A INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

Percebe-se que apesar de tanto tempo vivendo na exclusão total, no preconceito e na negligencia de direitos, nos dias atuais começa a ocorrer uma mudança sobre o indivíduo com deficiência, antes eram as instituições filantrópicas que ofereciam um espaço para as pessoas com deficiência (pag. 49).

Sabe-se que ainda é menor a relação de ter uma profissão em se tratando das pessoas que não apresentam nenhum comprometimento, é direito da pessoa com deficiência ter uma atividade de produção. Segundo Pastore (2000, apud OLIVEIRA, 2012) as causas para o impedimento ao acesso ao mercado de trabalho são variados podendo ser considerado por falta de informação ou falta de qualificação (pag. 49).

Porém, várias são as leis que atuam nessa área, garantindo a inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, na Declaração Das Pessoas Portadoras De Deficiência, Art.3º, 1975, consta como sendo essencial o respeito pela dignidade humana, tendo os mesmos direitos que qualquer pessoa possa ter (pag. 50).

No Artigo 8º da Organização Mundial das Nações Unidas – ONU As pesoas com deficiência tem direitos que respaldam suas especificidades levando em consideração o planejamento econômico e social, ficando evidente o direito a uma remuneração com vida profissional e social (pag. 50).

Todo indivíduo nasce cidadão, esse é um direito constitucional, portanto todos têm o direito básico como estar em comunidade, ter saúde, educação, moradia e trabalho. Em 1994

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