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5 lições de psicanálise - Freud

Por:   •  21/4/2018  •  1.165 Palavras (5 Páginas)  •  576 Visualizações

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Nem todos os sonhos são difíceis de ser compreendidos, diz Freud ao explicar os sonhos das crianças. Ele fala que os sonhos das crianças são expressões de desejos e acontecimentos ocorridos antes dos sonhos. Assim, os adultos também expressariam seus desejos e pensamentos antes do sonho, pois depois que acordamos, não conseguimos nos lembrar do sonho inteiro.

Através do inconsciente é possível fazer uma conexão com a histeria, mas ambos devem possuir o mesmo gênese. Portanto quem sonha reconhece muito mal o sentido do seu sonho, porém um histérico associa os significados com os sintomas.

Os pesadelos podem ser interpretados como a manifestação da ansiedade para realizar o desejo reprimido. Durante a terceira lição foi levantado outro tópico, que são aqueles lapsos de memória, enganos pequenos que são despercebidos, mas na verdade são manifestações do inconsciente: os atos falhos!. Eles testemunham a repressão e a substituição até em pessoas sãs.

Freud vê como uma motivação o ato de poder aprofundar seus estudos em novos pacientes.

Quarta lição

Freud afirma que os homens não são francos para falar da sua sexualidade, e quebra o paradigma de que crianças não têm instinto sexual, provando o contrário. Só os fatos da infância explicam a sensibilidade aos traumatismos, e só com o descobrimento desses fatos e lembranças, é que adquirimos o afastamento desses sintomas.

Essa concepção, é a mesma utilizada nos sonhos, sendo que foram os desejos reprimidos da infância que emprestaram a formação dos sistemas a força contra traumatismos futuros. O autoerotismo infantil se dá pelas brincadeiras com suas áreas sensoriais, como exemplo a sucção e a vontade de chupar o dedo.

A perversão é vista como uma fixação criada desde a infância e que acompanha o individuo quando adulto. Quando se fala do ‘Complexo de Édipo’, se ressalta a criança vendo seus pais como objeto de seus desejos eróticos. A criança reage desejando o lugar do pais se for menino, e da mãe se for menina. Os sentimentos destas relações na família não são somente positivos, de ternura, mas também negativos de hostilidade.

Quinta lição

Freud aproveita sua última lição para falar de assuntos já mencionados nas outras lições, focando principalmente a transferência. Para Freud, esse fenômeno não é criado pela psicanálise, e sim por um processo natural que ocorre nas relações humanas.

É explicado também o medo de tratar a psicanálise como uma terapia concreta, pois os pacientes sentem-se incomodados e preferem não tocar nas feridas, deixando seus problemas psicológicos de lado. Afinal, nada como um bom remédio não o ajude a esquecer.

Outro problema enfrentado pela psicanálise é a sociedade e o progresso. Os indivíduos passam a negar seus instintos, encontrando mais forças para repressão. Para finalizar sua exposição, Freud conta uma história que defende todos os pontos de vida até agora.

A história era sobre um cavalo com que a força e o trabalho, vistos pela sociedade, era satisfatório. Porém ele consumia muita aveia, e era cara, então resolveram tirar pouco a pouco até acostumá-lo a abstinência total. Durante um tempo, o cavalo já estava comendo menos do que antes, chegando a um grãozinho por dia, até que no outro dia ficaria sem alimento algum. No dia seguinte amanheceu morto o animal, e os cidadãos não sabiam como isso poderia ter acontecido, até crerem que o cavalo morreu de fome e que sem essa certa razão de aveia não podiam esperar trabalho algum.

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