UMA METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA
Por: Carolina234 • 24/4/2018 • 2.523 Palavras (11 Páginas) • 542 Visualizações
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- Analítico: compara, mostra variáveis, associações
2. QUANTO AO TEMPO
- Prospectivo : acompanha o paciente
- Retrospectivo: dados de um banco, prontuários
3. QUANTO AO TIPO DE EXPERIMENTO
- In Vitro: princípios a serem estudados, difícil aplicação direta (aplicabilidade clínica), exclusivamente laboratorial
- In Situ: Parte no laboratório e parte em voluntários (boa referencia metodológica - prof Jaime Curi unicamp)
- In Vivo
- Modelo Experimental Animal
4. QUANTO ALOCAÇÃO
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PIRÂMIDE DE EVIDÊNCIAS (topo à base)
Revisão SIstematica > Ensaio Clínico Randomizado > Coorte > Caso-controle > Transversal > Relato de Casos > Opinião especialistas
REVISÃO SISTEMÁTICA
- Focada na pergunta específica
- Fontes abrangentes e critérios de busca explícitos
- Seleção baseada em critérios explícitos
- Qualidade da fonte com avaliação crítica rigorosa
- Resumo quantitativo
- Inferências baseadas em todas as evidências disponíveis
- Todas as evidências são classificadas
- Metanálise: estatística da Revisão Sistemática
- Níveis de evidência dentro da R. Sistemática: A) Com Metanálise e com ensaios clínicos B) Coorte e Casos Controle c) In Vitro, série de casos
- Formular pergunta - definir estratégia de busca - fazer busca na base de dados - identificar artigos através de títulos e abstracts - resgate de artigos - selecionar artigos primários de acordo com os critérios de inclusão e exclusão - extrair dados - avaliação da qualidade - síntese - redigir resultados e publicar
Escalas de avaliação de qualidade
Jadad - Ensaio clínico
Consort - ensaio clínico
Startd - acurácia
Moose e Strobe: Metanálise observacionais transversais
Quorum: Metanálise
Amstar: Revisão Sistemática
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Qual a qualidade dos estudos incluídos?
Qual a magnitude dos efeitos observados?
Qual o nível de homogeneidade?
Clara relação dose-resposta?
Evidências apoiam inferências?
Foram excluídas outras explicações plausíveis (viés ou co-intervenção)?
ESTUDO CLÍNICO RANDOMIZADO
- Investigador interfere no estudo
- Randomizado: pesquisador não interfere no grupo que o paciente será inserido
- Tentam descobrir melhores formas de prevenir, diagnosticar ou tratar doenças
PRINCÍPIOS BÁSICOS
ALOCAÇÃO
- Quem gerou a sequência?
- Quem garantiu o sigilo?
- Quem aplicou?
ALEATORIEDADE
- Distribuir igualmente as características ou variáveis que podem influenciar no desfecho
- Existem programas que realizam esta randomização que deve ser aplicada por um pesquisador externo, não o pesquisador "tratador".
RANDOMIZAÇÃO
- Simples (cara-coroa, tabelas, programas de computador)
- Estratificada (o n não é obrigatoriamente igual nos grupos, quando as características dos diferentes grupos são muito importantes para o desfecho)
Entrada consecutiva não é randomização!!!
CEGAMENTO
- Não-cego
- Cego (participantes ou pesquisadores não sabem a que grupo pertencem)
- Duplo-cego (nem pesquisadores, nem participantes sabem grupo de tratamento)
- Triplo-cego (nem pesquisadores, nem participantes, nem avaliadores sabem grupo de tratamento).
- Nem sempre é possível cegar (fumantes, manchamento por clorexidina, material restaurador, técnica pulpar
CALIBRAÇÃO
- Evitar a variabilidade dos examinador de um estudo Gold-standart
- Kappa ou coeficiente de correlação intra-classe (ideal, acima de 0,8)
- Calibração intra e/ou inter-examinador
CONTROLE DOS VIÉSES
- Erros introduzidos em qualquer fase do estudo e que ocorrem de maneira repetida (sistemática) - devem ser instituídas medidas para evitar que ocorram, caso contrário podem afetar os resultados.
USO DE GRUPOS DE COMPARAÇÃO
- Controle positivo: Melhor evidência que existe na literatura
- Placebo: Sem medicação, mas o paciente acredita estar tomando
- Controle negativo: não tem medicação
REPRESENTATIVIDADE
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