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Influencia do hc na cimentacao dos pinos de fibra de vidro

Por:   •  19/12/2018  •  3.620 Palavras (15 Páginas)  •  328 Visualizações

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MATERIAIS E MÉTODOS

Seleção e preparo das amostras

Foram utilizados quarenta incisivos inferiores bovinos selecionados de acordo com a padronização do diâmetro apical inicial do canal radicular, equivalente a um instrumento endodôntico tipo K n.40 (Dentsply/Maillefer Instruments S.A., Ballaigues, Suíça).

Depois de limpos, os dentes tiveram as suas coroas seccionadas na junção amelocementária com auxílio de disco de carburundum em baixa rotação. O comprimento real do remanescente radicular foi padronizado em 17 mm, sendo que o comprimento de trabalho (CT) ficou 1 mm aquém dessa medida (CT = 16 mm).

Divisão dos grupos experimentais

As amostras foram divididas aleatoriamente em quatro grupos experimentais (Quadro 1), usando-se a técnica de amostra casual simples por meio do programa Excel (Microsoft Excel, Microsoft, USA).

Quadro 1 - Quadro demonstrativo dos grupos experimentais.

Grupo

n

Uso da medicação intracanal

Cimento endodôntico obturador utilizado

G1

10

Sim

AH Plus®

G2

10

Não

AH Plus®

G3

10

Sim

Endofill®

G4

10

Não

Endofill®

Preparo endodôntico das amostras

Todas as amostras foram preparadas manualmente com instrumentos endodônticos de aço inoxidável tipo K de primeira e segunda série (Dentsply/Maillefer Instruments S.A., Ballaigues, Suíça).

O preparo químico mecânico foi realizado a partir do instrumento tipo K n. 30, seguindo até o n. 60 (todos calibrados no CT). Após, o recuo progressivo programado foi realizado com mais dois instrumentos (n. 70 e 80), com recuo de 1 e 2 mm do CT, respectivamente. Durante a etapa de escalonamento do preparo, tomou-se o cuidado de se recapitular o CT com instrumento n. 60.

A cada troca de instrumentos, os canais foram irrigados com auxilio de seringa plástica (BD Solumed, São Paulo, São Paulo, Brasil) e agulhas NaviTip 25 mm 30ga (Ultradent, Indaiatuba, São Paulo, Brasil), com hipoclorito de Sódio a 2,5% (Iodontec Indústria e Comércio de Produtos Odontológicos Ltda., Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil), em uma quantidade padrão de 2 mL.

Após a realização do preparo, foi feito o toalete final com EDTA a 17% (Biodinamica, Ibiporã, Paraná, Brasil) por três minutos sob agitação do instrumento n. 60. Em seguida, os canais foram secos com pontas de papel absorvente estéril n. 60 (Dentsply/Maillefer Instruments S.A., Ballaigues, Suíça).

Protocolo de medicação intracanal

Nas amostras dos grupos G1 e G3 foi realizado o protocolo de medicação intracanal descrito abaixo, previamente a etapa de obturação endodôntica.

Como medicação intracanal foi utilizado o hidróxido de cálcio PA (SS White, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil) associado ao soro fisiológico (Cremer S.A., Blumenau, Santa Catarina, Brasil). As duas substâncias foram manipuladas, sob uma placa de vidro com auxílio de uma espátula de cimento n. 24, até a obtenção de uma pasta homogênea e consistente. A pasta foi levada ao interior do canal radicular com auxílio de uma broca lentulo n. 45 (KG Sorensen Indústria e Comércio Ltda., Barueri, São Paulo, Brasil), calibrada 2 mm aquém do CT (14 mm).

Após a colocação da medicação intracanal, as amostras foram restauradas provisoriamente com 2 mm de Cavitec (Caitech, Rio do Sul, Santa Catarina, Brasil) e permaneceram armazenadas num frasco contento água destilada, em estufa a 37°C durante 7 dias.

Nas amostras dos grupos G2 e G4 não foi colocada medicação intracanal. Os canais foram imediatamente obturados após a finalização do preparo químico mecânico.

Protocolo da obturação endodôntica

Previamente a obturação endodôntica, nas amostras dos grupos G1 e G3, as restaurações provisórias foram removidas com auxílio de uma ponta diamantada 1012 (KG Sorensen Indústria e Comércio Ltda., Barueri, São Paulo, Brasil) e a medicação intracanal foi removida com a associação de uso do instrumento n. 60 e irrigação de hipoclorito de Sódio a 2,5%. Após a remoção da medicação foi realizado novamente o procedimento de toalete final com EDTA a 17%, seguido da secagem dos canais com cones de papel absorvente previamente a obturação.

O protocolo de obturação endodôntica executado em todas as amostras seguiu o preconizado pela Técnica Híbrida de Tagger. Como cimento obturador, foram utilizados o material à base de óxido de zinco e eugenol - Endofill® (Dentsply/Maillefer Instruments S.A., Ballaigues, Suíça) ou à base de resina epóxica – AH Plus® (Dentsply/Maillefer Instruments S.A., Ballaigues, Suíça), de acordo com cada grupo experimental. Os cimentos foram proporcionados e espatulados conforme recomendações do fabricante e então, o cone principal de guta-percha n. 60 (Dentsply/Maillefer Instruments S.A., Ballaigues, Suíça) foi envolto no cimento e introduzido no CT. Após a inserção do quinto cone acessório FM (Dentsply/Maillefer Instruments S.A., Ballaigues, Suíça) com auxilio do uso do espaçador bidigital B (Dentsply/Maillefer Instruments S.A., Ballaigues, Suíça), durante a condensação lateral, os cones de guta-percha foram plastificados por meio de um compactador de McSpadden® n. 60 (Dentsply/Maillefer Instruments S.A., Ballaigues, Suíça) calibrado a 4 mm aquém do CT, a fim de obturar os terços médio e cervical do canal. O compactador, acionado em sentido horário na peça de baixa rotação, foi introduzido e retirado do canal em movimento. Após a plastificação da guta-percha e remoção do McSpadden® acionado do canal, foi realizada a condensação vertical da guta-percha com

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