DIRETRIZES DA POLÍTICA NACIONAL DE SAÚDE BUCAL

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Buscando assegurar a utilização da capacidade instalada da rede de serviços, Sugere-se o desenvolvimento de políticas de abastecimento de instrumentos e material de consumo e de conservação, manutenção e reposição dos equipamentos odontológicos, de modo a garantir condições adequadas de trabalho. O processo de trabalho deve ser discutido entre as coordenações de saúde bucal, buscando garantir a dignidade no trabalho para profissionais e usuários, a qualidade dos serviços prestados e observando as normas de biossegurança.

AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA

À atenção básica compete assumir a responsabilidade pela detecção das necessidades, providenciar os encaminhamentos requeridos em cada caso e acompanhar a evolução da reabilitação, bem como monitorar e manter a reabilitação no período pós-tratamento. Considerando a complexidade dos problemas que demandam à rede de atenção básica e a necessidade de buscar-se continuamente formas de ampliar a oferta e qualidade dos serviços prestados, recomenda-se a organização e desenvolvimento de ações de prevenção e controle do câncer bucal, realizando rotineiramente exames preventivos para detecção precoce do câncer bucal, assim garantindo a continuidade da atenção, em todos os níveis de complexidade, mediante negociação com representantes das três esferas de governo.

Assim como a implantação e aumento da resolutividade do pronto atendimento, que através de poucas mudanças já se tornaria muito eficaz como, organizar o pronto atendimento de acordo com a realidade do local, avaliar situações de risco a saúde bucal realizados na consulta com urgência e por mais que já seja orientado, reforçar o aviso para que o usuário volte ao serviço e de continuidade ao tratamento.

Considerar a possibilidade de inserir na atenção básica procedimentos mais complexos. A entrada de novos procedimentos nas clinicas publicas contribuem para aumentar o vínculo, ampliar a credibilidade e o reconhecimento do valor da existência do serviço público odontológico em cada local, aumentando-lhe o impacto e a cobertura.

Com o objetivo de ampliar o acesso existe algumas especificações para cada grupo de idade, para crianças e adolescentes de 6 à 18 anos a atenção deve ser dada de acordo com a situação epidemiológica, identificando e encaminhando os grupos de maior risco para atenção curativa individual. Para gestantes que são responsáveis pelos padrões de comportamentos apreendidos durante a primeira infância, ações educativo-preventivas com gestantes melhoram sua saúde e tonam-se fundamentais para ensinar bons hábitos desde o inicio da vida da criança. Os adultos, em especial os trabalhadores tem dificuldades ao acesso as unidades de saúde durante o horário de funcionamento. Situações como essa levam a um agravamento do problema existente, transformando-os em casos de urgência e ocasionando eventuais faltas ao trabalho, além das frequentes perdas dentárias. Uma sugestão adequada seria ampliar o horário de atendimento possibilitando que todos possam ser atendidos. A saúde bucal do grupo de idosos representa um fator decisivo para uma boa qualidade de vida. Para garantir o acesso, a unidade pode organizar grupos específicos de idosos evitando filas e burocracias para o acesso.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes da política nacional de saúde bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/diretrizes_da_politica_nacional_de_saude_bucal.pdf

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