Relatório de acidez em óleo
Por: SonSolimar • 16/1/2018 • 954 Palavras (4 Páginas) • 409 Visualizações
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Primeiramente foi feita a pesagem do Ernlenmeyer e depois a tara, acrescentou-se de 3g de amostra de óleo no mesmo e anotado o valor resultante da balança analítica por três vezes (triplicata). Após a pesagem de 3g de amostra, foi acrescentado no erlenmeyer de 250 ml, por meio de uma pipeta volumétrica, tomou-se uma alíquota de 10 ml de solução éter-álcool mais 3 gotas da solução de fenolftaleína 1% em álcool. E foi adicionado, na bureta, a solução de NaOH (base) com normalidade igual a 0,1 N. Depois, foi acrescentado o NaOH no erlenmeyer, por meio de gotejamento pela bureta sendo agitado até a amostra ficar “rosada”. Para poder determinar a quantidade de ácido da amostra que reage com a base (NaOH), teve que anotar o valor de NaOH gasto. Esse procedimento também foi feito em triplicata (três vezes). Os resultados obtidos foram demonstrados em porcentagem de ácido cítrico.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante a titulação do óleo obteve-se os volumes gastos (ver Tabela 1) para que fosse possível a visualização do ponto de viragem.
Amostra
Volume (NaOH)
Média
1
1,4
1,2
2
1,3
3
1,1
Tabela 1: Relação dos dados obtidos pela titulação
No ponto de viragem foram gastos em média 1,2 mL de NaOH para que ocorresse a variação na coloração da amostra de incolor para rósea. Analisando-se os volumes gastos na titulação, que são mostrados na tabela acima, percebe-se que o ponto de viragem estava dentro da média entre os valores.
A determinação da acidez de cada amostra foi realizada em triplicata, de acordo com ANVISA - Ministério da Saúde, BRASIL. O Óleo de soja analisado apresentou o valor de 0,03% de acidez total titulável, um percentual considerado dentro do estabelecido pela legislação que seria de no máximo, 0,5% para óleo semi-refinado. Em um estudo realizado por Osawa (2006), foram encontrados valores que variam entre 0,028 a 0,096%. Em outro estudo, realizado por Costa (2012), foi obtido o valor de 0,28% de acidez total, portanto, verifica-se que todos esses valores encontram-se dentro dos parâmetros especificados.
5 CONCLUSÃO
Na análise realizada no óleo de soja semi-refinado encontrou-se o valor de 0,03% de acidez total titulável, que tende a aumentar de acordo com o aumento da deterioração do óleo, o valor apresenta-se dentro do estabelecido pela Resolução RDC n°482, de 23 de setembro de 1999- da Anvisa, assim como em estudos realizados por outros autores, logo pode-se assim concluir que o óleo utilizado não havia sido submetido à cocção, apresentando-se em estado novo, provavelmente não havia sido submetido à alta temperatura ou armazenamento inadequado, fatores que provocam alterações nas características do produto. Portanto, a análise constatou a qualidade do óleo, de acordo com o valor de acidez total titulável.
REFERÊNCIAS
COSTA, D.D. Determinação Do Índice De Acidez. 2012. Disponível em: . Acesso em: 25/02/2016.
OSAWA, C.C.; GONÇALVES, L.G.; RAGAZZI, S.; Titulação potenciométrica aplicada na determinação de ácidos graxos livres de óleos e gorduras comestíveis. Química Nova. vol.29; nº3. 2006.
NUNES, S. P. Produção e consumo de óleos vegetais no Brasil. 2007. Disponível em: . Acesso em: 26/02/2016.
Resolução RDC nº 482, de 23 de setembro de 1999 – ANVISA. Disponível em: . Acesso em: 26/02/2016.
SANTOS A.G., et al. Alterações Ocorridas No Óleo De Cozinha Durante O Processo De Fritura. Disponível em: . Acesso em: 25/02/2016.
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