Projeto Integrador
Por: Sara • 28/11/2017 • 2.143 Palavras (9 Páginas) • 610 Visualizações
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A partir do período neolítico, o homem começa a habitar em moradias fixas, podendo desenvolver a agricultura e também os instrumentos e armas, quando passa a utilizar o cobre, o ferro, o bronze e da início a Idade dos Metais. (GOMES, 2006).
Não podemos deixar de mencionar o que aponta Laver(2008), quando afirma que neste período o clima tinha baixíssimas temperaturas, junto as geleiras que cobriam grande parte do continente. Logo a roupa tinha como objetivo principal cobrir o corpo para se proteger do frio. Temos também como referencia, os sumérios, umas das primeiras civilizações a citar a moda esteticamente, o seu principal motivo a se cobrir também era de se proteger do frio, como citou Laver(2008). Ao escolhermos a pré-história e sumérios como períodos para a elaboração deste projeto, temos que observar o que era usado como vestimentas, adereços, etc.
Como mostra os autores, não existiam roupas, eram indumentárias para a proteção, utilizando couro dos animais por eles caçados, realizando a “costura” através dos tendões retirados dos animais e fibras de vegetais, tendo como “agulhas” os ossos e espinhos podendo assim prender os couros. Os sumérios tinham com vestimentas o couro de animais com tufos de Lã penteada, que se apresentava como franja. Como nesses períodos relatados acima, atualmente temos objetivos ao vestir; que são, conforto, status, proteção, etc.(LAVER,2008).
Verificamos também que, a Ergonomia é bastante relevante para as atividades das empresas, a qual está regulamentada pela norma regulamentadora NR17, onde esta norma possui características psicofisiológicas do indivíduo de forma que possa permitir maior confortabilidade, segurança, e desempenho eficiente (SABRÁ, 2009). Assim entendemos que a Ergonomia favorece à segurança, satisfação e saúde.
No desenho observamos que, anteriormente a roupa era desenhada conforme a silueta do corpo humano, cuja forma de ampulheta sempre foi bastante retratada nos desenhos (UDALE e SORGE, 2006).
A anatomia do corpo é retratada pelo desenhador e ilustrador de moda que tenta colocar em seus desenhos os movimentos do corpo, alguns colocando os mínimos detalhes, outros optando de forma ousada e expressiva (JONES, 2005). Para dedenhar, o design de moda necessita estabelecer qual será a função do tecido, que incluirá a cor, a estampa, o padrão, entre outros elementos. O desenho demanda tinta, lápis, computador e que superfície será trabalhado; só depois de desenhado o tecido o design pode expressar sua ideia em um produto do vestuário.(UDALE, 2009)
Com a modelagem, verificamos que, segundo Sabrá (2009), manter-se competitivo é um desafio para as empresas em geral, principalmente para as confecções de vestuários. Tal fato ocorre, pois a roupa representa uma forma de comunicação dos seres humanos, tornando reflexo de status e de suas aspirações sociais. A modelagem também é considerada um fator de competitividade entre os produtos, como é o caso dos produtos de moda; o consumidor ira optar pelo que melhor lhe atender, não só pelo estilo, pela cor, pela função, mas também o que melhor vesti-lo, ou seja, o que tiver melhor modelagem.
Segundo Araújo (1996), consiste na “arte de confecção de moldes a partir de um modelo preestabelecido”. Cabe ao modelista, por sua imaginação e capacidade de observação, ser capaz de adaptar, transformar e criar moldes, dentro daquilo que é mis importante: a base. A modelagem tem como objetivo, adaptar a coleção a produção, através do desenvolvimento dos moldes, numa base de dados de molde básico.
Na tecnologia têxtil, segundo Pezzolo (2007), podemos conviver com tudo que nos cerca, de modo que nossa curiosidade seja despertada para podermos descobrir coisas incríveis que não tínhamos percebido, e imediatamente criarmos um mundo fantástico em nossa mente, e os tecidos fazem parte deste mundo, pois cada textura, cada estampa, a cada toque, temos sensações diferenciadas. Se pararmos um pouco e observar, os tecidos estão em todas as partes, e a evolução vem acompanhando os também, cada vez mais a tecnologia invade de forma encantadora os tecidos, e cada vez mais os tecidos vem ganhando funções fabulosas, são chamados de tecidos inteligentes, que se encaixam adequadamente a cada necessidade. A diversidade de tecidos vem atendendo um categoria que vem aumentando, que é a dos”portadores de deficiência”, tecidos que dão conforto e segurança a esse público.
METODOLOGIA
A metodologia desenvolvida neste estudo foi a de observação e revisão bibliográfica, cujo levantamento nos mostrou as dificuldades advindas da necessidade em relação ao vestuário, indicando o caminho a ser seguido para a eficácia do nosso projeto, que é o desenvolvimento de uma roupa de festa, roupa que deverá atender a todos os percalços evidenciados pelos portadores da necessidade especial aqui descrita.
Dentro dos parâmetros estabelecidos, escolhemos os seguintes elementos a serem incorporados ao look final: pele de animal, franjas, utilizando uma tabela de cores, definidas pelo grupo através da observação das peles dos animais de época, tais como: preto, branco e cor da terra em vários tons.
A necessidade especial, Mal de Parkinson, por nós estudados, através de aulas, internet, e principalmente, filmes de Órgãos Especializados, nos mostraram alguns itens que merecem a observação e estudo para o atendimento dos problemas vivenciados pelos portadores da referida necessidade em seu vestuário; que são: evitar o uso do zíper, para o indivíduo portador do Parkinson, pois, o ideal é que esta roupa seja folgada, dispensando a necessidade do zíper para que ao vestir não se tenha a ajuda de outra pessoa, e que, com a sudorese, ocorrendo, não fique evidente na roupa vestida.
Outro aspecto é a fluidez, ou seja, a leveza e o conforto deve está contido em todo o vestuário, com especialidade no vestuário destinado a necessidades especiais, podendo ser ampla ou não. Na secagem rápida: utiliza-se um tecido com fibras de absorção e evaporação rápida para evitar o constrangimento, psicológico, que é natural de toda pessoa portadora de Parkinson, que é o fato de pessoas ao seu redor perceberem a sua, “deficiência”, necessidade especial.
O plissado foi escolhido, pensando na mobilidade dos usuários desta referida roupa, haja visto que, para a necessidade especial por nós escolhida nos remete a mulheres idosas, e com o plissado teríamos uma roupa larga sem aparentar tal largura.
A peça modelada por meio de moulage permitindo que pudéssemos observar o caimento do tecido antes mesmo de finalizar
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